Dom Aldo Pagotto
Arcebispo Metropolitano da Paraíba - PB
A bênção, João de Deus! Seis anos se passaram de sua partida, após 26 anos de serviço incansável à humanidade, na tentativa de reconstrução da civilização cristã. João Paulo II foi um líder espiritual reconhecido mundialmente pelo seu estilo ecumênico, aberto à colaboração para a superação dos males sociais que ameaçam a vida das pessoas e dos povos. Preposto à Igreja que tanto amou, dispôs-se a edificar a civilização do amor, da justiça e da paz entre os povos.
Sua intuição sobre a missão específica da Igreja no mundo moderno foi de serviçal humanitária, não de instituição mantenedora de um poder temporal, reprodutora de esquemas de defesa e engrandecimento de si mesma. Seu ardor missionário codifica nas inúmeras viagens pelas terras próximas e longínquas. Voltava-se ao diálogo entre a razão e a fé, entre as filosofias filhas da pós-modernidade e as novas formas de manifestação de espiritualidade e estilos místicos característicos da pluralidade hodierna.
Foi do agrado do Pai confiar ao dileto pastor os desígnios misteriosos de transformação histórica. Karol Wojtila viveu os transtornos deletérios do nazismo sucedido pelo comunismo. Com seu povo viveu na própria pele as contradições dos regimes totalitários, que se julgaram acima da liberdade inalienável dos seres humanos. Esses regimes de governo fracassaram, após a dizimação de milhares de pessoas, famílias, povos, culturas.
Os horrores da guerra favoreceram a formação do caráter do varão resistente ao ódio e às lutas fratricidas, baseadas em ideologias que servem tão somente para desconstruir e desestabilizar a pessoa e a sociedade.
Ele dedicou toda a sua vida à regeneração do tecido social em base à instituição familiar. Seus ensinos e práticas contemplam as dimensões pertinentes à identidade, vida e missão da Igreja, como se ampliam às bases constitutivas da vida e da sociedade, com forte acento no humanismo cristão.
Seu programa apostólico desenvolveu-se em função da verdade sobre Jesus Cristo, sobre a Igreja e sobre o homem. Seu lema “totus tuus” refere-se ao sentimento de filial pertença a Maria, Mãe de Jesus, sublinhando o que sempre viveu, ou seja, a ternura maternal com a firmeza indomável do apóstolo da fé e da justiça. A trajetória de João de Deus é perscrutada, analisada, comentada por cientistas, historiadores, políticos, antropólogos, sociólogos, espiritualistas.
João de Deus é respeitado e admirado não apenas por católicos, mas por representantes dos povos e dos mais variados segmentos da sociedade. Tido como uma espécie de conselheiro experiente, todos enxergam nele os misteriosos desígnios de Deus. Como um profeta da verdade, incomodou e continuará a desinstalar a muitos de suas certezas particulares.
João Paulo II se comprometeu com a formação de lideranças para enfrentar a mudança de época histórica, em curso. Exercia um fascínio inexplicável sobre pessoas e multidões. Seu segredo? Amar de verdade.
João de Deus inovou com seus braços abertos a crianças e pessoas idosas, afagando-as, beijando o chão das terras em suas inúmeras visitas. Para ele não há estrangeiro. Amou a pátria de todos como a sua (Polônia). Deus o dotou de dons inestimáveis. João de Deus é santo porque obrou o milagre de levar as pessoas a acreditarem na força transformadora do amor do Pai.
Radio Católica On-line
Homens a Luz de Deus.
Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !
2011/04/11
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2011/04/11
João Paulo, santo
Dom Aldo Pagotto
Arcebispo Metropolitano da Paraíba - PB
A bênção, João de Deus! Seis anos se passaram de sua partida, após 26 anos de serviço incansável à humanidade, na tentativa de reconstrução da civilização cristã. João Paulo II foi um líder espiritual reconhecido mundialmente pelo seu estilo ecumênico, aberto à colaboração para a superação dos males sociais que ameaçam a vida das pessoas e dos povos. Preposto à Igreja que tanto amou, dispôs-se a edificar a civilização do amor, da justiça e da paz entre os povos.
Sua intuição sobre a missão específica da Igreja no mundo moderno foi de serviçal humanitária, não de instituição mantenedora de um poder temporal, reprodutora de esquemas de defesa e engrandecimento de si mesma. Seu ardor missionário codifica nas inúmeras viagens pelas terras próximas e longínquas. Voltava-se ao diálogo entre a razão e a fé, entre as filosofias filhas da pós-modernidade e as novas formas de manifestação de espiritualidade e estilos místicos característicos da pluralidade hodierna.
Foi do agrado do Pai confiar ao dileto pastor os desígnios misteriosos de transformação histórica. Karol Wojtila viveu os transtornos deletérios do nazismo sucedido pelo comunismo. Com seu povo viveu na própria pele as contradições dos regimes totalitários, que se julgaram acima da liberdade inalienável dos seres humanos. Esses regimes de governo fracassaram, após a dizimação de milhares de pessoas, famílias, povos, culturas.
Os horrores da guerra favoreceram a formação do caráter do varão resistente ao ódio e às lutas fratricidas, baseadas em ideologias que servem tão somente para desconstruir e desestabilizar a pessoa e a sociedade.
Ele dedicou toda a sua vida à regeneração do tecido social em base à instituição familiar. Seus ensinos e práticas contemplam as dimensões pertinentes à identidade, vida e missão da Igreja, como se ampliam às bases constitutivas da vida e da sociedade, com forte acento no humanismo cristão.
Seu programa apostólico desenvolveu-se em função da verdade sobre Jesus Cristo, sobre a Igreja e sobre o homem. Seu lema “totus tuus” refere-se ao sentimento de filial pertença a Maria, Mãe de Jesus, sublinhando o que sempre viveu, ou seja, a ternura maternal com a firmeza indomável do apóstolo da fé e da justiça. A trajetória de João de Deus é perscrutada, analisada, comentada por cientistas, historiadores, políticos, antropólogos, sociólogos, espiritualistas.
João de Deus é respeitado e admirado não apenas por católicos, mas por representantes dos povos e dos mais variados segmentos da sociedade. Tido como uma espécie de conselheiro experiente, todos enxergam nele os misteriosos desígnios de Deus. Como um profeta da verdade, incomodou e continuará a desinstalar a muitos de suas certezas particulares.
João Paulo II se comprometeu com a formação de lideranças para enfrentar a mudança de época histórica, em curso. Exercia um fascínio inexplicável sobre pessoas e multidões. Seu segredo? Amar de verdade.
João de Deus inovou com seus braços abertos a crianças e pessoas idosas, afagando-as, beijando o chão das terras em suas inúmeras visitas. Para ele não há estrangeiro. Amou a pátria de todos como a sua (Polônia). Deus o dotou de dons inestimáveis. João de Deus é santo porque obrou o milagre de levar as pessoas a acreditarem na força transformadora do amor do Pai.
Arcebispo Metropolitano da Paraíba - PB
A bênção, João de Deus! Seis anos se passaram de sua partida, após 26 anos de serviço incansável à humanidade, na tentativa de reconstrução da civilização cristã. João Paulo II foi um líder espiritual reconhecido mundialmente pelo seu estilo ecumênico, aberto à colaboração para a superação dos males sociais que ameaçam a vida das pessoas e dos povos. Preposto à Igreja que tanto amou, dispôs-se a edificar a civilização do amor, da justiça e da paz entre os povos.
Sua intuição sobre a missão específica da Igreja no mundo moderno foi de serviçal humanitária, não de instituição mantenedora de um poder temporal, reprodutora de esquemas de defesa e engrandecimento de si mesma. Seu ardor missionário codifica nas inúmeras viagens pelas terras próximas e longínquas. Voltava-se ao diálogo entre a razão e a fé, entre as filosofias filhas da pós-modernidade e as novas formas de manifestação de espiritualidade e estilos místicos característicos da pluralidade hodierna.
Foi do agrado do Pai confiar ao dileto pastor os desígnios misteriosos de transformação histórica. Karol Wojtila viveu os transtornos deletérios do nazismo sucedido pelo comunismo. Com seu povo viveu na própria pele as contradições dos regimes totalitários, que se julgaram acima da liberdade inalienável dos seres humanos. Esses regimes de governo fracassaram, após a dizimação de milhares de pessoas, famílias, povos, culturas.
Os horrores da guerra favoreceram a formação do caráter do varão resistente ao ódio e às lutas fratricidas, baseadas em ideologias que servem tão somente para desconstruir e desestabilizar a pessoa e a sociedade.
Ele dedicou toda a sua vida à regeneração do tecido social em base à instituição familiar. Seus ensinos e práticas contemplam as dimensões pertinentes à identidade, vida e missão da Igreja, como se ampliam às bases constitutivas da vida e da sociedade, com forte acento no humanismo cristão.
Seu programa apostólico desenvolveu-se em função da verdade sobre Jesus Cristo, sobre a Igreja e sobre o homem. Seu lema “totus tuus” refere-se ao sentimento de filial pertença a Maria, Mãe de Jesus, sublinhando o que sempre viveu, ou seja, a ternura maternal com a firmeza indomável do apóstolo da fé e da justiça. A trajetória de João de Deus é perscrutada, analisada, comentada por cientistas, historiadores, políticos, antropólogos, sociólogos, espiritualistas.
João de Deus é respeitado e admirado não apenas por católicos, mas por representantes dos povos e dos mais variados segmentos da sociedade. Tido como uma espécie de conselheiro experiente, todos enxergam nele os misteriosos desígnios de Deus. Como um profeta da verdade, incomodou e continuará a desinstalar a muitos de suas certezas particulares.
João Paulo II se comprometeu com a formação de lideranças para enfrentar a mudança de época histórica, em curso. Exercia um fascínio inexplicável sobre pessoas e multidões. Seu segredo? Amar de verdade.
João de Deus inovou com seus braços abertos a crianças e pessoas idosas, afagando-as, beijando o chão das terras em suas inúmeras visitas. Para ele não há estrangeiro. Amou a pátria de todos como a sua (Polônia). Deus o dotou de dons inestimáveis. João de Deus é santo porque obrou o milagre de levar as pessoas a acreditarem na força transformadora do amor do Pai.
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