Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2011/04/11

Um Deus em busca do ser humano

“Desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer a Jesus Cristo” São Jerônimo.

Logo no início da Bíblia nos deparamos com a pergunta de Deus-Pai: “Adão onde estás”? (Gn 3,9) e na última página da Bíblia encontramos a oração na qual Cristo diz: “Eis que venho em breve” (Ap 22,7).
Entre estes dois extremos se desenvolve um longo caminho de uma humanidade que toma, progressivamente, consciência do amor de Deus. Neste itinerário podemos identificar 03 etapas principais.

1) A primeira é dominada pela pergunta de Deus. Tal pergunta envolve todo o Antigo Testamento, sublinhando a incansável busca do ser humano por parte de Deus. Deus convoca pessoas (Abraão, Isaac, Jacó); adota um povo inteiro, esse povo se revela incapaz de ser-lhe fiel; Deus então envia profetas para que denunciem com palavras e com a vida as incoerências do povo e o ajudem a reencontrar os horizontes que Deus reserva a todos os seus filhos.

2) Na segunda etapa, a pergunta “onde estás”? de Deus encontra sua expressão mais radical na vida de Jesus de Nazaré. Nele é o próprio Deus que se faz ser humano, padecendo nossas limitações. E o faz na condição de servo, Jesus se despoja de tudo e é elevado desnudo sobre uma cruz [1]. No Golgota, contemplamos um Deus totalmente desarmado abraçando toda a humanidade, estendendo a ela a dynamis (poder, milagre) da ressurreição.

3) A terceira etapa é, enfim, vivida pela humanidade renovada. Humanidade que vive e comunica o amor de Deus. Paulo, Pedro, Tiago, João com os seus escritos visam exprimir o eco de uma boa nova que enfrenta todos os obstáculos para alcançar todos os povos da terra.

A história da salvação perpassa páginas luminosas, mas também obscuras; personagens exemplares aparecem ao lado de outros nem tanto. Enfim, apresenta vicissitudes humanas nas quais ganha vida a paixão e a ternura de um Deus que é incansável na tarefa de buscar o ser humano.

Um álbum de família

A Bíblia pode ser comparada a um álbum de família [2] com recordações alegres, mas também tristes. Folheando a Bíblia se verifica diversos traços do rosto de Deus [3]:

O Deus artesão: inicialmente o ser humano bíblico pensa Deus de acordo com categorias antropomórficas (partindo sempre da experiência humana) [4]. A própria paz, o bem estar, a vitória sobre os inimigos são interpretados como prêmio a fidelidade à aliança, enquanto as derrotas, pelo contrário, são lidas como conseqüência da infidelidade e da desordem moral.

O pai que forma os seus filhos: é o anúncio dos profetas que iluminam a compreensão do rosto de Deus: ele é o amante apaixonado, o esposo ferido, a mãe que nutre, o pai que educa, o pastor que conduz, o vinhateiro paciente. A estas imagens se acrescem outras tiradas do mundo animal: a águia que protege o povo sobre suas asas, o leão em busca de presa...Lidas e meditadas à luz da experiência histórica vivida pelo povo, tais revelam um Deus que caminha com seu povo, com o rosto coberto de pó e sandálias gastas.

O pão repartido: A boa notícia de Jesus Cristo cai sobre este terreno predisposto, conduzindo uma revelação já iniciada, nessas imagens de Deus acima mencionadas, ao cumprimento. No Jardim do Golgota, lugar da morte e ressurreição de Jesus, Deus revela em plenitude o seu rosto.
“Sem o A. T., o N. T. seria um livro indecifrável, uma planta privada das suas raízes, destinada a secar-se” PCB 2001.


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José Abel de Sousa casino

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2011/04/11

Um Deus em busca do ser humano

“Desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer a Jesus Cristo” São Jerônimo.

Logo no início da Bíblia nos deparamos com a pergunta de Deus-Pai: “Adão onde estás”? (Gn 3,9) e na última página da Bíblia encontramos a oração na qual Cristo diz: “Eis que venho em breve” (Ap 22,7).
Entre estes dois extremos se desenvolve um longo caminho de uma humanidade que toma, progressivamente, consciência do amor de Deus. Neste itinerário podemos identificar 03 etapas principais.

1) A primeira é dominada pela pergunta de Deus. Tal pergunta envolve todo o Antigo Testamento, sublinhando a incansável busca do ser humano por parte de Deus. Deus convoca pessoas (Abraão, Isaac, Jacó); adota um povo inteiro, esse povo se revela incapaz de ser-lhe fiel; Deus então envia profetas para que denunciem com palavras e com a vida as incoerências do povo e o ajudem a reencontrar os horizontes que Deus reserva a todos os seus filhos.

2) Na segunda etapa, a pergunta “onde estás”? de Deus encontra sua expressão mais radical na vida de Jesus de Nazaré. Nele é o próprio Deus que se faz ser humano, padecendo nossas limitações. E o faz na condição de servo, Jesus se despoja de tudo e é elevado desnudo sobre uma cruz [1]. No Golgota, contemplamos um Deus totalmente desarmado abraçando toda a humanidade, estendendo a ela a dynamis (poder, milagre) da ressurreição.

3) A terceira etapa é, enfim, vivida pela humanidade renovada. Humanidade que vive e comunica o amor de Deus. Paulo, Pedro, Tiago, João com os seus escritos visam exprimir o eco de uma boa nova que enfrenta todos os obstáculos para alcançar todos os povos da terra.

A história da salvação perpassa páginas luminosas, mas também obscuras; personagens exemplares aparecem ao lado de outros nem tanto. Enfim, apresenta vicissitudes humanas nas quais ganha vida a paixão e a ternura de um Deus que é incansável na tarefa de buscar o ser humano.

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A Bíblia pode ser comparada a um álbum de família [2] com recordações alegres, mas também tristes. Folheando a Bíblia se verifica diversos traços do rosto de Deus [3]:

O Deus artesão: inicialmente o ser humano bíblico pensa Deus de acordo com categorias antropomórficas (partindo sempre da experiência humana) [4]. A própria paz, o bem estar, a vitória sobre os inimigos são interpretados como prêmio a fidelidade à aliança, enquanto as derrotas, pelo contrário, são lidas como conseqüência da infidelidade e da desordem moral.

O pai que forma os seus filhos: é o anúncio dos profetas que iluminam a compreensão do rosto de Deus: ele é o amante apaixonado, o esposo ferido, a mãe que nutre, o pai que educa, o pastor que conduz, o vinhateiro paciente. A estas imagens se acrescem outras tiradas do mundo animal: a águia que protege o povo sobre suas asas, o leão em busca de presa...Lidas e meditadas à luz da experiência histórica vivida pelo povo, tais revelam um Deus que caminha com seu povo, com o rosto coberto de pó e sandálias gastas.

O pão repartido: A boa notícia de Jesus Cristo cai sobre este terreno predisposto, conduzindo uma revelação já iniciada, nessas imagens de Deus acima mencionadas, ao cumprimento. No Jardim do Golgota, lugar da morte e ressurreição de Jesus, Deus revela em plenitude o seu rosto.
“Sem o A. T., o N. T. seria um livro indecifrável, uma planta privada das suas raízes, destinada a secar-se” PCB 2001.


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