Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2007/01/18

Jesus Cristo realmente existiu

Capitulo 1




Jesus Cristo realmente existiu


Falar de Jesus Cristo é falar da essência do cristianismo. O cristianismo implica princípios filosóficos, mas não é filosofia; contém princípios éticos, mas não é uma ética; possui princípios sociais, mas não é um movimento social. O cristianismo é Cristo conhecido, acreditado, amado, seguido e transmitido.

A história, cristã e pagã, dá testemunho de que Jesus Cristo existiu de verdade. Faz parte da coerência humana aceitar fatos históricos; seguir a doutrina e a mensagem de Jesus já requer, por uma parte, fé e, por outra, vontade e aceitação.


1. Jesus Cristo não é um mito. Existiu realmente.
Existem documentos históricos sobre Jesus de Nazaré.

Escritores pagãos: No princípio do século II se mencionam os chamados cristãos, aqueles que professam a fé em Cristo, considerado Deus. É o caso da carta que o historiador Plínio o Jovem, pró-consul da Bitínia, escreveu no ano 112 ao imperador Trajano: Os cristãos se reúnem num dia determinado, antes do amanhecer, e entoam hinos a Cristo como a um deus. Tácito, em seus Anais, fala no ano 115 do grande incêndio de Roma em 64, atribuído a Nero e por ele aos cristãos, aos quais culpou de tudo. Eis o texto: Para cessar essa voz, apresentou como réus e infligiu castigos àqueles que, desprezados por suas abominações, eram conhecidos pelo povo como cristãos. Este nome vinha de Cristo, o qual, sob o reino de Tibério, fora condenado à morte pelo procurador Pôncio Pilatos. Tal condenação suprimiu no início esta perniciosa superstição; logo em seguida, porém, ela surgiu de novo no solo da Judéia, onde tivera origem, assim como em Roma, onde conflui tudo quanto há de abominável e de indecoroso e onde ela encontra seguidores (15,4,4). Suetônio, historiador do ano 120, se refere ao imperador Cláudio, que expulsou de Roma os judeus por promoverem incessantes desordens por instigação de um tal Cresto.

Escritores judeus: Flávio Josefo, historiador judeu, em suas Antiguidades Judaicas escritas nos anos 93 e 94, refere que o sumo sacerdote Anás acusou de transgredir a lei o irmão de Jesus (chamado Cristo), de nome Santiago, e também alguns outros, apedrejando-os. (Antiquitates XX,9,1). Em outra passagem, mais explícita: Naquele mesmo tempo apareceu Jesus, homem sábio, se é lícito chamá-lo homem, pois fez coisas maravilhosas, foi mestre dos homens que aspiram pela verdade, atraindo para si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo. E mesmo que Pilatos o tenha feito crucificar por causa das acusações de pessoas importantes do nosso povo, nem por isso deixaram de amá-lo aqueles que o haviam amado antes; pois Ele lhes apareceu ressuscitado ao terceiro dia, depois que os divinos profetas tinham predito dele estes fatos e muitos outros prodígios sobre a sua pessoa. Até hoje permanece a estirpe dos cristãos que tomaram dele o nome (Antiquitates, XV111,3,3)

Testemunhos cristãos: Um conjunto de 27 documentos está compilado no Novo Testamento: quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, 14 cartas de São Paulo, as 7 cartas chamadas católicas (de São Tiago, a primeira e a segunda de São Pedro, as três de São João e a de Judas Tadeu) e, finalmente, o Apocalipse. O Novo Testamento não é um livro de história. É um conjunto de livros que contêm o anúncio da mensagem da fé. Há nele muitos dados históricos, mais que nos livros não cristãos; o mais importante, porém, é a fé e a conversão. Não podemos, portanto, olhar para estes livros com os olhos do historiador e sim com o coração de quem crê. Também existem outros livros cristãos que falam de Jesus, mas eles não são reconhecidos pela Igreja como autênticos e revelados. Neles, mais do que a fé e a história, se reflete a euforia, a admiração humana dos milagres, as reflexões particulares. Tais livros são chamados de apócrifos.

Os Evangelhos: São a fonte mais importante da história de Cristo. Foram escritos à luz da Páscoa. Os redatores se serviram, numa primeira compilação, de documentos escritos anteriormente e de investigações pessoais, ao mesmo tempo em que davam aos seus escritos uma intencionalidade teológica. Um desses documentos anteriores é a chamada Quelle (fonte em alemão) que compilava discursos e logia (frases curtas memorizadas) de Cristo, existentes já nos anos 40, que foram utilizados por Lucas e Mateus. Outra fonte escrita é a conhecida pelo nome de tríplice tradição, que compila os fatos da vida de Cristo que os três sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) utilizaram. Dispomos de critérios válidos que nos permitem escutar, se não com as mesmas palavras de Jesus (obsessão do século passado) ao menos a mensagem autêntica de Jesus e visualizar fatos ocorridos realmente e que são de Jesus de Nazaré.


2. Como era a Palestina nos tempos de Jesus

Situação política: A Palestina estava dominada por Roma. A cultura dominante do país era a judaica, mas também o grego era falado. Era um país, portanto, com várias culturas: a hebraica, a grega e a romana. Roma respeitava bastante as instituições e peculiaridades dos povos que dominava. Havia um representante romano para governar com uma pequena guarda. A vida de Jesus se desenrola no tempo dos imperadores Augusto e Tibério. Herodes, o Grande, é o rei de toda a Palestina na época do nascimento de Jesus. Herodes morre e deixa o território para os filhos: Herodes Antipas herda a Galiléia e Arquelau a Judéia. No tempo de Jesus havia também judeus rebeldes que lutavam pela independência da Palestina. Entre eles estavam Judas Galileu e os zelotes.

Situação social: A Palestina se compunha de dois grupos sociais: os judeus habitantes da própria Palestina e os pagãos romanos. Havia bastantes judeus na diáspora, ou seja, vivendo fora da Palestina. Dentro do grupo judeu havia duas linhas do ponto de vista religioso:

Os fariseus eram um grupo religioso de maioria leiga, embora dele fizessem parte alguns sacerdotes. Obedeciam estritamente à Lei de Moisés. Respeitavam as tradições (sábado, ritos purificadores, orações, esmola, dízimo, etc), estudavam a Lei de Moisés, eram influentes e respeitados. Esperavam a futura vinda de um Messias libertador político, acreditavam na ressurreição final, desejavam a independência da Palestina. Não eram amigos dos romanos ainda que vivessem com eles.

Os saduceus eram um grupo religioso ao qual pertenciam as famílias sacerdotais mais importantes. Queriam também a independência, mas viviam sem grandes problemas sob a dominação romana. Rejeitavam as tradições orais judaicas e não acreditavam na ressurreição. Eram ricos.

Outras classes sociais: a grande multidão, gente simples, religiosa. Os sacerdotes, que cuidavam do templo e ofereciam sacrifícios. Os levitas ajudavam os sacerdotes. Os guardas do templo punham ordem dentro do recinto do templo. Os escribas, mestres e advogados. Os anciãos, cujas decisões eram determinantes. Os essênios ou monges de Qunram, uma espécie de ordem religiosa. Os discípulos de João Batista. Os publicanos, unidos aos romanos, cobravam impostos, eram ricos e odiados; considerados pecadores, não cumpriam a lei nem as purificações. Os herodianos desejavam que a família de Herodes tomasse o poder na Palestina. Os zelotas eram rebeldes e fanáticos contra a dominação romana; nacionalistas: patriotas, crentes e violentos, queriam uma nação livre e governada em nome de Deus.
3. Quais eram as instituições religiosas

Assim se resumia a fé israelita: fé em um só Deus, revelada aos Patriarcas, contida nas Escrituras; fé na eleição do povo de Israel.

Estas são as instituições religiosas no tempo de Jesus:

Sinédrio: para assuntos religiosos. Senado composto de 65 membros e presidido pelo sumo sacerdote. Formado por sacerdotes anciãos e escribas, com poder para julgar e castigar quem cometesse faltas em matéria religiosa. Para condenar à morte precisava da permissão do representante romano.

Sinagoga: lugar de reunião dos judeus para rezar, ler e escutar a Escritura, sempre aos sábados.

Templo: o centro da vida religiosa nacional. Construído e mantido com a contribuição dos fiéis. Nele eram oferecidos os sacrifícios.

Festas religiosas: O Sábado começava já na sexta-feira à tarde e durante ele todo trabalho era proibido terminantemente. A Páscoa é a festa principal, que comemora a libertação do povo eleito escravizado no Egito. Pentecostes: festa da Aliança realizada no Sinai entre Deus e Israel. Tabernáculos: ação de graças pelas colheitas e frutos. Dia da Reconciliação: perdão dos pecados de todo o povo. Dedicação do templo: aniversário da dedicação do templo feita por Judas Macabeu.

Que relação tinha Jesus com estas instituições sociais, políticas e religiosas? Podemos dizer o seguinte: Jesus era judeu de nascimento. Pertencia à classe média baixa, devido ao seu ofício de carpinteiro. Morava na província da Galiléia. Não era de família sacerdotal. Sua religiosidade era mais coincidente com a dos fariseus, mas sem que isto implicasse no cumprimento da lei e de todas as tradições. Não se manifesta por nenhuma opção política a favor ou contra Roma. Fala e se relaciona com homens de todas as classes sociais: sacerdotes, fariseus, saduceus, pobres, publicanos, prostitutas, doentes, pescadores, soldados romanos... Não era escravo, nem mendigo, nem diarista.

CONCLUSÃO: A existência de Cristo pertence à doutrina da fé, assim como também pertence à fé o fato de Cristo ter morrido por nós e ressuscitado ao terceiro dia. A fé em Cristo, portanto, não é uma crença num ser atemporal de que tivemos notícia por uma experiência mística, e menos ainda a crença num mito ou num símbolo. A nossa fé em Cristo é fé em uma Pessoa o Filho eterno do Pai que, num momento preciso da história, se encarnou na Virgem Maria por obra do Espírito Santo e se fez homem... (Concílio I de Constantinopla, a. 381, Symbolum; DS150). É, pois, fé num homem concreto. Mais: a existência de Jesus é também um fato provado pela ciência histórica, sobretudo mediante a análise do Novo Testamento, cujo valor histórico está fora de dúvida. Cabe também mencionar alguns testemunhos antigos não cristãos sobre a existência de Jesus, como já vimos neste capítulo. No capítulo seguinte aprofundaremos mais este ponto.

Fonte: vocacao.com

O que é a vocação?

Marcelo Campos. pergunta:O que é a vocação sacerdotal?
A vocação ao sacerdócio é:

- Um mistério de amor entre Deus que, por amor, chama ao homem que, também por amor, lhe responde livremente.
- Um chamado para ser a ponte entre Deus e os homens.
- Um chamado a continuar no mundo e salvá-lo, mas não ser mais do mundo.
- A decisão de um jovem que quer dedicar a vida para ajudar aos irmãos a salvarem suas almas e a tornar este mundo mais conforme com o que Deus pensou.


A vocação ao sacerdócio não é:

- Um sentimento: costuma-se dizer ´eu sinto a vocação´. Na verdade a vocação não se sente. É, antes, uma certeza interior que nasce da graça de Deus que me toca a alma e que me pede uma resposta livre. Caso Deus chame, a certeza irá crescendo na medida em que a sua resposta for mais generosa.
- Um destino irrevogável, iniludível: Muitos acreditam que quem tem a vocação vai porque vai. Não! A vocação é um mistério de amor e o amor é livre. Se eu não respondo com generosidade, o chamado de Deus fica frustrado.
- Um refúgio para quem tem medo da vida.
- Uma carreira como qualquer outra. Não! É uma história de amor.
- Uma segurança matemática. Na verdade, na vocação sacerdotal você tem que aceitar o risco do amor, mas lembre-se: é um risco nas mãos de Deus.

JUM

Para Jóvenes
"No es verdad que la juventud piense sólo en el consumo y en el placer. No es verdad que sea materialista y egoísta. Es verdad lo contrario: los jóvenes quieren cosas grandes. Quieren que se detenga la injusticia. Quieren que se superen las desigualdades y que todos participen en los bienes de la tierra. Quieren que los oprimidos obtengan la libertad. Quieren cosas grandes. Quieren cosas buenas." (S.S. Benedicto XVI, Discurso a los peregrinos alemanes 25-4-2005)

En esta sección, especialmente indicada para los jóvenes y personas con inquietud vocacional, te daremos la más completa información de acerca de nuestros grupos juveniles, Jóvenes Unidos Mariano-Misioneros. A través de testimonios y la doctrina de los santos te ayudaremos a conocer los verdaderos síntomas de la vocación.Si deseas contactar con nuestro grupo juvenil o tienes alguna inquietud vocacional, escríbenos a: jum@lumendei.org




Grupos Juveniles
"Entonces, diría que es importante que los jóvenes descubran la belleza de la fe, que es hermoso tener una orientación, que es hermoso tener un Dios amigo que nos sabe decir realmente las cosas esenciales de la vida." (S.S. Benedicto XVI, Discurso...


Vocaciones
"Por eso los jóvenes, están de nuevo totalmente abiertos a Cristo. Cristo no nos ha prometido una vida cómoda. Quien busca la comodidad, con Él se ha equivocado de camino. Él nos muestra la senda que lleva hacia las cosas grandes, hacia el bien, hacia...

http://www.lumendei.org

Fundadores
En este apartado te presentamos una breve síntesis biográfica del fundador de Lumen Dei, el Rvdo. P. Rodrigo Molina y de la cofundadora y primera Presidenta de la rama femenina, la Hna. Josefina Serrano. Esperamos que estas vidas ejemplares contribuyan a aumentar tu fervor y tu compromiso cristiano.




P. Rodrigo Molina, L.D.
Fundador y Presidente General de la Sociedad Familiar Eclesial Unión Lumen Dei El Padre Molina nació en Pravia (Asturias) el 23 de octubre de 1920. Entró en la Compañía de Jesús el 13 de septiembre de 1939. El 13 de julio de 1956...


Hna. Josefina Serrano, L.D.
Cofundadora y Primera Presidente General Adjunto del Sector Femenino de la Unión Lumen Dei Nació en Caracenilla (Cuenca, España) el 27 de mayo de 1948. A los 20 años conoció al P. Rodrigo Molina, quien acababa de incoar, en el Cuzco,...

2007/01/17

Músicas de Autoria de Ronaldo Alves



Cântico de Louvor


Ronaldo Alves


Ouvir a Palavra de Deus



Desperta em nosso interior

O chamado que Jesus nos fez

No ceio materno, dádiva de Deus, nosso Senhor.


Cantar a alegria da vida

Entoar um hino de louvor

Saldemos ao dom da vida

Vida que Deus nos presenteou (2x)


Os homens cantam na terra

Os Anjos cantam nos céus

Louvores e glórias a vida

Contemplada e abençoada por Deus


Saldemos ao Deus que nos ama

Que nos enche do seu puro amor

Louvemos Ao Criador de tudo

Ele é Deus, Nosso Mestre e Senhor.


Um hino será exaltado

Toda a terra canta também

As trombetas já ressoaram

Gloria a Deus no Céu e na terra também.

rkronaldo@gmail.com

rkronaldo@hotmail.com

Quem Canta Louva 2 vezes.



Adoremos

Ronaldo Alves


Vinde todos adoremos

Ao Senhor, que nos conduz.

Alegremos os nossos corações

Ele esta aqui, adoremos ao Senhor.


Adorai, ao Senhor.

Exultai, Seu Santo nome.

Ele esta aqui, no meio de nós.

Adorai, adorai, ao Senhor. (2x)


Vinde ó povo, cantando e contemplando a Deus.

Porque Ele esta aqui

Vamos fortes cantar, um louvor ao Senhor.

O Céu esta aqui.


Vinde, Santos dos Céus, cantar ao Senhor,

Vinde, Anjos dos Céus, entoar um louvor.

Vinde, homens da terra, trazer seu amor.

Adoremos, adoremos, ao Senhor.


Eu sei, que Ele esta aqui.

Eu, até já posso sentir!

Sua presença é sem igual,

Ele esta aqui, e veio para nos amar.

Ele esta aqui, e veio nos chamar.

Amor em Comunidade




Santissima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo.

Cuidai Senhor do Teu rebanho, pois precisamos de Pastores a Sua Imagem e semelhança.

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Mensagens do Papa







Papa põe a Eucaristia como eixo de seu ministério ao completar 26 anos de pontificado

Zenit

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 13 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- O Ano da Eucaristia, que começa este domingo, converteu-se no eixo da vida e do ministério de João Paulo II. Esta quarta-feira, ao despedir-se dos peregrinos, dedicou uma particular saudação aos jovens, enfermos e recém-casados que se encontravam na praça de São Pedro, sob um céu que ameaçava chuva. «Ao início do Ano Eucarístico, esforçai-vos por seguir Jesus, caminho, verdade e vida. Sede adoradores freqüentes da santíssima Eucaristia», recomendou o Santo Padre a 16.000 peregrinos, a quem saudou de perto pedindo que se detivesse o «papa-móvel». Na carta apostólica que publicou essa sexta-feira, «Mane nobiscum, Domine» («Fica conosco, Senhor»), o Papa reconhecia que este ano não persegue celebrações especiais, mas redescobrir o que significa a Eucaristia. Sentir-se-ia satisfeito, confessa ao final de sua carta, se com este ano se conquistassem dois objetivos: valorizar a celebração eucarística do domingo e intensificar a adoração. O Ano da Eucaristia começará exatamente um dia depois de se completar o vigésimo sexto ano de pontificado de Karol Wojtyla, que foi eleito sucessor de Pedro no dia 16 de outubro de 1978. Acontece por ocasião do encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, que se celebra em Guadalajara (México). Concluirá em outubro de 2005 com o Sínodo de bispos do mundo dedicado à Eucaristia. O Ofício de Celebrações Litúrgicas da Santa Sé revelou esta quarta-feira em um comunicado que a celebração inaugural começará às 17h30 de Roma, no altar da Confissão da Basílica de São Pedro no Vaticano. O Papa presidirá a santa missa e, em seguida, acontecerá a exposição, a adoração e a benção do Sacramento. Milhões de peregrinos acompanharão o acontecimento desde Guadalajara ao vivo, graças a uma conexão televisiva. Na próxima quinta-feira a Santa Sé apresentará o documento da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos que leva por título «Ano da Eucaristia: sugestões e propostas».

O Papa viu na Alemanha uma Igreja «jovem» e «com imaginação»

Segundo afirma no discurso de despedida

COLÔNIA, domingo, 21 de agosto de 2005 (ZENIT.org).- Ao despedir-se da Alemanha, Bento XVI assegurou que os milhares de rapazes e moças que participaram nas Jornadas Mundiais da Juventude mostraram uma Igreja «jovem» e «com imaginação». O Santo Padre se despediu de sua terra natal no aeroporto de Colônia-Bonn e dirigiu sua última saudação de sua primeira viagem apostólica internacional como bispo de Roma após ter recebido a afetuosa saudação do presidente da República Federal Alemã, Horst Kohler. «Os jovens de todos os continentes e culturas, estreitamente unidos com fé em torno a seus Pastores e ao Sucessor de Pedro, fizeram visível uma Igreja jovem, que com imaginação e valentia quer esculpir o rosto de uma humanidade mais justa e solidária», afirmou o Papa. «Agora regressam a seus povos e cidades para testemunhar a luz, a beleza e o vigor do Evangelho, do qual fizeram uma renovada experiência», acrescentou. O Papa agradeceu a todos os que tornaram possíveis estes dias e desejou «que este acontecimento eclesial fique gravado na vida dos católicos de Alemanha e seja incentivo para um renovado impulso espiritual e apostólico em seu seio». O discurso do pontífice foi muito sincero. «Todos somos conscientes do mal produzido por nossa pátria no século XX, e o reconhecemos com vergonha e dor», disse. «Mas nestes dias, graças a Deus, se manifestou abundantemente que existia e existe também outra Alemanha, um país de particulares recursos humanos, culturais e espirituais». O pontífice regressou à Roma em um avião A321 da companhia de bandeira alemã Lufthansa. Em torno das 21:15 da noite devia aterrissar no aeroporto de Ciampino (Roma). Dali se dirigiu diretamente à residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde continuará os próximos dias de verão.


Que Nosso Papa Bento XI, Interceda ao Cristo Redentor pelas Vocações do Nosso Brasil.

Fonte: vocacao.com

Pe. Mahia




Um Sacerdote escolhido por Deus e protegido por Nossa Senhora

2007/01/16

Um Vocacionado







Chamado a Vocação Sacerdotal

Fotos





A Alegria do Sim

São Francisco, a alegria do sim



Haviam diversas pequenas igrejas abandonadas ou semi-abandonadas na região da Úmbria, onde Francisco vivia. Justamente ali ele gostava de ir para ficar horas em oração. Certo dia, ao cair da tarde, Francisco encontrava-se rezando na igrejinha abandonada e quase em ruínas dedicada a São Damião. Rezava, suplicante e devoto, diante de um grande crucifixo. Nesse momento, sentiu-se extraordinariamente tocado pela graça de Deus. Ouviu, então, uma voz que vinha da imagem do Cristo crucificado: - Francisco, vai e restaura a minha casa. Vês que ela está em ruínas. Admirado, trêmulo, mas feliz da vida, Francisco não perdeu tempo. Arregaçou as mangas e começou, pacientemente, cheio de idealismo, a restaurar, sozinho, aquela igrejinha abandonada. Era o primeiro fervor de um recém-convertido... Como pedreiro, Francisco foi “um desastre”... mas até nisso Deus teve paciência! Aconteceu que Francisco tomou, ao pé da letra, o convite de restaurar a igrejinha de pedra. Só mais tarde ele compreenderia que a Igreja a ser restaurada era a de pessoas: a Igreja Católica Apostólica Romana. Francisco simplesmente começou por si mesmo, iluminado pelo Espírito Santo, a fazer o que sabia. Não fundou uma “sociedade de restauração de igrejas”; não escreveu nenhum texto para sensibilizar a Igreja e o Estado sobre a necessidade de conservação das nossas casas de oração. Ele simplesmente começou com as próprias mãos. É interessante observar que ao aceitar o convite do crucificado, Francisco não foi às praças públicas propagar a necessidade de conversão, de penitência. Ele, porém, começou uma nova vida, um novo modo de viver com Deus e com os irmãos, especialmente com os pobres. Entendeu, desde logo, que pelo testemunho a pregação é mais eloqüente. Talvez alguém lendo este texto sobre o “crucificado que falou com Francisco” esteja pensando em seu coração: “Ah! Se Deus falasse também comigo, quanta coisa boa eu não faria...” O belo é que Deus continua falando ainda hoje às pessoas. São poucos, no entanto, os que querem escutá-lo. O problema é que estamos sempre demasiadamente ocupados com tantas atividades que nem escutamos mais a voz de Deus... talvez porque somos demais Marta, e pouco Maria... .: Trecho do livro: Francisco o irmão sempre alegre, de Frei Jorge Hartmann, OFM

Vocação

Ele é o amigo que os homens procuram.

Pe. Marcial Maciel, L.C.

Você percebeu as guerras que tantos homens travam por não conhecerem a Cristo? Tantos jovens envelhecidos prematuramente pelo vicio, com a alma dilacerada pela falta de sentido na vida, pelo engano, a frustração; as suas vidas perderam o horizonte. Por que eu vivo, e qual é o sentido de tudo isso? Não sabem a resposta? O passo ao suicídio chega a ser algo lógico e infelizmente muitos o dão.
E, no entanto, Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Oh! Se tivesse alguém que lhes mostrasse este caminho, que lhes sugerisse jovialmente que Ele é o amigo que buscam, o amigo que não engana nem defrauda, o amigo paciente, poderoso e bom, que sofre e se alegra com eles e por eles.... Verdadeiramente muitos jovens poderiam ser salvos e encontrariam a verdadeira felicidade.
O Senhor transformou a minha familia
...o Senhor fez em mim maravilhas.

Quando eu me casei, não imaginava o que Deus havia me reservado. O tempo passou e nasceram nossos dois filhos, Rafael e Gabriel. A gestação do Gabriel foi conturbada, pois aos 8 meses, em uma consulta, a médica ao ver o resultado de um exame, me disse que o Gabriel não sobreviveria após o nascimento, por ter muitos problemas congênitos, e que me levaria para fazer uma interveção cirúrgica, naquele mesmo dia, eu eu correria risco de vida.
Eu pedi a Deus, naquele momento de total desespero que nada daquilo que eu estava vivendo fosse verdade, e que a Virgem Maria intercedesse por mim, junto a Deus, em favor de meu filho. Fiz outro exame, e o médico me disse: A criança não tem nada, ela está bem e perfeita. Este foi para mim o dia de maior felicidade, pois a Virgem Maria havia intercedido por mim, e Deus, havia salvado o meu filho.
Deus já estava me mostrando o caminho. Anos se passaram, muitas dificuldades, mas a minha maior era levar o meu marido para a Igreja, pois ele não freqüentava nem as missas dominicais. No ano de 2001 foi um ano de muitas graças, ele aceitou fazer a catequese de um ano para receber os sacramentos (eucaristia e crisma), e foi neste ano que os meninos resolveram ir para o seminário.
No inicio eu não dei importância, mas após vários meses de insistência, vi que era sério, e que eles estavam realmente decididos. Em agosto comecei a procurar vários seminários. E encontrei os legionários de Cristo. O Irineu recebeu os sacramentos, e foi assim que ele entendeu a vocação dos filhos, pois se ele não tivesse aceitado a fé católica. Ele não tivesse entendido que seus dois únicos filhos iriam par ao seminário. Sem dúvida Deus, o foi preparando para aceitar a decisão dos filhos. Os meninos fizeram as convivências, e decidiram realmente ir. Em janeiro entraram para o cursinho de verão e não saíram mais. Para nós, sermos pais de dois filhos seminaristas é uma graça de Deus.
Hoje nós trabalhamos muito pela Igreja e somos incorporados ao Movimento Regnum Christi. O Rafael hoje é noviço está em São Paulo. Recebeu sua batina em março deste ano. E o Gabriel é pré-candidato aqui em Curitiba.
Eles seguem sua vocação, com amor, humildade e perseverança. Todos os dias eu agradeço a Deus, através de minhas orações, pelos filhos que Ele me deu, por Ele os haver escolhido, e colocado em nosso caminho, a Congregação dos Legionários de Cristo, que é sem dúvida uma obra do Espírito Santo. Nunca devemos desistir, devemos rezar sempre, com fé e esperança, pois eu sempre acreditei que um dia meu marido seria um verdadeiro católico, e hoje é uma realidade. A saudade que sentimos de nossos filhos é grande, mas seguindo o exemplo de Maria Santíssima, temos que fazer a vontade do Senhor. E como ela mesma disse: "O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o Seu nome". Eu hoje também posso dizer: "O Senhor transformou a minha família, Santo é o Seu nome".
A formula da felicidade

Pe. Lawrence Merta, L.C.

Nasci numa família católica aos 17 de abril de 1968, em Pozzuoli, Itália, cidade onde São Paulo pisou. No ano seguinte, a minha família se mudou para a Flórida e, depois, para o Texas. Meus pais eram professores de música e não demorou muito para que despertasse em mim um grande interesse musical.

Além da música, meus pais se interessavam muito pela formação espiritual dos cinco filhos. Fui à catequese de preparação para a primeira comunhão, e depois recebi um plus de formação católica em casa: meu pai me explicava pessoalmente tudo o que eu tinha que saber para fazer a primeira comunhão. Ele era a figura mais espiritual da casa e sempre velou pela vida sacramental da família. Com freqüência rezávamos o terço juntos. Encontrei também na minha mãe um grande exemplo de vida cristã. Ela era uma pessoa sensível aos valores humanos e disposta a colaborar com a paróquia em todo o necessário, principalmente nas questões de música litúrgica.Quando era pequeno, meus pais me presentearam com um quadro de São Lourenço (meu pai sempre teve grande devoção por ele, e eu conheci muito bem a sua vida). Um dia, no silêncio do meu quarto, pedi a São Lourenço a força para responder com entusiasmo igual ao dele se Deus me pedisse para me entregar até o martírio.Deus me quer sacerdoteUm sábado de junho, em 1983, minha mãe me convidou para participar de um retiro vocacional na minha paróquia. Eu fui por curiosidade. De repente, Dom John Joseph Fitzpatrick, bispo de Brownsville (Texas), se apresentou e nos celebrou a Missa. Eu me lembro que ele disse na homilia:
"Jovens, eu não sei por que estou me apresentando aqui. Tenho o horário bastante apertado, mas senti que o Espírito Santo estava me empurrando para vir falar com vocês sobre a vocação ao sacerdócio. Talvez eu nunca vá entender o porquê, mas acredito que é pelo menos para algum de vocês.As palavras dele me impressionaram. Meditei sobre elas durante toda a missa e mal pude me concentrar em outra coisa. No sábado seguinte, lá pelas 2 da tarde, enquanto ouvia música em casa, aquela homilia voltou à minha memória. Me lembrei lentamente das palavras do bispo e, ao chegar na última frase acredito que é pelo menos para algum de vocês se juntaram no meu interior duas palavras que pareciam chovidas do céu: POR TI. Me surpreendi. Quase não podia acreditar que Deus acabava de me convidar para o sacerdócio.Momentos de lutaO tempo foi passando e eu tentei sufocar o chamado divino, apesar de percebê-lo muito claramente. Era muito difícil conciliar a proposta de Deus com os meus planos pessoais. Não foi fácil ver que Cristo pede dos seus sacerdotes a entrega total. Eu tinha que escolher entre os planos de ser um grande músico e a vocação ao sacerdócio. A primeira opção significaria para mim, na consciência, preferir o meu capricho à vontade de Deus.Um pouco depois, eu entrei para a academia militar de Fort Monmouth para ser assistente do capelão. Isto ajudou a aprofundar a minha fé e a valorizar a unidade doutrinal do catolicismo.Um dia de 1988, encontrei um guia vocacional na porta da capela. Dei uma olhada no conteúdo e achei um artigo sobre a Legião de Cristo; tinha uma fotografia do grupo de religiosos da América do Norte na frente da catedral de São Patrício, em Nova Iorque. O slogan de espiritualidade cristocêntrica e devoção a Maria me impressionou, mas o que me impressionou mais ainda foi a apresentação dos seminaristas, claramente sacerdotal.Depois de falar com o capelão a quem eu ajudava, organizamos uma visita ao noviciado do Leginários de Cristo em Cheshire, para passar uns dias de convivência com outros jovens e conhecer um pouco a vida e estilo da congregação. Para mim foi um impacto. Cheguei no dia 10 de agosto, festa de São Lourenço. O padre Daniel Long, L.C. ao me dar as boas-vindas, disse: Vejo que você realmente planejou esta visita, pois é sua festa, dia de São Lourenço. Não tinha sido eu, mas Deus quem havia planejado me levar justamente aquele dia para o lugar que Ele pensara para mim desde toda a eternidade.Um mês depois eu já estava decidido a entrar para o noviciado da Legião de Cristo. Foi assim que eu comecei a minha vida na Legião e dei o passo definitivo no caminho de preparação para o sacerdócio. Nessas linhas aparecem os passos do amor divino pela minha alma. Eu vivo com o desejo de seguir correspondendo a este amor; afinal, não será esta por acaso a fórmula da felicidade? Pela minha ordenação sacerdotal, estou obrigado a buscar a minha felicidade na entrega a Deus e aos outros. A minha generosidade, portanto, é a única resposta coerente para realizar a boa obra que Deus começou em mim.O Pe. Lawrence Merta nasceu no dia 17 de abril de 1968 em Pozzuoli, Itália, mas ainda pequeno se mudou para os Estados Unidos. Depois de ajudar durante três anos o capelão militar de Fort Monmouth, NJ, ele entrou na Legião de Cristo no dia 15 de setembro de 1989. Fez humanidades clássicas em Cheshire, Connecticut, e cursou filosofia e teologia no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, de Roma. Hoje ele trabalha apostolicamente com jovens do Regnum Christi em San Luis Potosí, no México.

2007/01/18

Jesus Cristo realmente existiu

Capitulo 1




Jesus Cristo realmente existiu


Falar de Jesus Cristo é falar da essência do cristianismo. O cristianismo implica princípios filosóficos, mas não é filosofia; contém princípios éticos, mas não é uma ética; possui princípios sociais, mas não é um movimento social. O cristianismo é Cristo conhecido, acreditado, amado, seguido e transmitido.

A história, cristã e pagã, dá testemunho de que Jesus Cristo existiu de verdade. Faz parte da coerência humana aceitar fatos históricos; seguir a doutrina e a mensagem de Jesus já requer, por uma parte, fé e, por outra, vontade e aceitação.


1. Jesus Cristo não é um mito. Existiu realmente.
Existem documentos históricos sobre Jesus de Nazaré.

Escritores pagãos: No princípio do século II se mencionam os chamados cristãos, aqueles que professam a fé em Cristo, considerado Deus. É o caso da carta que o historiador Plínio o Jovem, pró-consul da Bitínia, escreveu no ano 112 ao imperador Trajano: Os cristãos se reúnem num dia determinado, antes do amanhecer, e entoam hinos a Cristo como a um deus. Tácito, em seus Anais, fala no ano 115 do grande incêndio de Roma em 64, atribuído a Nero e por ele aos cristãos, aos quais culpou de tudo. Eis o texto: Para cessar essa voz, apresentou como réus e infligiu castigos àqueles que, desprezados por suas abominações, eram conhecidos pelo povo como cristãos. Este nome vinha de Cristo, o qual, sob o reino de Tibério, fora condenado à morte pelo procurador Pôncio Pilatos. Tal condenação suprimiu no início esta perniciosa superstição; logo em seguida, porém, ela surgiu de novo no solo da Judéia, onde tivera origem, assim como em Roma, onde conflui tudo quanto há de abominável e de indecoroso e onde ela encontra seguidores (15,4,4). Suetônio, historiador do ano 120, se refere ao imperador Cláudio, que expulsou de Roma os judeus por promoverem incessantes desordens por instigação de um tal Cresto.

Escritores judeus: Flávio Josefo, historiador judeu, em suas Antiguidades Judaicas escritas nos anos 93 e 94, refere que o sumo sacerdote Anás acusou de transgredir a lei o irmão de Jesus (chamado Cristo), de nome Santiago, e também alguns outros, apedrejando-os. (Antiquitates XX,9,1). Em outra passagem, mais explícita: Naquele mesmo tempo apareceu Jesus, homem sábio, se é lícito chamá-lo homem, pois fez coisas maravilhosas, foi mestre dos homens que aspiram pela verdade, atraindo para si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo. E mesmo que Pilatos o tenha feito crucificar por causa das acusações de pessoas importantes do nosso povo, nem por isso deixaram de amá-lo aqueles que o haviam amado antes; pois Ele lhes apareceu ressuscitado ao terceiro dia, depois que os divinos profetas tinham predito dele estes fatos e muitos outros prodígios sobre a sua pessoa. Até hoje permanece a estirpe dos cristãos que tomaram dele o nome (Antiquitates, XV111,3,3)

Testemunhos cristãos: Um conjunto de 27 documentos está compilado no Novo Testamento: quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, 14 cartas de São Paulo, as 7 cartas chamadas católicas (de São Tiago, a primeira e a segunda de São Pedro, as três de São João e a de Judas Tadeu) e, finalmente, o Apocalipse. O Novo Testamento não é um livro de história. É um conjunto de livros que contêm o anúncio da mensagem da fé. Há nele muitos dados históricos, mais que nos livros não cristãos; o mais importante, porém, é a fé e a conversão. Não podemos, portanto, olhar para estes livros com os olhos do historiador e sim com o coração de quem crê. Também existem outros livros cristãos que falam de Jesus, mas eles não são reconhecidos pela Igreja como autênticos e revelados. Neles, mais do que a fé e a história, se reflete a euforia, a admiração humana dos milagres, as reflexões particulares. Tais livros são chamados de apócrifos.

Os Evangelhos: São a fonte mais importante da história de Cristo. Foram escritos à luz da Páscoa. Os redatores se serviram, numa primeira compilação, de documentos escritos anteriormente e de investigações pessoais, ao mesmo tempo em que davam aos seus escritos uma intencionalidade teológica. Um desses documentos anteriores é a chamada Quelle (fonte em alemão) que compilava discursos e logia (frases curtas memorizadas) de Cristo, existentes já nos anos 40, que foram utilizados por Lucas e Mateus. Outra fonte escrita é a conhecida pelo nome de tríplice tradição, que compila os fatos da vida de Cristo que os três sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) utilizaram. Dispomos de critérios válidos que nos permitem escutar, se não com as mesmas palavras de Jesus (obsessão do século passado) ao menos a mensagem autêntica de Jesus e visualizar fatos ocorridos realmente e que são de Jesus de Nazaré.


2. Como era a Palestina nos tempos de Jesus

Situação política: A Palestina estava dominada por Roma. A cultura dominante do país era a judaica, mas também o grego era falado. Era um país, portanto, com várias culturas: a hebraica, a grega e a romana. Roma respeitava bastante as instituições e peculiaridades dos povos que dominava. Havia um representante romano para governar com uma pequena guarda. A vida de Jesus se desenrola no tempo dos imperadores Augusto e Tibério. Herodes, o Grande, é o rei de toda a Palestina na época do nascimento de Jesus. Herodes morre e deixa o território para os filhos: Herodes Antipas herda a Galiléia e Arquelau a Judéia. No tempo de Jesus havia também judeus rebeldes que lutavam pela independência da Palestina. Entre eles estavam Judas Galileu e os zelotes.

Situação social: A Palestina se compunha de dois grupos sociais: os judeus habitantes da própria Palestina e os pagãos romanos. Havia bastantes judeus na diáspora, ou seja, vivendo fora da Palestina. Dentro do grupo judeu havia duas linhas do ponto de vista religioso:

Os fariseus eram um grupo religioso de maioria leiga, embora dele fizessem parte alguns sacerdotes. Obedeciam estritamente à Lei de Moisés. Respeitavam as tradições (sábado, ritos purificadores, orações, esmola, dízimo, etc), estudavam a Lei de Moisés, eram influentes e respeitados. Esperavam a futura vinda de um Messias libertador político, acreditavam na ressurreição final, desejavam a independência da Palestina. Não eram amigos dos romanos ainda que vivessem com eles.

Os saduceus eram um grupo religioso ao qual pertenciam as famílias sacerdotais mais importantes. Queriam também a independência, mas viviam sem grandes problemas sob a dominação romana. Rejeitavam as tradições orais judaicas e não acreditavam na ressurreição. Eram ricos.

Outras classes sociais: a grande multidão, gente simples, religiosa. Os sacerdotes, que cuidavam do templo e ofereciam sacrifícios. Os levitas ajudavam os sacerdotes. Os guardas do templo punham ordem dentro do recinto do templo. Os escribas, mestres e advogados. Os anciãos, cujas decisões eram determinantes. Os essênios ou monges de Qunram, uma espécie de ordem religiosa. Os discípulos de João Batista. Os publicanos, unidos aos romanos, cobravam impostos, eram ricos e odiados; considerados pecadores, não cumpriam a lei nem as purificações. Os herodianos desejavam que a família de Herodes tomasse o poder na Palestina. Os zelotas eram rebeldes e fanáticos contra a dominação romana; nacionalistas: patriotas, crentes e violentos, queriam uma nação livre e governada em nome de Deus.
3. Quais eram as instituições religiosas

Assim se resumia a fé israelita: fé em um só Deus, revelada aos Patriarcas, contida nas Escrituras; fé na eleição do povo de Israel.

Estas são as instituições religiosas no tempo de Jesus:

Sinédrio: para assuntos religiosos. Senado composto de 65 membros e presidido pelo sumo sacerdote. Formado por sacerdotes anciãos e escribas, com poder para julgar e castigar quem cometesse faltas em matéria religiosa. Para condenar à morte precisava da permissão do representante romano.

Sinagoga: lugar de reunião dos judeus para rezar, ler e escutar a Escritura, sempre aos sábados.

Templo: o centro da vida religiosa nacional. Construído e mantido com a contribuição dos fiéis. Nele eram oferecidos os sacrifícios.

Festas religiosas: O Sábado começava já na sexta-feira à tarde e durante ele todo trabalho era proibido terminantemente. A Páscoa é a festa principal, que comemora a libertação do povo eleito escravizado no Egito. Pentecostes: festa da Aliança realizada no Sinai entre Deus e Israel. Tabernáculos: ação de graças pelas colheitas e frutos. Dia da Reconciliação: perdão dos pecados de todo o povo. Dedicação do templo: aniversário da dedicação do templo feita por Judas Macabeu.

Que relação tinha Jesus com estas instituições sociais, políticas e religiosas? Podemos dizer o seguinte: Jesus era judeu de nascimento. Pertencia à classe média baixa, devido ao seu ofício de carpinteiro. Morava na província da Galiléia. Não era de família sacerdotal. Sua religiosidade era mais coincidente com a dos fariseus, mas sem que isto implicasse no cumprimento da lei e de todas as tradições. Não se manifesta por nenhuma opção política a favor ou contra Roma. Fala e se relaciona com homens de todas as classes sociais: sacerdotes, fariseus, saduceus, pobres, publicanos, prostitutas, doentes, pescadores, soldados romanos... Não era escravo, nem mendigo, nem diarista.

CONCLUSÃO: A existência de Cristo pertence à doutrina da fé, assim como também pertence à fé o fato de Cristo ter morrido por nós e ressuscitado ao terceiro dia. A fé em Cristo, portanto, não é uma crença num ser atemporal de que tivemos notícia por uma experiência mística, e menos ainda a crença num mito ou num símbolo. A nossa fé em Cristo é fé em uma Pessoa o Filho eterno do Pai que, num momento preciso da história, se encarnou na Virgem Maria por obra do Espírito Santo e se fez homem... (Concílio I de Constantinopla, a. 381, Symbolum; DS150). É, pois, fé num homem concreto. Mais: a existência de Jesus é também um fato provado pela ciência histórica, sobretudo mediante a análise do Novo Testamento, cujo valor histórico está fora de dúvida. Cabe também mencionar alguns testemunhos antigos não cristãos sobre a existência de Jesus, como já vimos neste capítulo. No capítulo seguinte aprofundaremos mais este ponto.

Fonte: vocacao.com

O que é a vocação?

Marcelo Campos. pergunta:O que é a vocação sacerdotal?
A vocação ao sacerdócio é:

- Um mistério de amor entre Deus que, por amor, chama ao homem que, também por amor, lhe responde livremente.
- Um chamado para ser a ponte entre Deus e os homens.
- Um chamado a continuar no mundo e salvá-lo, mas não ser mais do mundo.
- A decisão de um jovem que quer dedicar a vida para ajudar aos irmãos a salvarem suas almas e a tornar este mundo mais conforme com o que Deus pensou.


A vocação ao sacerdócio não é:

- Um sentimento: costuma-se dizer ´eu sinto a vocação´. Na verdade a vocação não se sente. É, antes, uma certeza interior que nasce da graça de Deus que me toca a alma e que me pede uma resposta livre. Caso Deus chame, a certeza irá crescendo na medida em que a sua resposta for mais generosa.
- Um destino irrevogável, iniludível: Muitos acreditam que quem tem a vocação vai porque vai. Não! A vocação é um mistério de amor e o amor é livre. Se eu não respondo com generosidade, o chamado de Deus fica frustrado.
- Um refúgio para quem tem medo da vida.
- Uma carreira como qualquer outra. Não! É uma história de amor.
- Uma segurança matemática. Na verdade, na vocação sacerdotal você tem que aceitar o risco do amor, mas lembre-se: é um risco nas mãos de Deus.

JUM

Para Jóvenes
"No es verdad que la juventud piense sólo en el consumo y en el placer. No es verdad que sea materialista y egoísta. Es verdad lo contrario: los jóvenes quieren cosas grandes. Quieren que se detenga la injusticia. Quieren que se superen las desigualdades y que todos participen en los bienes de la tierra. Quieren que los oprimidos obtengan la libertad. Quieren cosas grandes. Quieren cosas buenas." (S.S. Benedicto XVI, Discurso a los peregrinos alemanes 25-4-2005)

En esta sección, especialmente indicada para los jóvenes y personas con inquietud vocacional, te daremos la más completa información de acerca de nuestros grupos juveniles, Jóvenes Unidos Mariano-Misioneros. A través de testimonios y la doctrina de los santos te ayudaremos a conocer los verdaderos síntomas de la vocación.Si deseas contactar con nuestro grupo juvenil o tienes alguna inquietud vocacional, escríbenos a: jum@lumendei.org




Grupos Juveniles
"Entonces, diría que es importante que los jóvenes descubran la belleza de la fe, que es hermoso tener una orientación, que es hermoso tener un Dios amigo que nos sabe decir realmente las cosas esenciales de la vida." (S.S. Benedicto XVI, Discurso...


Vocaciones
"Por eso los jóvenes, están de nuevo totalmente abiertos a Cristo. Cristo no nos ha prometido una vida cómoda. Quien busca la comodidad, con Él se ha equivocado de camino. Él nos muestra la senda que lleva hacia las cosas grandes, hacia el bien, hacia...

http://www.lumendei.org

Fundadores
En este apartado te presentamos una breve síntesis biográfica del fundador de Lumen Dei, el Rvdo. P. Rodrigo Molina y de la cofundadora y primera Presidenta de la rama femenina, la Hna. Josefina Serrano. Esperamos que estas vidas ejemplares contribuyan a aumentar tu fervor y tu compromiso cristiano.




P. Rodrigo Molina, L.D.
Fundador y Presidente General de la Sociedad Familiar Eclesial Unión Lumen Dei El Padre Molina nació en Pravia (Asturias) el 23 de octubre de 1920. Entró en la Compañía de Jesús el 13 de septiembre de 1939. El 13 de julio de 1956...


Hna. Josefina Serrano, L.D.
Cofundadora y Primera Presidente General Adjunto del Sector Femenino de la Unión Lumen Dei Nació en Caracenilla (Cuenca, España) el 27 de mayo de 1948. A los 20 años conoció al P. Rodrigo Molina, quien acababa de incoar, en el Cuzco,...

2007/01/17

Músicas de Autoria de Ronaldo Alves



Cântico de Louvor


Ronaldo Alves


Ouvir a Palavra de Deus



Desperta em nosso interior

O chamado que Jesus nos fez

No ceio materno, dádiva de Deus, nosso Senhor.


Cantar a alegria da vida

Entoar um hino de louvor

Saldemos ao dom da vida

Vida que Deus nos presenteou (2x)


Os homens cantam na terra

Os Anjos cantam nos céus

Louvores e glórias a vida

Contemplada e abençoada por Deus


Saldemos ao Deus que nos ama

Que nos enche do seu puro amor

Louvemos Ao Criador de tudo

Ele é Deus, Nosso Mestre e Senhor.


Um hino será exaltado

Toda a terra canta também

As trombetas já ressoaram

Gloria a Deus no Céu e na terra também.

rkronaldo@gmail.com

rkronaldo@hotmail.com

Quem Canta Louva 2 vezes.



Adoremos

Ronaldo Alves


Vinde todos adoremos

Ao Senhor, que nos conduz.

Alegremos os nossos corações

Ele esta aqui, adoremos ao Senhor.


Adorai, ao Senhor.

Exultai, Seu Santo nome.

Ele esta aqui, no meio de nós.

Adorai, adorai, ao Senhor. (2x)


Vinde ó povo, cantando e contemplando a Deus.

Porque Ele esta aqui

Vamos fortes cantar, um louvor ao Senhor.

O Céu esta aqui.


Vinde, Santos dos Céus, cantar ao Senhor,

Vinde, Anjos dos Céus, entoar um louvor.

Vinde, homens da terra, trazer seu amor.

Adoremos, adoremos, ao Senhor.


Eu sei, que Ele esta aqui.

Eu, até já posso sentir!

Sua presença é sem igual,

Ele esta aqui, e veio para nos amar.

Ele esta aqui, e veio nos chamar.

Amor em Comunidade




Santissima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo.

Cuidai Senhor do Teu rebanho, pois precisamos de Pastores a Sua Imagem e semelhança.

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Mensagens do Papa







Papa põe a Eucaristia como eixo de seu ministério ao completar 26 anos de pontificado

Zenit

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 13 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- O Ano da Eucaristia, que começa este domingo, converteu-se no eixo da vida e do ministério de João Paulo II. Esta quarta-feira, ao despedir-se dos peregrinos, dedicou uma particular saudação aos jovens, enfermos e recém-casados que se encontravam na praça de São Pedro, sob um céu que ameaçava chuva. «Ao início do Ano Eucarístico, esforçai-vos por seguir Jesus, caminho, verdade e vida. Sede adoradores freqüentes da santíssima Eucaristia», recomendou o Santo Padre a 16.000 peregrinos, a quem saudou de perto pedindo que se detivesse o «papa-móvel». Na carta apostólica que publicou essa sexta-feira, «Mane nobiscum, Domine» («Fica conosco, Senhor»), o Papa reconhecia que este ano não persegue celebrações especiais, mas redescobrir o que significa a Eucaristia. Sentir-se-ia satisfeito, confessa ao final de sua carta, se com este ano se conquistassem dois objetivos: valorizar a celebração eucarística do domingo e intensificar a adoração. O Ano da Eucaristia começará exatamente um dia depois de se completar o vigésimo sexto ano de pontificado de Karol Wojtyla, que foi eleito sucessor de Pedro no dia 16 de outubro de 1978. Acontece por ocasião do encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, que se celebra em Guadalajara (México). Concluirá em outubro de 2005 com o Sínodo de bispos do mundo dedicado à Eucaristia. O Ofício de Celebrações Litúrgicas da Santa Sé revelou esta quarta-feira em um comunicado que a celebração inaugural começará às 17h30 de Roma, no altar da Confissão da Basílica de São Pedro no Vaticano. O Papa presidirá a santa missa e, em seguida, acontecerá a exposição, a adoração e a benção do Sacramento. Milhões de peregrinos acompanharão o acontecimento desde Guadalajara ao vivo, graças a uma conexão televisiva. Na próxima quinta-feira a Santa Sé apresentará o documento da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos que leva por título «Ano da Eucaristia: sugestões e propostas».

O Papa viu na Alemanha uma Igreja «jovem» e «com imaginação»

Segundo afirma no discurso de despedida

COLÔNIA, domingo, 21 de agosto de 2005 (ZENIT.org).- Ao despedir-se da Alemanha, Bento XVI assegurou que os milhares de rapazes e moças que participaram nas Jornadas Mundiais da Juventude mostraram uma Igreja «jovem» e «com imaginação». O Santo Padre se despediu de sua terra natal no aeroporto de Colônia-Bonn e dirigiu sua última saudação de sua primeira viagem apostólica internacional como bispo de Roma após ter recebido a afetuosa saudação do presidente da República Federal Alemã, Horst Kohler. «Os jovens de todos os continentes e culturas, estreitamente unidos com fé em torno a seus Pastores e ao Sucessor de Pedro, fizeram visível uma Igreja jovem, que com imaginação e valentia quer esculpir o rosto de uma humanidade mais justa e solidária», afirmou o Papa. «Agora regressam a seus povos e cidades para testemunhar a luz, a beleza e o vigor do Evangelho, do qual fizeram uma renovada experiência», acrescentou. O Papa agradeceu a todos os que tornaram possíveis estes dias e desejou «que este acontecimento eclesial fique gravado na vida dos católicos de Alemanha e seja incentivo para um renovado impulso espiritual e apostólico em seu seio». O discurso do pontífice foi muito sincero. «Todos somos conscientes do mal produzido por nossa pátria no século XX, e o reconhecemos com vergonha e dor», disse. «Mas nestes dias, graças a Deus, se manifestou abundantemente que existia e existe também outra Alemanha, um país de particulares recursos humanos, culturais e espirituais». O pontífice regressou à Roma em um avião A321 da companhia de bandeira alemã Lufthansa. Em torno das 21:15 da noite devia aterrissar no aeroporto de Ciampino (Roma). Dali se dirigiu diretamente à residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde continuará os próximos dias de verão.


Que Nosso Papa Bento XI, Interceda ao Cristo Redentor pelas Vocações do Nosso Brasil.

Fonte: vocacao.com

Pe. Mahia




Um Sacerdote escolhido por Deus e protegido por Nossa Senhora

2007/01/16

Um Vocacionado







Chamado a Vocação Sacerdotal

Fotos





A Alegria do Sim

São Francisco, a alegria do sim



Haviam diversas pequenas igrejas abandonadas ou semi-abandonadas na região da Úmbria, onde Francisco vivia. Justamente ali ele gostava de ir para ficar horas em oração. Certo dia, ao cair da tarde, Francisco encontrava-se rezando na igrejinha abandonada e quase em ruínas dedicada a São Damião. Rezava, suplicante e devoto, diante de um grande crucifixo. Nesse momento, sentiu-se extraordinariamente tocado pela graça de Deus. Ouviu, então, uma voz que vinha da imagem do Cristo crucificado: - Francisco, vai e restaura a minha casa. Vês que ela está em ruínas. Admirado, trêmulo, mas feliz da vida, Francisco não perdeu tempo. Arregaçou as mangas e começou, pacientemente, cheio de idealismo, a restaurar, sozinho, aquela igrejinha abandonada. Era o primeiro fervor de um recém-convertido... Como pedreiro, Francisco foi “um desastre”... mas até nisso Deus teve paciência! Aconteceu que Francisco tomou, ao pé da letra, o convite de restaurar a igrejinha de pedra. Só mais tarde ele compreenderia que a Igreja a ser restaurada era a de pessoas: a Igreja Católica Apostólica Romana. Francisco simplesmente começou por si mesmo, iluminado pelo Espírito Santo, a fazer o que sabia. Não fundou uma “sociedade de restauração de igrejas”; não escreveu nenhum texto para sensibilizar a Igreja e o Estado sobre a necessidade de conservação das nossas casas de oração. Ele simplesmente começou com as próprias mãos. É interessante observar que ao aceitar o convite do crucificado, Francisco não foi às praças públicas propagar a necessidade de conversão, de penitência. Ele, porém, começou uma nova vida, um novo modo de viver com Deus e com os irmãos, especialmente com os pobres. Entendeu, desde logo, que pelo testemunho a pregação é mais eloqüente. Talvez alguém lendo este texto sobre o “crucificado que falou com Francisco” esteja pensando em seu coração: “Ah! Se Deus falasse também comigo, quanta coisa boa eu não faria...” O belo é que Deus continua falando ainda hoje às pessoas. São poucos, no entanto, os que querem escutá-lo. O problema é que estamos sempre demasiadamente ocupados com tantas atividades que nem escutamos mais a voz de Deus... talvez porque somos demais Marta, e pouco Maria... .: Trecho do livro: Francisco o irmão sempre alegre, de Frei Jorge Hartmann, OFM

Vocação

Ele é o amigo que os homens procuram.

Pe. Marcial Maciel, L.C.

Você percebeu as guerras que tantos homens travam por não conhecerem a Cristo? Tantos jovens envelhecidos prematuramente pelo vicio, com a alma dilacerada pela falta de sentido na vida, pelo engano, a frustração; as suas vidas perderam o horizonte. Por que eu vivo, e qual é o sentido de tudo isso? Não sabem a resposta? O passo ao suicídio chega a ser algo lógico e infelizmente muitos o dão.
E, no entanto, Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Oh! Se tivesse alguém que lhes mostrasse este caminho, que lhes sugerisse jovialmente que Ele é o amigo que buscam, o amigo que não engana nem defrauda, o amigo paciente, poderoso e bom, que sofre e se alegra com eles e por eles.... Verdadeiramente muitos jovens poderiam ser salvos e encontrariam a verdadeira felicidade.
O Senhor transformou a minha familia
...o Senhor fez em mim maravilhas.

Quando eu me casei, não imaginava o que Deus havia me reservado. O tempo passou e nasceram nossos dois filhos, Rafael e Gabriel. A gestação do Gabriel foi conturbada, pois aos 8 meses, em uma consulta, a médica ao ver o resultado de um exame, me disse que o Gabriel não sobreviveria após o nascimento, por ter muitos problemas congênitos, e que me levaria para fazer uma interveção cirúrgica, naquele mesmo dia, eu eu correria risco de vida.
Eu pedi a Deus, naquele momento de total desespero que nada daquilo que eu estava vivendo fosse verdade, e que a Virgem Maria intercedesse por mim, junto a Deus, em favor de meu filho. Fiz outro exame, e o médico me disse: A criança não tem nada, ela está bem e perfeita. Este foi para mim o dia de maior felicidade, pois a Virgem Maria havia intercedido por mim, e Deus, havia salvado o meu filho.
Deus já estava me mostrando o caminho. Anos se passaram, muitas dificuldades, mas a minha maior era levar o meu marido para a Igreja, pois ele não freqüentava nem as missas dominicais. No ano de 2001 foi um ano de muitas graças, ele aceitou fazer a catequese de um ano para receber os sacramentos (eucaristia e crisma), e foi neste ano que os meninos resolveram ir para o seminário.
No inicio eu não dei importância, mas após vários meses de insistência, vi que era sério, e que eles estavam realmente decididos. Em agosto comecei a procurar vários seminários. E encontrei os legionários de Cristo. O Irineu recebeu os sacramentos, e foi assim que ele entendeu a vocação dos filhos, pois se ele não tivesse aceitado a fé católica. Ele não tivesse entendido que seus dois únicos filhos iriam par ao seminário. Sem dúvida Deus, o foi preparando para aceitar a decisão dos filhos. Os meninos fizeram as convivências, e decidiram realmente ir. Em janeiro entraram para o cursinho de verão e não saíram mais. Para nós, sermos pais de dois filhos seminaristas é uma graça de Deus.
Hoje nós trabalhamos muito pela Igreja e somos incorporados ao Movimento Regnum Christi. O Rafael hoje é noviço está em São Paulo. Recebeu sua batina em março deste ano. E o Gabriel é pré-candidato aqui em Curitiba.
Eles seguem sua vocação, com amor, humildade e perseverança. Todos os dias eu agradeço a Deus, através de minhas orações, pelos filhos que Ele me deu, por Ele os haver escolhido, e colocado em nosso caminho, a Congregação dos Legionários de Cristo, que é sem dúvida uma obra do Espírito Santo. Nunca devemos desistir, devemos rezar sempre, com fé e esperança, pois eu sempre acreditei que um dia meu marido seria um verdadeiro católico, e hoje é uma realidade. A saudade que sentimos de nossos filhos é grande, mas seguindo o exemplo de Maria Santíssima, temos que fazer a vontade do Senhor. E como ela mesma disse: "O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o Seu nome". Eu hoje também posso dizer: "O Senhor transformou a minha família, Santo é o Seu nome".
A formula da felicidade

Pe. Lawrence Merta, L.C.

Nasci numa família católica aos 17 de abril de 1968, em Pozzuoli, Itália, cidade onde São Paulo pisou. No ano seguinte, a minha família se mudou para a Flórida e, depois, para o Texas. Meus pais eram professores de música e não demorou muito para que despertasse em mim um grande interesse musical.

Além da música, meus pais se interessavam muito pela formação espiritual dos cinco filhos. Fui à catequese de preparação para a primeira comunhão, e depois recebi um plus de formação católica em casa: meu pai me explicava pessoalmente tudo o que eu tinha que saber para fazer a primeira comunhão. Ele era a figura mais espiritual da casa e sempre velou pela vida sacramental da família. Com freqüência rezávamos o terço juntos. Encontrei também na minha mãe um grande exemplo de vida cristã. Ela era uma pessoa sensível aos valores humanos e disposta a colaborar com a paróquia em todo o necessário, principalmente nas questões de música litúrgica.Quando era pequeno, meus pais me presentearam com um quadro de São Lourenço (meu pai sempre teve grande devoção por ele, e eu conheci muito bem a sua vida). Um dia, no silêncio do meu quarto, pedi a São Lourenço a força para responder com entusiasmo igual ao dele se Deus me pedisse para me entregar até o martírio.Deus me quer sacerdoteUm sábado de junho, em 1983, minha mãe me convidou para participar de um retiro vocacional na minha paróquia. Eu fui por curiosidade. De repente, Dom John Joseph Fitzpatrick, bispo de Brownsville (Texas), se apresentou e nos celebrou a Missa. Eu me lembro que ele disse na homilia:
"Jovens, eu não sei por que estou me apresentando aqui. Tenho o horário bastante apertado, mas senti que o Espírito Santo estava me empurrando para vir falar com vocês sobre a vocação ao sacerdócio. Talvez eu nunca vá entender o porquê, mas acredito que é pelo menos para algum de vocês.As palavras dele me impressionaram. Meditei sobre elas durante toda a missa e mal pude me concentrar em outra coisa. No sábado seguinte, lá pelas 2 da tarde, enquanto ouvia música em casa, aquela homilia voltou à minha memória. Me lembrei lentamente das palavras do bispo e, ao chegar na última frase acredito que é pelo menos para algum de vocês se juntaram no meu interior duas palavras que pareciam chovidas do céu: POR TI. Me surpreendi. Quase não podia acreditar que Deus acabava de me convidar para o sacerdócio.Momentos de lutaO tempo foi passando e eu tentei sufocar o chamado divino, apesar de percebê-lo muito claramente. Era muito difícil conciliar a proposta de Deus com os meus planos pessoais. Não foi fácil ver que Cristo pede dos seus sacerdotes a entrega total. Eu tinha que escolher entre os planos de ser um grande músico e a vocação ao sacerdócio. A primeira opção significaria para mim, na consciência, preferir o meu capricho à vontade de Deus.Um pouco depois, eu entrei para a academia militar de Fort Monmouth para ser assistente do capelão. Isto ajudou a aprofundar a minha fé e a valorizar a unidade doutrinal do catolicismo.Um dia de 1988, encontrei um guia vocacional na porta da capela. Dei uma olhada no conteúdo e achei um artigo sobre a Legião de Cristo; tinha uma fotografia do grupo de religiosos da América do Norte na frente da catedral de São Patrício, em Nova Iorque. O slogan de espiritualidade cristocêntrica e devoção a Maria me impressionou, mas o que me impressionou mais ainda foi a apresentação dos seminaristas, claramente sacerdotal.Depois de falar com o capelão a quem eu ajudava, organizamos uma visita ao noviciado do Leginários de Cristo em Cheshire, para passar uns dias de convivência com outros jovens e conhecer um pouco a vida e estilo da congregação. Para mim foi um impacto. Cheguei no dia 10 de agosto, festa de São Lourenço. O padre Daniel Long, L.C. ao me dar as boas-vindas, disse: Vejo que você realmente planejou esta visita, pois é sua festa, dia de São Lourenço. Não tinha sido eu, mas Deus quem havia planejado me levar justamente aquele dia para o lugar que Ele pensara para mim desde toda a eternidade.Um mês depois eu já estava decidido a entrar para o noviciado da Legião de Cristo. Foi assim que eu comecei a minha vida na Legião e dei o passo definitivo no caminho de preparação para o sacerdócio. Nessas linhas aparecem os passos do amor divino pela minha alma. Eu vivo com o desejo de seguir correspondendo a este amor; afinal, não será esta por acaso a fórmula da felicidade? Pela minha ordenação sacerdotal, estou obrigado a buscar a minha felicidade na entrega a Deus e aos outros. A minha generosidade, portanto, é a única resposta coerente para realizar a boa obra que Deus começou em mim.O Pe. Lawrence Merta nasceu no dia 17 de abril de 1968 em Pozzuoli, Itália, mas ainda pequeno se mudou para os Estados Unidos. Depois de ajudar durante três anos o capelão militar de Fort Monmouth, NJ, ele entrou na Legião de Cristo no dia 15 de setembro de 1989. Fez humanidades clássicas em Cheshire, Connecticut, e cursou filosofia e teologia no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum, de Roma. Hoje ele trabalha apostolicamente com jovens do Regnum Christi em San Luis Potosí, no México.