Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2010/05/15

Fiéis se emocionam na missa de abertura do XVI CEN


Foto: Francisco Rodrigues

A alegria de poder adorar Cristo Eucarístico e de poder participar do XVI CEN e a beleza da missa compensou todos os sacrifícios

A missa de abertura do XVI Congresso Eucarístico Nacional, celebrada nesta quinta-feira (13), levou 45 mil fieis de todo o país à Esplanada dos Ministérios em Brasília e movimentou durante todo o dia a capital. A rodoferroviária, aonde chegam os ônibus interestaduais, e o aeroporto ficaram lotados de fiéis que chegavam felizes, cantando e orando. O trânsito ficou pesado e as repartições públicas tiveram que fechar uma hora antes do normal. Quem participou da celebração teve que enfrentar engarrafamentos e chegar bem cedo da Esplanada.


Mas a alegria de poder adorar Cristo Eucarístico e de poder participar do XVI CEN e a beleza da missa presidida por Dom Cláudio Hummes, o legado do Papa Bento XVI, compensou todos os sacrifícios. Nos vastos canteiros da Esplanada, leigos, seminaristas, freiras, frades, crianças, jovens, adultos e idosos se espremiam, contentes, para participar do banquete Eucarístico.


Residente em Brasília, Irmã Lucineide, das Oblatas do Menino Jesus, disse que ela e as outras irmãs estavam entusiasmadas. “Acho que vai render muito para nosso espírito”, disse, sobre o Congresso.


Integrante de uma caravana de 60 peregrinos de Imperatriz (MA), Conceição Formiga, que já participou de outros seis congressos eucarísticos, disse que seu grupo está se preparando desde janeiro. “A gente vem com o coração preparado para que ele fique pleno dessa graça de estarmos juntos no grande altar do Senhor”.


Vindo de Salvador, Raimundo Veloso Leal, o Tico, coordenador da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, disse esperar que o XVI CEN ajude a construir uma Igreja cada vez mais comprometida com a construção do Reino de Deus. “A eucaristia nos renova, nos faz homens fortes”.


Jovem participante da Comunidade Católica Shalom em Brasília e voluntária na organização do Simpósio de Bioética do XVI CEN, Mariene está participando pela primeira vez de um Congresso Eucarístico. “A gente nunca viu a igreja reunida em tão grande louvor pela Eucaristia”.


O seminarista Everton, de Florianópolis, concorda: “A expectativa é no sentido de ver a Igreja toda reunida para celebrar seu maior mistério, que é a Sagrada Eucaristia”.


Dom Tereza Virgílio, vinda de Natal com mais nove pessoas, achou a missa maravilhosa. “Com certeza vamos voltar mais santificados”.
Dona Irene Vieira, moradora de Brasília e ministra da Eucaristia, chorou durante a missa. “Senti muito forte a presença de Deus. A nossa Igreja é uma rocha. Estou deslumbrada!”


Sentimentos semelhantes foram compartilhados por cada uma das dezenas de milhares de pessoas que participaram da celebração que abriu o Congresso Eucarístico Nacional de 2010. Todos com o coração aberto para Jesus Cristo e a alma em adoração.


Moisés Nazário e Maria Cristina Costa

Bispos comentam as expectativas com relação ao Congresso Eucarístico Nacional


Foto: Geraldo Magela

"Congresso Eucarístico de 2010 traz uma mensagem de esperança de que podemos construir um Brasil melhor"


“Estamos aqui já bem em cima do início com o coração cheio de gratidão a Deus e com o desejo de que este Congresso Eucarístico seja realmente um grande ato de louvor ao Senhor e também uma grande esperança para Brasília e para nossa Igreja no Brasil. Queremos que Jesus Eucaristia seja esse vínculo para termos realmente uma família”. Essas foram as palavras de Dom João Braz de Aviz, o arcebispo de Brasília, logo antes da missa que abriu oficialmente o XVI Congresso Eucarístico Nacional, celebrada pelo legado do Papa, cardeal Dom Cláudio Hummes, nesta quinta-feira, 13 de maio de 2010.


Dom João é o arcebispo anfitrião deste grande evento da Igreja Católica no Brasil, ao qual acorreram bispos e arcebispos, padres, seminaristas, diáconos, religiosos, religiosas e fiéis de todo o país.


Logo antes da missa, alguns bispos comentaram suas expectativas com relação ao XVI CEN. Dom Waldemar Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia ordenado no começo deste ano – e, até então, padre do clero de Brasília – disse esperar que a Eucaristia dê frutos na vida dos fiéis. “Que, em nossa vida, Jesus Eucarístico faça crescer nossa capacidade de viver em comunhão, de viver em unidade”.

O arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, disse que o Congresso Eucarístico de 2010 traz uma mensagem de esperança de que podemos construir um Brasil melhor. “Nós católicos podemos colaborar com nossa fé, com a nossa contribuição como cidadãos conscientes da força e do potencial do Evangelho, para ajudar o povo a viver bem e a superar seus problemas, a superar a violência. E a Igreja, com alegria, sempre lembra que ela constrói em Jesus Cristo sua vida e por isso não teme as perseguições, e os momentos de crise que vêm para a purificação, para reafirmar sua vida em Cristo e para lembrar que Ele está em meio de nós”.


Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG) e também oriundo do clero brasiliense, disse que o Congresso Eucarístico vai promover a renovação da vida espiritual e da fé no Brasil. “Este Congresso trará consigo um impulso da fé e de alegria para os fiéis. Apesar das dificuldades e abalos que estamos vivendo, a presença da Igreja não é negativa. Pelo contrário, ela traz consigo o conforto e a esperança”.


Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE) disse que o XVI CEN é o grande despertar para as coisas essenciais da nossa fé. “O Congresso nos convida a encontrar em Deus a força para podermos superar todas as dificuldades, porque é na Eucaristia que nós encontramos a garantia da vida eterna que não nos faz desanimar perante as tribulações e as dificuldades”.


Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, disse que durante o Congresso Eucarístico os bispos colocarão aos pés de Cristo as decisões do episcopado brasileiro durante a 48ª Assembleia Geral da CNBB, encerrada nesta semana em Brasília, “pedindo a Deus para que possamos trabalhar para o bem do nosso país e da Igreja“.


Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse confiar que o XVI CEN ajudará os pais a repassarem o amor à Eucaristia aos seus filhos. Ele também comentou as expectativas com relação ao Simpósio de Bioética, que acontece durante o Congresso. “A expectativa é que o simpósio suscite o diálogo da Igreja com a ciência e que se aprofunde cada vez mais na complementaridade entre razão e fé.”



Moisés Nazário,

Marcos Sabater e

Cássio Dalpiaz

Eucaristia como princípio transformador da sociedade


"É na Eucaristia que Deus continua presente no mundo... É na Eucaristia que Ele está presente em Corpo e Sangue, de uma forma tão misteriosa como Ele está presente no céu.



Neste segundo dia do Congresso Eucarístico Nacional, às 11h30, foi dado início à oficina "Eucaristia como princípio transformador da sociedade" com Dom Dimas Lara Barbosa, Bispo Auxiliar de São Sebastião no Rio de Janeiro e Secretário-Geral da CNBB. A oficina também contou com a presença do subprocurador-geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, que conduziu os debates.


Dom Dimas deu especial atenção às cartas dos Papas Bento XVI e João Paulo II e falou, entre outras coisas, sobre o prejuízo que o "ativismo" existente em algumas paróquias pode causar ao centro de toda a Igreja, que é a presença do próprio Cristo, e indicou três principais maneiras para que a Eucaristia atue de maneira transformadora: pela reorientação do mundo para seu criador; pela presença real de Deus no mundo e pela presença real de Deus no coração de cada fiel.


Com relação à presença de Deus no mundo, Dom Dimas enfatizou: "É na Eucaristia que Deus continua presente no mundo. Jesus disse que está presente onde dois ou mais estejam reunidos em Seu nome, também disse que está presente na pessoa do pobre, mas é na Eucaristia que Ele está presente em Corpo e Sangue, de uma forma tão misteriosa como Ele está presente no céu. Por ela, Deus vem ao encontro de seu povo e se revela numa linguagem que é inteligível". Ele aproveitou para frisar que, por meio da Sagrada Escritura, podemos observar que Deus sempre escolheu pessoas, mas que Ele as escolhe não porque são as mais queridas ou as melhores e, sim, por sua infinita vontade e soberania.


O secretário-geral da CNBB falou, ainda, da forma como a presença de Deus se manifesta no coração de cada fiel. Ele citou Bento XVI que disse: "Não é o alimento eucarístico que se transforma em nós, mas nós que acabamos misteriosamente transformados n´Ele", e complementou: "É por meio da Eucaristia, que nós adquirimos a forma do Cristo. O Pai quer olhar para cada um de nós e nos achar parecidos com Jesus, quer que nós falemos como Ele, acolhamos como Ele, vejamos como Ele, porque só assim nos tornaremos irmãos d´Ele. Bento XVI diz que ação sociotransformadora é o rosto amoroso de Deus traduzido na Igreja e eu acrescento que as ações sociais servem para dar credibilidade à nossa fé perante a sociedade".



Por Simone Sabino

Missa da Solidariedade tem participação de catadores de materiais recicláveis e moradores de rua


“Essa celebração é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”.



“Essa celebração é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”. A afirmação foi usada pelo legado do papa Bento XVI para o CEN, Dom Cláudio Hummes, como saudação aos presentes na Missa da Solidariedade aos Excluídos. A celebração ocorreu nesta sexta-feira (14/5) no Santuário Nossa Senhora de Fátima, na 906 Sul.



A Santa Missa foi feita especialmente para os catadores de materiais recicláveis e moradores de rua. Ao todo, estiveram reunidas cerca de mil pessoas. A celebração contou com a presença de 30 padres e 11 bispos, dentre eles Dom Lorenzo Baldisseri, atual Núncio Apostólico do Brasil, Dom Guire Poulard, bispo do Haití, e Dom João Braz de Aviz, arcebispo de Brasília.



Durante a homilia, o legado do papa frisou o importante papel de todos os fiéis católicos na promoção da igualdade. “Todos nós somos responsáveis pela pobreza, miséria e analfabetismo e estamos aqui para vencer isso. Precisamos ajudar a montar uma sociedade. E, não nos acostumar com a miséria e achar normal, quando isso é tremendamente injusto”, explicou Dom Cláudio.



Ao final da celebração, foram distribuídos terços bentos pelo próprio Dom Cláudio. A lembrança foi entregue nas mãos dos participantes pelo legado papal e também por Dom João Braz. “A Eucaristia ensina a criar fraternidade e trabalhar com os menores tem essa importância”, comentou Dom João.



Por Trícia Oliveira

Site é lançado no I Simpósio de Bioética


Foto:.promotoresdavida

O site conta com uma ampla variedade de temas relacionados com a bioética, assim como de conteúdos vinculados ao Direito, à Medicina e à Teologia



Nesta manhã, foi lançado o site da Comissão Arquidiocesana de Bioética e de defesa da vida após o primeiro ciclo de conferências que está tendo lugar no Centro de Convenções Ulysses Guimaraes com motivo do I Simpósio de Bioética.


O evento foi conduzido pelo Pe. Eduardo Peters, Presidente da Comissão Bioética Arquidiocesana de Brasília, e contou com a presença de vários dos seus membros. Na sua exposição, o Pe. Peters explicou o significado e o valor do novo site promotoresdavida.com.br. “O logotipo do coração vermelho com as mãos que o abraçam representa a acolhida e o abraço à vida humana em todas as suas fases e etapas”, afirmou.


Paulo Ries, Diretor da Trídia Criação, agência católica de comunicação, que desenvolveu o site, explicou que “o novo site da Comissão de Bioética caracteriza-se, entre outras coisas, pela interatividade e pelo nível de acessibilidade, especialmente para pessoas com deficiências visuais. Além disso, a sua equipe de trabalho utilizou diversas tonalidades de azul com a finalidade de associar a defesa da vida ao manto protetor de Nossa Senhora.


O site conta com uma ampla variedade de temas relacionados com a bioética, assim como de conteúdos vinculados ao Direito, à Medicina e à Teologia.

Marcos Sabater

Congresso Nacional homenageia o XVI CEN com sessão solene


Foto: Felipe Rodrigues


Com o plenário lotado o Congresso Nacional promoveu sessão solene na tarde desta sexta-feira

Com o plenário lotado com cerca de 70 bispos e arcebispos, além de padres e parlamentares, o Congresso Nacional promoveu sessão solene na tarde desta sexta-feira (14) para comemorar os 50 anos da Arquidiocese de Brasília e o 16º Congresso Eucarístico Nacional, que se realiza até domingo (16) na capital federal. A homenagem foi solicitada pelos senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) e pelo deputado Luiz Carlos Haully (PSDB-PR).


Em seu pronunciamento, Pedro Simon afirmou acreditar que o Senado também aprovará o projeto "Ficha Limpa", que impedirá que pessoas condenadas em segunda instância possam se candidatar em eleições.


Para ele, o projeto é de grande importância e é resultado da pressão da sociedade, "que não aceita mais que espertalhões procurem o mandato parlamentar" para fugir de processos na Justiça. Simon, membro da Ordem Terceira Franciscana, foi aplaudido pelos bispos. Também discursaram o senador Marco Maciel e os deputados Luiz Carlos Haully e Alberto Fraga (DEM-DF).


Compuseram a mesa da sessão o arcebispo metropolitano de Brasília, Dom João Braz de Aviz, o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, o arcebispo militar do Brasil, Dom Osvino Both e o presidente do Movimento Político pela Unidade, Sérgio Prévide.


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Cinquentenário

Neste ano, a Arquidiocese de Brasília completou 50 anos, juntamente com a capital federal. Sua implantação foi comandada pelo então arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos. Na noite de 20 para 21 de abril de 1960, em missa solene celebrada pelo patriarca de Lisboa, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, e com a presença de autoridades como o presidente da República, Juscelino Kubitschek, a Arquidiocese de Brasília foi oficialmente inaugurada.
O primeiro arcebispo foi Dom José Newton de Almeida Baptista, até então arcebispo de Diamantina. Ele tomou posse no dia 21 de abril de 1960 e foi sucedido em 1984 por Dom José Freire Falcão - mais tarde feito cardeal. Dom Falcão foi sucedido em 2004 por Dom João Braz de Aviz, atual arcebispo metropolitano.
A Arquidiocese de Brasília abrange todo o território do Distrito Federal. De acordo com informações da Cúria Metropolitana, são 122 paróquias, 339 padres, 507 religiosos e religiosas e 69 diáconos permanentes.

Congresso Eucarístico

O 16º Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2010) é um evento religioso cujo tema é "Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários". O lema é "Fica conosco, Senhor!".
O Congresso foi iniciado nesta quinta-feira (13) com uma missa solene celebrada pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, representante do Papa Bento XVI. Participaram da celebração 300 bispos e arcebispos de todo o país e, segundo os organizadores, aproximadamente 45 mil fiéis. A missa foi assistida também pelo presidente da República em exercício, José Alencar, além de outras autoridades.
A programação do Congresso Eucarístico Nacional conta ainda com atividades de reflexão e estudos sobre temas atuais e relevantes para a Igreja Católica, além de eventos culturais. Também estão sendo promovidos dois simpósios: um sobre teologia e outro sobre bioética.


Moisés Nazário e Eli Teixeira / Agência Senado

Peregrinos adoradores de Cristo Eucarístico


Foto: Érica


As longas horas de viagem e o banco desconfortável do ônibus não impediram que centenas de peregrinos viessem para o centro do país, a fim de participar do XVI CEN



A distância, as longas horas de viagem e o banco desconfortável do ônibus não impediram que centenas de peregrinos viessem dos lugares mais distantes para o centro do país, a fim de participar do XVI Congresso Eucarístico Nacional. Vieram não para conhecer a sede do Poder ou a arquitetura arrojada da cidade, mas sim para vivenciar e celebrar a presença real de Jesus na Eucaristia.


A senhora Helena Vieira, 72 anos, saiu de Imperatriz (MA), a 1.140 km de Brasília. Sempre muito disposta, organizou a excursão e a partida da caravana com cerca de 60 pessoas, na sua maioria mulheres com mais de 50 anos. A viagem vinha sendo planejada desde janeiro e o contato era mantido com uma freira e outra voluntária de Brasília, que cuidaram da hospedagem do grupo e dos preparativos para recebê-las.


Segundo uma das participantes da caravana, Conceição Medeiros, 63 anos, a recepção foi bastante agradável e não houve nenhuma dificuldade. Porém outros detalhes impressionaram a caravana animada das maranhenses. “A cidade é muito diferente, o trânsito, a arquitetura, é tudo ao contrário de Imperatriz. Realmente ficamos muito impressionadas com Brasília”, destacou Conceição.


Se o grupo de Imperatriz passou horas dentro do ônibus, com a caravana da Bahia não foi diferente. Max Sabrino, 17 anos, estudante e natural de Mucugê (BA), enfrentou 22 horas de ônibus até Brasília e não achou a viagem cansativa. “Nós viemos vendo filme, cantando e rezando e, dessa forma, nem vimos o tempo passar”, comentou.


Se Brasília é tida como um lugar vazio e de pessoas frias, a recepção calorosa dos brasilienses aos peregrinos vem provar que a cidade é acolhedora e sabe receber com muito amor os irmãos adoradores de Jesus Eucarístico.



Por Patrícia Gomes

Simpósio de Bioética tem início falando sobre suas estruturas básicas da bioética


Foto:Promotoresdavida


“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”



O professor Dr. André Marcelo Machado Soares, membro da Comissão de Bioética da CNBB deu início à primeira conferência do I Simpósio de Bioética no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, neste XVI congresso Eucarístico Nacional, explicando alguns aspectos gerais de história e da estrutura dos fundamentos e o contexto em que surgiu a Bioética no meio científico.



Na sua conferencia, o conferencista se referiu ao surgimento ,nos Estados Unidos, de três grupos científicos que fundaram centros de bioética, dentre os quais André Hellegers, em Baltimore, destacado pela aplicação de uma metodologia interdisciplinar na qual os comportamentos éticos não podiam ser avaliados exclusivamente pelos médicos e cientistas, mas também por teólogos, filósofos e especialistas em moral, dando origem à bioética à metafísica.



O professor Machado destacou o surgimento da bioética liberal a qual, norteada pelo processo de secularização, tende a uniformizar a linguagem sobre os princípios da vida baseada apenas na razão, embora se consiga um diálogo baseado na fé. O conferencista também destacou o surgimento da bioética libertária ou também chamada de satisfação ou cosmopolita a qual elimina qualquer vestígio de expressão religiosa, considerada irracional e problemática para o dialogo.



“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”, concluiu o palestrante, falando ainda que, dependendo do tipo de bioética que seja tomada como base, se terá uma mudança na nossa análise sobre a visão do ser humano, o valor da vida e da pessoa humana, assim como da medicina e da ciência.



***Pontos sobre o surgimento da Bioética***


O surgimento da Bioética

A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




Por Marcos Sabater

Rito Católico-Oriental Ucraniano


Fotos: Carlos Daniel


A comunidade ucraniana está concentrada no oeste do estado do Paraná e mantêm sua cultura, língua, costumes e identidade religiosa através de gerações



A celebração em Rito Católico-Oriental Ucraniano ocorrida hoje na Paróquia Nossa Senhora do Lago, foi presidida por Dom Volodomer Koubetch – OSBM. Dotada de riqueza litúrgica solene, consistiu em um rito pontifical mais completo, repleto de simbolismos, incensos e músicas.


Os cantos, sem a utilização de instrumentos, foram muito bem preparados e apresentados pelo Coral da Catedral São João Batista, que veio especialmente de Curitiba-PR para abrilhantar a cerimônia.


Presente no Brasil há 120 anos, a comunidade ucraniana está concentrada no oeste do estado do Paraná e mantêm sua cultura, língua, costumes e identidade religiosa através de gerações.


O estilo do rito ucraniano é caracterizado pela beleza dos paramentos dos celebrantes e ornamentação das igrejas. O “ikonostás” é a parede de ícones, onde do lado direito fica o de Jesus Salvador e do lado esquerdo o da Mãe de Deus, separando o Santuário da Nave, onde apenas os Bispos e os Sacerdotes passam.


Inês Muller, paroquiana e participante da equipe de acolhida, “a riqueza dos detalhes da solenidade, deixa a todos mais espiritualizados. A língua falada atrapalha um pouco o acompanhamento, mas as respostas cantadas criam um clima maior de intimidade com Deus”. Frei Alex – OFM, franciscano que veio dos Estados Unidos para o Congresso Eucarístico, destacou que o ritual ucraniano – apesar de não possibilitar a participação dos fiéis, como no ritual latino – é uma solenidade para destacar o Cristo Eucarístico, o que aprofunda o espiritual dos fiéis.



Ao final da celebração, a comunidade presente – juntamente com os celebrantes – foi para o salão paroquial inaugurar um painel sobre todos os papas, de Pedro a Bento XVI. O painel ficará disponível à visitação de todos os que tiverem interesse em conhecer mais sobre nossa caminhada de igreja.


Chamou a atenção um casal devocionário que veio de Montes Claros para o CEN, Waldomiro e Nininha. Os dois ficaram em oração – de joelhos – durante o tempo inteiro que durou a celebração (mais de duas horas).

Por Vicente e Tati Sousa

Debates no Simpósio de Bioética


Maurício Raimundo


"O objetivo é tratar do fortalecimento das relações entre as pessoas e da dignidade da pessoa humana"


O Simpósio de Bioética começou logo após a missa. Foi aberto pelo arcebispo emérito de Brasília, cardeal Dom José Freire Falcão. Ele lembrou os avanços da medicina, mas disse que os progressos científicos não podem tirar a importância da vida humana – em sua opinião, cada vez mais ameaçada.


O primeiro debate teve como participantes o professor André Marcelo Machado Soares, do Instituto de Filosofia e Teologia do Seminário São José e membro da Comissão de Bioética da CNBB e a professora Cláudia Maria de Castro Batista, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


A mediação do debate coube ao padre Aníbal Gil Lopes, que é mestre em Bioética Moral. Ao abrir as discussões, padre Aníbal explicou que durante o simpósio serão debatidos os temas Princípios da Bioética, a Nova Vida Humana, Ciência e Fé, e Qualidade e Cuidado no Final da Vida. O objetivo, segundo ele, é tratar do fortalecimento das relações entre as pessoas e da dignidade da pessoa humana, tendo uma visão integral do homem e da sua vocação.




Por Paulo Victor Chagas

Simpósio de Bioética começa com missa


Andréia Cristina


O Primeiro Simpósio de Bioética promovido durante um Congresso Eucarístico Nacional foi aberto nesta sexta-feira (14)

O Primeiro Simpósio de Bioética promovido durante um Congresso Eucarístico Nacional foi aberto nesta sexta-feira (14) com uma missa solene no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Presidida por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a missa foi concelebrada por vários arcebispos, bispos e sacerdotes de todo o país.


Em sua homilia, Dom Orlando observou que o Congresso Eucarístico é um momento bastante oportuno para debater as questões relativas á vida, pois “a Eucaristia é o Pão da Vida no mundo”. Ele ainda explicou que a temática da bioética não se encerra na apenas na ciência. “Bioética não é hospitalar, não é de hospitais, é da vida, nas casas das pessoas”.


O arcebispo ainda repudiou as pesquisas com células tronco embrionárias. “A nossa pessoa começa na fecundação. Os médicos destroem as células embrionárias, mas sabem que não teriam sobrevivido se alguém tivesse feito experiência com eles”. Dom Orlando conclui a homilia enaltecendo aqueles que trabalham para defender a vida desde a concepção: “Estes, sim, têm coragem e alegria para promover a família e a vida”.


Ao final da missa, todos os bispos, arcebispos e presbíteros se aproximaram da imagem de Nossa Senhora Aparecida e rezaram uma Salve Rainha pedindo coragem aos casais de todo o Brasil, para que transmitam e defendam a vida.


Por Paulo Victor Chagas

Problemas éticos relacionados com a origem da vida


Zulmar Faustino


"... o embrião não é um humano em potencial, mas é ser humano”



Dando continuidade ao primeiro ciclo de conferências do Simpósio de Bioética, a professora Dr. Cláudia Maria de Castro Batista, Instituto de Biociências da UFRJ abordou em sua conferencia intitulada “O início de uma nova vida” as questões éticas fundamentais relacionadas com a origem da vida, esclarecendo algumas definições sobre o embrião humano.



Segundo os critérios defendidos atualmente no mundo científico, há duas posições. “Se somos seres humanos, a partir do momento da fecundação, então existe uma dignidade humana intrínseca; a partir de momentos mais tardios, chega-se ao ser humano depois de não sê-lo, ou seja, de ser pré-humano, e os nossos direitos se adquirem com o tempo”, afirmou a palestrante.



Neste ponto, a Dra. Castro sublinhou que a comunidade científica internacional não põe em dúvida que a primeira célula que surge da fecundação esteja viva. Em defesa dos argumentos dos que defendem a vida, a professora mencionou que o DNA orienta e dirige o programa do desenvolvimento da gestação.



Já no ano 2002, os cientistas descobriram que a estrutura das células embrionárias têm as propriedades necessárias que permitem as determinadas funções para as quais o organismo está se preparando. De fato, seguindo as fases do processo de gestação, a partir do quinto dia da primeira semana, acontece a implantação; no fim da terceira semana, o embrião humano experimenta uma mudança: o coração está formado, aparece a estrutura cranial. Durante a quinta e sexta semana, aparecem as extremidades; e na décima - sexta, já se tem todo o seu perfil humano delimitado.



Em relação às células-tronco embrionárias, a Dr. Claúdia mecionou que o zigoto humano se caracteriza pela sua autonomia de desenvolvimento e pela sua unidade, já que é um organismo no seu todo, e pelo projeto que ele encerra. Por isso, o caráter pessoal deve ser reconhecido desde a constatação do inicio da existência humana.



“Quando o processo de uma nova vida começa, esta continua por estágios biológicos até que a vida chegue a seu termo. Nesse sentido, o zigoto tem sempre todas as propriedades presentes e o mesmo programa de desenvolvimento. Por isso mesmo, posso dizer que o embrião não é um humano em potencial, mas é ser humano”, concluiu a palestrante, mencionando que o verdadeiro científico é aquele que se coloca ao serviço do homem e não ao contrário.



Por Marcos Sabater

Feira de exposições do CEN, no Complexo Cultural, atrai pessoas de todos os Estados


Foto: Fábio Magalhães


A feira católica está sendo um sucesso



Uma das atrações culturais do XVI Congresso Eucarístico Nacional é a Feira católica, realizada durante os dias do evento na Praça do Complexo Cultural da República – Esplanada dos Ministérios.

A feira é formada por stands de várias empresas, que foram cadastradas pela comissão de finanças e infra – estrutura. Eles vendem artigos religiosos para todos os públicos que vierem participar das atividades do CEN.

Maria Rosa veio de Teresina – PI, passou pela feira católica e está levando para as pessoas que ficaram em sua casa presentes para que eles recebam um pouco das graças que ela encontrou neste CEN.

De acordo com Antonio Márcio da comissão de finanças e infra - estrutura e que está a serviço da loja do CEN, a feira católica está sendo um sucesso. “Vejo gente de todos os cantos do país, a equipe está se empenhando muito e a demanda está tão grande que alguns artigos acabaram logo no inicio dessa sexta – feira (14).”

Nesta feira o público não é esperado visando apenas o lucro, mas também por que ao vender estes produtos os expositores se tornam também evangelizadores. “Me sinto muito bem trabalhando nesta feira, a loja é uma forma de conscientizar as pessoas quanto ao valor da Eucaristia.” Como afirmou a irmã Rafka, da ordem Pequenas Monger Pater Noster da cidade de Juiz de Fora – MG.

Por Fábio Magalhães

Exposição de Painéis Artísticos


Foto: Fábio Magalhães


A exposição de painéis contando a história de Cidade e Arquidiocese de Brasília, fazendo uma viajem pelos 50 anos de existência da cidade.



Simultaneamente está acontecendo ao lado da feira católica, uma exposição de painéis contando a história de Cidade e Arquidiocese de Brasília, fazendo uma viajem pelos 50 anos de existência da cidade.

Visitando a amostra estava o brasiliense Jonas Freitas de 19 anos que ressaltou a importância de fazer uma amostra como essa. Na sua visão é justo que as pessoas de outras cidades possam conhecer a história de Brasília e da Arquidiocese, pois ambas estão intimamente ligadas na história do Brasil.


Milagres Eucarísticos na Cúria Metropolitna

A exposição veio de Portugal através da comissão de cultura e educação, coordenada pelo Pe. Ulisses Reis, especialmente para o Congresso Eucarístico Nacional. São 132 Banners que contam a história de mais de 150 Milagres Eucarísticos espalhados por todo o mundo, essa amostra não está documentada em nenhum livro ou CD, sendo do pivilegio dos visitantes do CEN poderem apreciar essas histórias reissimas.

“É muito bom poder ter contato com essas histórias eu conhecia uma ou duas e ao chegar aqui me deparei com todas essas quantidades de milagres. Como parte da igreja me sinto honrada por poder visitar esta amostra.” Afirmou Letícia Carneiro da Comunidade Shalom.

A amostra é uma oportunidade única que o Congresso Eucarístico proporciona ao povo de Deus, para ter um contato mais profundo com essa história de salvação que os milagres nos trás. “Esta amostra é uma maneira de recordar os milagres da Eucaristia na história da igreja.” Frei Alex O.F.M. conta que veio de Chicago – EUA para participar do CEN e aproveitou para visitar esta exposição.


Por Fábio Magalhães

A descida de Nossa Senhora Aparecida



Por volta das 19h, os bispos subiram ao altar em procissão – estava começando, assim, o XVI Congresso Eucarístico Nacional. Logo em seguida, Nossa Senhora Aparecida desceu do céu. A mesma imagem trazida da grande basílica no interior de São Paulo para a missa de 1957, veio novamente se encontrar com os fiéis brasilienses. A imagem foi trazida de helicóptero à Esplanada e desceu ao chão de rapel pelas mãos de um capitão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que a entregou ao arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno – antigo bispo auxiliar de Brasília. Dom Damasceno conduziu a imagem até o altar dentro de um papamóvel, em meio à multidão, e entregou-a ao cardeal Hummes.
Na sequencia, foram executados o Hino Nacional, o Hino Pontifício e o Hino de Brasília. Em seguida, as trombetas soaram e Dom Waldemar Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia oriundo do clero brasiliense, anuncio o Jubileu de 50 anos da Arquidiocese de Brasília.


Moysés Nazareno

Íntegra da Mensagem do Papa Bento XVI aos brasileiros, proferida em 9 de maio de 2010


Íntegra da Mensagem do Papa Bento XVI aos brasileiros, proferida em 9 de maio de 2010:"Dirijo uma saudação especial ao povo brasileiro que vai se reunir na sua capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo próximos, com a presença do meu enviado especial, o Cardeal Dom Cláudio Hummes.

No lema do Congresso, aparecem as palavras dos discípulos de Emaús “Fica conosco, Senhor”, expressão do desejo que palpita no coração de todo ser humano. Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia.

É justamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra a sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós. A sua adoração leva-nos a reconhecer o primado de Deus, pois só Ele pode transformar o coração dos homens, levando-os à união com Cristo num só Corpo.

De fato, ao receber o Corpo do Senhor ressuscitado, experimentamos a comunhão com um Amor que não podemos guardar para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para assim poder construir uma sociedade mais justa.

Por fim, estando próximo o encerramento do Ano sacerdotal, convido todos os sacerdotes a cultivarem uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura D’Ars que, buscando unir o seu sacrifício pessoal àquele de Cristo atualizado no Altar, exclamava: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!».

E enquanto invoco, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, as maiores graças do céu para que alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, se tornem verdadeiros Discípulos Missionários, a todos concedo benevolente Bênção Apostólica"

Moysés Nazareno

45 mil fiéis participaram da missa que abriu o XVI Congresso Eucarístico Nacional


O legado do Papa presidiu a missa solene, celebrada no altar monumento para uma multidão de de fiéis vinda de todo o país, reunidos para adorar Jesus na Eucaristia.



Durante o Congresso Eucarístico Nacional de 2010, Brasília é o altar de todos os brasileiros, a partir do qual “Jesus Eucarístico resplende e ilumina o Brasil inteiro, até os rincões mais distantes, convidando todos a sentarem-se à sua mesa, onde ele, Jesus Cristo, se nós dá como Pão da Unidade”.


Foi com essas palavras que o cardeal Dom Cláudio Hummes, enviado especial do Papa Bento XVI, iniciou sua homilia na missa de abertura do XVI Congresso Eucarístico Nacional, nesta quinta-feira, 13 de maio de 2010.


O legado do Papa presidiu a missa solene, celebrada no altar monumento construído na Esplanada dos Ministérios para uma multidão de 45 mil fiéis de todo o país, reunidos para adorar Jesus na Eucaristia. Ao lado de Dom Cláudio Hummes estavam o arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz; o arcebispo emérito, cardeal Dom José Freire Falcão; o arcebispo militar do Brasil, Dom José Osvino Both; o presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Mariana, Dom José Lyrio Rocha; o secretário geral da CNBB e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Dimas Lara Barbosa; e o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, além de outros 300 bispos e arcebispos e de 1000 padres.


Também estavam presentes cerca de 150 autoridades civis e militares – entre as quais o presidente da República em exercício, José Alencar; o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso; autoridades do Judiciário e parlamentares.


A movimentação dos fiéis começou logo cedo, quando caravanas de todas as partes do Brasil foram chegando à Esplanada. No final da tarde, brasilienses e peregrinos começaram a se concentrar em torno do altar monumento e da grande cruz plantada diante dele – a mesma que 53 anos atrás foi erguida no topo do Planalto Central por Juscelino Kubitschek e aos pés da qual foi celebrada a Primeira Missa de Brasília, em 3 de maio de 1957.


Eram 20h15 quando o coral de mil vozes entoou o canto de entrada da missa, o Hino do Congresso Eucarístico: “Caminhemos, num só coração / Deus se faz presente “no partir o pão!” / Discípulos missionários, eis nossa verdade / Eucaristia, Pão da unidade!”.


Durante a missa, foi lido trecho dos Atos dos Apóstolos (At, 18, 1-8), foi cantado o salmo 97 e proclamado trecho do Evangelho segundo São João (Jo, 16,16-20), em que Jesus revela aos seus discípulos o mistério de sua paixão, morte e ressurreição: “Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

Por Moysés Nazareno

Bispos de todo o Brasil celebram a Eucaristia nas paróquias do Distrito Federal


O Cardeal Geraldo Majella, arcebispo primaz do Brasil, e Dom Geralo Lyrio, presidente da CNBB, co-celebraram a missa na paróquia Santo Cura D'Ars.



O segundo dia do XVI Congresso Eucarístico Nacional terminou com Celebrações Eucarísticas nas 122 paróquias do Distrito Federal. Cada uma das paróquias recebeu de um a três bispos, vindos de todo o país. Essa é a primeira vez que os bispos vão às paróquias.

Na paróquia Santo Cura D'Ars (914 sul), a missa foi presidida pelo Cardeal Geraldo Majella, arcebispo primaz do Brasil, e concelabrada por Dom Geraldo Lyrio, presidente da CNBB, Dom Carmo João Rhoden, de Taubaté, e três padres. “A nossa alegria é enorme. Nós nem merecemos essa visita”, destacou o padre Marian Kulesza, paróco da Paróquia Santo Cura D'Ars.

Para o Arcebispo primaz do Brasil, “não é fácil ser cristão, não é fácil ser seguidor de Jesus”, mas, segundo ele, devemos sempre analisar como estamos no seguimento a Jesus. “O testemunho é importante para o mundo, nesse tempo em que somos chamados a ser anunciadores do evangelho, sermos missionários. Todo cristão, todo batizado é um missionário”, completou o Cardeal Geraldo Majella.

"Estamos celebrando os 150 anos da morte do Santo Cura D'Ars e esse acontecimento, marcado pelo ano sacerdotal convocado pelo Papa Bento XVI. Portanto, no Congresso Eucarístico Nacional, celebrarmos na igreja do Santo Cura D'Ars é uma benção, é uma graça que Deus nos concede”, afirmou Dom Geraldo Lyrio.

Dona Celina Gomes Gonçalves e seu marido, José Gonçalves Lopes, vieram de Campinas (SP) para participar de mais um Congresso Eucarístico. Esse é o terceiro Congresso Eucarístico que os dois participam. “Essa missa foi muito bonita, principalmente, com a presença do Cardeal Geraldo Majella, do nosso presidente da CNBB, do bispo de Taubaté e com os padres”, destacou José Gonçalves.

O seminarista Fabiano Alves de Assis veio de Barbacena, em Minas Gerais, e participa pela primeira vez de um Congresso Eucarístico. Ele destaca que “o Congresso Eucarístico Nacional é uma oportunidade de entrarmos em contato maior com Jesus na Eucaristia, aproveitando as autoridades eclesiásticas presentes que trazem a mensagem do Senhor, o anúncio da boa nova, sendo um momento profundo de encontro com o Senhor”.

Por Maria Cristina Costa

Celebrações de Dom Odilo Scherer e Dom Raymundo Damasceno


“O discípulo não é maior do que o mestre”


Na Paróquia São Paulo Apóstolo (Guará I), Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, co-celebrou junto com Dom Alessio Saccardo, de Ponta das Pedras, no Pará. Durante a homilia, Dom Odilo Scherer fez um convite a todos os jovens: “é preciso continuar o serviço de missão, ser missionário”. Ele ainda falou da importância de celebrar a Eucaristia. "É importante viver a Eucaristia, pois o próprio Jesus se deu em alimento. Nós, simples mortais, recebemos Cristo, Pão que nem os anjos receberam", destacou o Arcebispo de São Paulo.

A paróquia São José Operário (604 norte) recebeu três bispos. A Santa Missa foi presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP) e concelebrada por Dom Ricardo Paglia, de Pinheiro (MA) e Dom Gutemberg Freire Régis, de Coari (AM).

Em sua homilia, Dom Raymundo Damasceno falou sobre a solenidade de São Matias, escolhido para o lugar de Judas. Ele destacou que “Jesus pensava que os apóstolos teriam seus sucessores até o fim dos tempos, e assim acontece até os dias atuais”. Dom Damasceno explicou sobre a hierarquia da Igreja que parte deste princípio, ressaltando que tudo isso acontece sob o impulso do Espírito Santo e pediu orações para o Santo Padre, pelos bispos e para que o mesmo Espírito Santo possa conduzí-los nesta caminhada da Igreja pela história, mesmo com as dificuldades, lembrando das Palavras de Jesus: “O discípulo não é maior do que o mestre”.



Maria Cristina Costa

Conferência - "Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários" com Dom Cláudio Hummes


Foto: Zulmar Faustino

Todos os verdadeiros discípulos terminam por se tornar missionários



Durante a conferência do Simpósio Teológico, esteve à frente o enviado especial do Papa para o Congresso Eucarístico Nacional, o Cardeal Dom Cláudio Hummes. Com o tema "Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários", a conferência contou com a presença de um grande número de sacerdotes, seminaristas e missionários.


O Cardeal dividiu o tema em três partes em que falou sobre a Eucaristia como pão da unidade, sobre o que nos torna discípulos de Jesus e, por fim, em missionários. Segundo ele, tudo converge para a Eucaristia e para ratificar a informação lembrou um trecho do Concílio que diz: "Todos os sacramentos estão estritamente unidos à Eucaristia e a ela estão ordenados, pois a Santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber o próprio Cristo, nossa páscoa e pão vivo, dando vida aos homens através de sua carne vivificada e vivificante pelo Espírito Santo".


Sobre o segundo ponto, Dom Hummes ressaltou que a Eucaristia é fonte e ápice de toda a evangelização, pois é a partir dela que se parte para evangelização que tem por fim último colocar mais fiéis em contato com o Cristo Vivo no Pão e no Vinho. .


Quanto à vida missionária, o Cardeal Hummes disse que todos os verdadeiros discípulos terminam por se tornar missionários. "Todos os discípulos devem obter da Eucaristia o impulso missionário e dali partir para evangelizar a humanidade. “A Eucaristia é impulso de amor aos pobres, famintos e deserdados da terra, como também anúncio do reino futuro e definitivo", ressaltou.


Dom Hummes terminou lembrando o papel especial que os pobres e excluídos ocupam em qualquer ardor missionário da Igreja. "É preciso lembrar que os pobres são os primeiros destinatários da missão. "Nossa fé nasce na solidariedade, com atitudes de encontro e serviço, principalmente, em defesa da vida e dos excluídos, para que eles sejam sujeitos de mudança de transformação de sua situação. A Eucarisitia é sinal de um mundo novo em que o pão material seja repartido por todos".


Por Simone Sabino

A castidade vivida como doação, assunto abordado nos testemunhos


Foto: Maurício Raimundo


A única forma de viver a castidade e de levar um namoro santo consiste em colocar a Eucaristia no centro da vida “através da busca diária pela comunhão”.



O I Simpósio de Bioética abriu espaço, ontem a tarde, aos testemunhos de vida que abordavam a vivência da sexualidade no celibato. O primeiro testemunho foi da jovem Joice, a qual relatou que, antes de entrar na Comunidade Católica Shalom, já havia tido várias experiências anteriores com alguns namoros. “Foi lá que eu decidi tornar-me celibatária pelo Reino dos Céus”, afirmou.


Na Comunidade ela passou por um acompanhamento com formadores, convivendo com famílias e com sacerdotes. É verdade que ela sente falta, às vezes, de uma pessoa para conviver, alguém com quem ela possa compartilhar alguns momentos, porém, Joice diz “hoje sou a pessoa mais feliz do mundo sendo exclusiva de Deus e do Seu reino”.


No segundo testemunho, abordou-se a castidade a partir do testemunho de vida dos jovens namorados Marcelo Coelho e Ana Luiza Oliveira. Para Marcelo não é fácil viver a santidade no namoro “pois há dias em que a tentação é grande e nos dá vontade de viver a cultura do mundo”. Contudo, Ana Luiza diz que se sente muito feliz por seu relacionamento ser baseado nos princípios cristãos e diz que esta felicidade se estende para todos os que lhes rodeiam. Apesar da luta contracorrente, ela defende que a única forma de viver a castidade e de levar um namoro santo consiste em colocar a Eucaristia no centro da vida “através da busca diária pela comunhão”.


No terceiro testemunho da tarde, Narla Biane, membro da Comunidade Católica Shalom, contou a sua experiencia de namoro na distancia, já que o seu namorado participa atualmente de uma missão perto de Londres (Inglaterra) e só conseguem comunicar-se por meio da internet e cartas. “Ainda que no meu caso é mais fácil viver a castidade, no entanto, é mais complicado viver a fidelidade”, adverte Narla.

Por Fábio Magalhães

Jovens especiais da Comunidade Jesus Menino cantam a favor da vida


“Temos que mostrar à sociedade que eles não são “meias” pessoas porque têm necessidades especiais..."


Na manhã deste sábado (15 de maio), os participantes do Seminário de Bioética, no XVI Congresso Eucarístico Nacional, tiveram a oportunidade de conhecer e ouvir 26 jovens especiais da Comunidade Jesus Menino, com sede em Petrópolis-RJ. Eles vieram a Brasília a convite do Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, da Cáritas Brasileira e da Prefeitura de Petrópolis. E, através da música, mostraram o desejo de despertar, tanto na igreja quanto na sociedade, a importância de lutar pela vida.


A comunidade, fundada e coordenada por Antônio Carlos Tavares de Melo, nasceu da necessidade de acolher crianças e jovens com necessidades especiais que foram abandonados ou excluídos por suas famílias. Segundo Antônio, a missão da Jesus Meninos é acolher e resgatar a dignidade dos jovens que perderam a referência familiar. “Temos que mostrar à sociedade que eles não são “meias” pessoas porque têm necessidades especiais, mas sim, pessoas inteiras com capacidade e talento. Isso também pudemos anunciar aqui no Congresso Eucarístico”, afirmou Antônio Melo.


Um dos trabalhos mais significativos feitos pela vocação Jesus Menino, é inclusão desses jovens por meio da música. Eles compõem e cantam músicas principalmente em defesa da vida. Em 2007, lançaram o cd “Canto pela Vida”, e em novembro deste ano, lançarão o segundo cd “Jesus Menino 20 anos – Celebrando a Vida”, com a participação de 19 cantores de destaque da música católica.
Felipe Thiago da Costa, 28 anos, é um desses jovens que foi acolhido ainda pequeno, pela comunidade. Com uma voz suave, ele encantou os participantes do seminário de Bioética cantando contra o aborto. “Nós temos sempre que defender a vida. Muitos perdem o sacramento da comunhão ao negar vidas e praticar o aborto”, afirmou o jovem cantor.


Encontro Vocacional


Além do trabalho com os especiais, a Comunidade Jesus Menino também promove um encontro vocacional, gratuito, com duração de três dias. Nesse encontro, a vocação é trabalhada nas dimensões espiritual, humana e comunitária, com ênfase no carisma em favor da vida. O próximo encontro será realizado, na sede da comunidade, em Petrópolis-RJ, de 28 a 30 de maio. Mais informações: www.comunidadejesusmenino.org.br ou pelo telefone: (24) 2242-4208.



por Andrea Lopes

Filhos: Dom ou direito? A reprodução natural x reprodução assistida


A necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido



Na última das conferencias celebradas ontem (14/05) à tarde dentro do I Simpósio de Bioética, a Dra. Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi, médica, doutora em Farmacologia e membro da Comissão de Bioética da CNBB, abordou o tema referente à reprodução assistida onde se defende a idéia da desvinculação entre a sexualidade e a procriação.


Aprofundando no tema da procriação como essência do matrimonio, a Dra. Verreschi sublinhou que a sexualidade é um dom natural e uma capacidade de reproduzir células, porém não sozinho; daí a necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido. “É nesse encontro entre os esposos onde temos a união sexual das células do homem com as células da mulher, e temos também as novas células do filho como um ser totalmente diferente dos pais”, afirmou.


A conferencista caracterizou a história mais recente da medicina como um período da medicina racional no qual a biologia molecular e a tecnologia avançaram perante a ética. “Para a medicina racional, a pessoa fica sujeita a critérios utilitaristas e de eficácia”, assegurou. Ela mostrou ainda que a reprodução assistida, ou seja, gerando a vida sem a intervenção dos pais, gera um problema muito mais sério, que são os embriões excedentes congelados utilizados para a pesquisa científica e alimentando o comércio de embriões humanos”.


Criticando a manipulação da informação que fazem alguns meios de comunicação, a conferencista mencionou como o sofrimento de pessoas que têm dificuldades em procriar ou cujos filhos venham nascer com alguma doença é utilizado por tais meios como forma de legitimar atitudes que reforcem as idéias da mentalidade eugênica na sociedade. “Trata-se de uma seleção que vai mais além da seleção natural”, concluiu.

Marcos Sabater

Os métodos naturais e artificiais, assunto abordado no ciclo de conferencias do Simpósio de Bioética


Foto: Maurício Raimundo


“A sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”


A segunda conferencia da tarde de ontem no Simpósio de Bioética correu a cargo da Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira, médica ginecologista-obstétrica, integrante da Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida e coordenadora do Departamento de Bioética do Hospital São Francisco, em Jacareí - SP, diretora do Centro Interdisciplinar de Bioética da Associação “Casa Fonte da Vida” e membro da Comissão de Bioética da CNBB.


No início da sua palestra, intitulada “Planejamento familiar”, a Dra. Kipman louvou a figura do Papa Paulo VI pela sua valentia ao publicar a encíclica Humanae vitae em 1968, encíclica esta que trata sobre as questões éticas relacionadas com os métodos de controle da natalidade. Nesse sentido, a conferencista referiu-se ao relativismo moral que entrou inclusive na Igreja por parte daqueles que, sendo pastores pelo seu ministério ou pelo cargo, recusam ainda hoje o Magistério da Igreja em matéria de moral e costumes.


Segundo ela, “já não se trata de um problema de dualismo entre o corpo e o espírito, mas é uma a guerra que se faz contra a própria natureza do ser humano”. Aprofundando no assunto dos métodos anticoncepcionais, ela advertiu que tais técnicas “levam a negar a lei natural e a condição de criatura. De fato, quando eu abandono a lei natural, estou abandonando a vontade de Deus na natureza das coisas criadas”.


“A Igreja católica apresenta um valor que vai realmente contra-corrente, porém, é um valor que está latente nas nossas culturas”, de acordo com a doutora. Nesse sentido, duas são as visões opostas que abordam o mundo e a pessoa humana. “Por um lado estão aqueles que celebraram a contracepção moderna com a venda e expansão em 1958 da pílula anticoncepcional, e, por outro lado, aqueles que defendem o valor da vida”, declarou.


No entanto, “a sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”, tal como o definiu o Papa Paulo VI na Humanae vitae ao confirmar que o “controle natural da natalidade” é aceito pelo Magistério Eclesial, enquanto que “a contracepção é uma desordem ou mal intrínseco”. Nesse sentido, “a lei natural é composta da razão e da natureza humana, sendo que com a primeira podemos ler as leis da natureza inscritas em nós pelo Criador”. Precisamente a lei natural são “aqueles princípios evidentes cuja verdade leva à realização do ser humano na sua existência”.

Entrando já no assunto mais específico dos métodos anticoncepcionais e dos métodos naturais, a Dra. Kipman enumerou as principais diferenças entre eles. Em primeiro lugar, ela destacou “o significado plenamente humano do corpo” através do qual o homem percebe a necessidade de descobrir-se como pessoa. Por outro lado, os métodos naturais não negam a fecundidade, porque respeitam a natureza inteira da realidade humana e, nesse sentido, “a fecundidade faz parte da realidade existencial da pessoa”.


Em terceiro lugar, ela destacou a visão do ser humano enquanto pessoa e não como “um organismo biológico”. De fato, “aqueles que usam contraceptivos sim estão tratando o corpo como algo biológico e daí a pouco caem na despersonalização”, afirmou. Por último, referiu-se à finalidade da sexualidade humana “em sua abertura para os outros e para Deus”, sublinhando “o aspecto unitivo e o sentido procriador na ordem da pessoa”.



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Marcos Sabater

Adoração pela vida


Foto: Maurício Raimundo
“Alimentados pela Eucaristia, as nossas crianças se tornam adultos melhores”



Abrindo a manhã de palestras deste sábado (15), a primeira conferencia do dia do o Simpósio de Bioética teve como tem Adoração pela vida. Ministrada por Dom Rafael Cifuentes, Bispo de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, a palestra iniciou-se com a Adoração a Jesus Sacramentado e foi conduzida pela passagem bíblica (Mc 6,30-44), que trata da multiplicação dos pães. Em seguida, Dom Rafael convidou a todos a invocar o Senhor para agradecer a Deus pelo dom da vida, colocando esse dom na presença de Jesus na Eucaristia.


Na conferencia, Dom Rafael apresentou a Comunidade Católica Jesus Menino, que acolhe crianças com necessidades especiais. Segundo o bispo, promover a educação e a formação tendo como base a eucaristia, tudo se transforma. “Alimentados pela Eucaristia, as nossas crianças se tornam adultos melhores”, diz.
Duas crianças, Felipe e Diego, que são assistidos pela comunidade, cantaram uma música que fala sobre o aborto. Com frases como: “Por isso, não pode entrar nessa nação. Aborto não é coisa de cristão”, as crianças salientaram a importância de dizer não ao aborto. O fundador da comunidade, Antônio, também participou e fez a apresentação da comunidade. Relatou também vários testemunhos que ele já presenciou dentro da comunidade. Por fim, o fundador pediu oração a todos os presentes, para que eles possam continuar nessa missão.


Para encerrar a conferencia, Dom Rafael ressaltou a importância de oferecer ajuda para comunidades como esta e conclui dizendo que segredo desta comunidade é ter sempre como base a Eucaristia e vivendo como família. “Tendo como ponto forte a eucaristia e o estilo de uma família, as crianças se sentem acolhidas e isso dá certo”, diz. Dom Rafael conclui fazendo as orações finais.



Por Edma Falcão

COLETIVA DE IMPRENSA – SIMPOSIO DE TEOLOGIA


Foto: Zulmar Faustino


Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas

Com um público formado por consagrados e fiéis leigos, Dom Valdemar, Coordenador da Comissão Teológica explicita os temas sem termos técnicos, contudo teológicos, no simpósio de teologia. Para a fácil compreensão, principalmente daqueles que não possuem uma formação acadêmica teológica, mas com uma participação dinâmica no dia a dia da Igreja, na formação bíblica e litúrgica.


Partindo do trecho bíblico do Evangelho de São Lucas, capítulo 24, no qual Jesus ressuscitado caminha com dois de seus discípulos que desiludidos pela morte Dele não percebem quem se aproxima para caminhar junto a eles. Dom Valdemar faz referência à catequese litúrgica o trecho traz para nos cristãos, pois fazemos a mesma peregrinação que esses apóstolos nas mesmas circunstâncias e vamos descobrindo Jesus nas escrituras através da vivência dos sacramentos, principalmente o da eucaristia. Assim nos deparamos com o Eterno ao longo da história. A proposta é enfatizar a presença do Eterno que qualifica o tempo sendo realista da história, mas lembrando que esta foi orientada mostrando que não estamos à deriva.


Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas. Essa realidade que vivemos aqui e acessível à comunidade que se reúne principalmente no domingo na participação da missa, pois a participação da eucaristia comunica o conteúdo que refletimos aqui e informa porque quem recebe Jesus na eucaristia passa a fazer planos segundo o dom da Eucaristia e assim passamos a andar, a pensar, a rezar e agir como Ele, segundo a realidade eucarística que é Jesus.

Por Janaina Martins

2010/05/15

Fiéis se emocionam na missa de abertura do XVI CEN


Foto: Francisco Rodrigues

A alegria de poder adorar Cristo Eucarístico e de poder participar do XVI CEN e a beleza da missa compensou todos os sacrifícios

A missa de abertura do XVI Congresso Eucarístico Nacional, celebrada nesta quinta-feira (13), levou 45 mil fieis de todo o país à Esplanada dos Ministérios em Brasília e movimentou durante todo o dia a capital. A rodoferroviária, aonde chegam os ônibus interestaduais, e o aeroporto ficaram lotados de fiéis que chegavam felizes, cantando e orando. O trânsito ficou pesado e as repartições públicas tiveram que fechar uma hora antes do normal. Quem participou da celebração teve que enfrentar engarrafamentos e chegar bem cedo da Esplanada.


Mas a alegria de poder adorar Cristo Eucarístico e de poder participar do XVI CEN e a beleza da missa presidida por Dom Cláudio Hummes, o legado do Papa Bento XVI, compensou todos os sacrifícios. Nos vastos canteiros da Esplanada, leigos, seminaristas, freiras, frades, crianças, jovens, adultos e idosos se espremiam, contentes, para participar do banquete Eucarístico.


Residente em Brasília, Irmã Lucineide, das Oblatas do Menino Jesus, disse que ela e as outras irmãs estavam entusiasmadas. “Acho que vai render muito para nosso espírito”, disse, sobre o Congresso.


Integrante de uma caravana de 60 peregrinos de Imperatriz (MA), Conceição Formiga, que já participou de outros seis congressos eucarísticos, disse que seu grupo está se preparando desde janeiro. “A gente vem com o coração preparado para que ele fique pleno dessa graça de estarmos juntos no grande altar do Senhor”.


Vindo de Salvador, Raimundo Veloso Leal, o Tico, coordenador da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, disse esperar que o XVI CEN ajude a construir uma Igreja cada vez mais comprometida com a construção do Reino de Deus. “A eucaristia nos renova, nos faz homens fortes”.


Jovem participante da Comunidade Católica Shalom em Brasília e voluntária na organização do Simpósio de Bioética do XVI CEN, Mariene está participando pela primeira vez de um Congresso Eucarístico. “A gente nunca viu a igreja reunida em tão grande louvor pela Eucaristia”.


O seminarista Everton, de Florianópolis, concorda: “A expectativa é no sentido de ver a Igreja toda reunida para celebrar seu maior mistério, que é a Sagrada Eucaristia”.


Dom Tereza Virgílio, vinda de Natal com mais nove pessoas, achou a missa maravilhosa. “Com certeza vamos voltar mais santificados”.
Dona Irene Vieira, moradora de Brasília e ministra da Eucaristia, chorou durante a missa. “Senti muito forte a presença de Deus. A nossa Igreja é uma rocha. Estou deslumbrada!”


Sentimentos semelhantes foram compartilhados por cada uma das dezenas de milhares de pessoas que participaram da celebração que abriu o Congresso Eucarístico Nacional de 2010. Todos com o coração aberto para Jesus Cristo e a alma em adoração.


Moisés Nazário e Maria Cristina Costa

Bispos comentam as expectativas com relação ao Congresso Eucarístico Nacional


Foto: Geraldo Magela

"Congresso Eucarístico de 2010 traz uma mensagem de esperança de que podemos construir um Brasil melhor"


“Estamos aqui já bem em cima do início com o coração cheio de gratidão a Deus e com o desejo de que este Congresso Eucarístico seja realmente um grande ato de louvor ao Senhor e também uma grande esperança para Brasília e para nossa Igreja no Brasil. Queremos que Jesus Eucaristia seja esse vínculo para termos realmente uma família”. Essas foram as palavras de Dom João Braz de Aviz, o arcebispo de Brasília, logo antes da missa que abriu oficialmente o XVI Congresso Eucarístico Nacional, celebrada pelo legado do Papa, cardeal Dom Cláudio Hummes, nesta quinta-feira, 13 de maio de 2010.


Dom João é o arcebispo anfitrião deste grande evento da Igreja Católica no Brasil, ao qual acorreram bispos e arcebispos, padres, seminaristas, diáconos, religiosos, religiosas e fiéis de todo o país.


Logo antes da missa, alguns bispos comentaram suas expectativas com relação ao XVI CEN. Dom Waldemar Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia ordenado no começo deste ano – e, até então, padre do clero de Brasília – disse esperar que a Eucaristia dê frutos na vida dos fiéis. “Que, em nossa vida, Jesus Eucarístico faça crescer nossa capacidade de viver em comunhão, de viver em unidade”.

O arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, disse que o Congresso Eucarístico de 2010 traz uma mensagem de esperança de que podemos construir um Brasil melhor. “Nós católicos podemos colaborar com nossa fé, com a nossa contribuição como cidadãos conscientes da força e do potencial do Evangelho, para ajudar o povo a viver bem e a superar seus problemas, a superar a violência. E a Igreja, com alegria, sempre lembra que ela constrói em Jesus Cristo sua vida e por isso não teme as perseguições, e os momentos de crise que vêm para a purificação, para reafirmar sua vida em Cristo e para lembrar que Ele está em meio de nós”.


Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG) e também oriundo do clero brasiliense, disse que o Congresso Eucarístico vai promover a renovação da vida espiritual e da fé no Brasil. “Este Congresso trará consigo um impulso da fé e de alegria para os fiéis. Apesar das dificuldades e abalos que estamos vivendo, a presença da Igreja não é negativa. Pelo contrário, ela traz consigo o conforto e a esperança”.


Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE) disse que o XVI CEN é o grande despertar para as coisas essenciais da nossa fé. “O Congresso nos convida a encontrar em Deus a força para podermos superar todas as dificuldades, porque é na Eucaristia que nós encontramos a garantia da vida eterna que não nos faz desanimar perante as tribulações e as dificuldades”.


Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, disse que durante o Congresso Eucarístico os bispos colocarão aos pés de Cristo as decisões do episcopado brasileiro durante a 48ª Assembleia Geral da CNBB, encerrada nesta semana em Brasília, “pedindo a Deus para que possamos trabalhar para o bem do nosso país e da Igreja“.


Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse confiar que o XVI CEN ajudará os pais a repassarem o amor à Eucaristia aos seus filhos. Ele também comentou as expectativas com relação ao Simpósio de Bioética, que acontece durante o Congresso. “A expectativa é que o simpósio suscite o diálogo da Igreja com a ciência e que se aprofunde cada vez mais na complementaridade entre razão e fé.”



Moisés Nazário,

Marcos Sabater e

Cássio Dalpiaz

Eucaristia como princípio transformador da sociedade


"É na Eucaristia que Deus continua presente no mundo... É na Eucaristia que Ele está presente em Corpo e Sangue, de uma forma tão misteriosa como Ele está presente no céu.



Neste segundo dia do Congresso Eucarístico Nacional, às 11h30, foi dado início à oficina "Eucaristia como princípio transformador da sociedade" com Dom Dimas Lara Barbosa, Bispo Auxiliar de São Sebastião no Rio de Janeiro e Secretário-Geral da CNBB. A oficina também contou com a presença do subprocurador-geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, que conduziu os debates.


Dom Dimas deu especial atenção às cartas dos Papas Bento XVI e João Paulo II e falou, entre outras coisas, sobre o prejuízo que o "ativismo" existente em algumas paróquias pode causar ao centro de toda a Igreja, que é a presença do próprio Cristo, e indicou três principais maneiras para que a Eucaristia atue de maneira transformadora: pela reorientação do mundo para seu criador; pela presença real de Deus no mundo e pela presença real de Deus no coração de cada fiel.


Com relação à presença de Deus no mundo, Dom Dimas enfatizou: "É na Eucaristia que Deus continua presente no mundo. Jesus disse que está presente onde dois ou mais estejam reunidos em Seu nome, também disse que está presente na pessoa do pobre, mas é na Eucaristia que Ele está presente em Corpo e Sangue, de uma forma tão misteriosa como Ele está presente no céu. Por ela, Deus vem ao encontro de seu povo e se revela numa linguagem que é inteligível". Ele aproveitou para frisar que, por meio da Sagrada Escritura, podemos observar que Deus sempre escolheu pessoas, mas que Ele as escolhe não porque são as mais queridas ou as melhores e, sim, por sua infinita vontade e soberania.


O secretário-geral da CNBB falou, ainda, da forma como a presença de Deus se manifesta no coração de cada fiel. Ele citou Bento XVI que disse: "Não é o alimento eucarístico que se transforma em nós, mas nós que acabamos misteriosamente transformados n´Ele", e complementou: "É por meio da Eucaristia, que nós adquirimos a forma do Cristo. O Pai quer olhar para cada um de nós e nos achar parecidos com Jesus, quer que nós falemos como Ele, acolhamos como Ele, vejamos como Ele, porque só assim nos tornaremos irmãos d´Ele. Bento XVI diz que ação sociotransformadora é o rosto amoroso de Deus traduzido na Igreja e eu acrescento que as ações sociais servem para dar credibilidade à nossa fé perante a sociedade".



Por Simone Sabino

Missa da Solidariedade tem participação de catadores de materiais recicláveis e moradores de rua


“Essa celebração é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”.



“Essa celebração é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”. A afirmação foi usada pelo legado do papa Bento XVI para o CEN, Dom Cláudio Hummes, como saudação aos presentes na Missa da Solidariedade aos Excluídos. A celebração ocorreu nesta sexta-feira (14/5) no Santuário Nossa Senhora de Fátima, na 906 Sul.



A Santa Missa foi feita especialmente para os catadores de materiais recicláveis e moradores de rua. Ao todo, estiveram reunidas cerca de mil pessoas. A celebração contou com a presença de 30 padres e 11 bispos, dentre eles Dom Lorenzo Baldisseri, atual Núncio Apostólico do Brasil, Dom Guire Poulard, bispo do Haití, e Dom João Braz de Aviz, arcebispo de Brasília.



Durante a homilia, o legado do papa frisou o importante papel de todos os fiéis católicos na promoção da igualdade. “Todos nós somos responsáveis pela pobreza, miséria e analfabetismo e estamos aqui para vencer isso. Precisamos ajudar a montar uma sociedade. E, não nos acostumar com a miséria e achar normal, quando isso é tremendamente injusto”, explicou Dom Cláudio.



Ao final da celebração, foram distribuídos terços bentos pelo próprio Dom Cláudio. A lembrança foi entregue nas mãos dos participantes pelo legado papal e também por Dom João Braz. “A Eucaristia ensina a criar fraternidade e trabalhar com os menores tem essa importância”, comentou Dom João.



Por Trícia Oliveira

Site é lançado no I Simpósio de Bioética


Foto:.promotoresdavida

O site conta com uma ampla variedade de temas relacionados com a bioética, assim como de conteúdos vinculados ao Direito, à Medicina e à Teologia



Nesta manhã, foi lançado o site da Comissão Arquidiocesana de Bioética e de defesa da vida após o primeiro ciclo de conferências que está tendo lugar no Centro de Convenções Ulysses Guimaraes com motivo do I Simpósio de Bioética.


O evento foi conduzido pelo Pe. Eduardo Peters, Presidente da Comissão Bioética Arquidiocesana de Brasília, e contou com a presença de vários dos seus membros. Na sua exposição, o Pe. Peters explicou o significado e o valor do novo site promotoresdavida.com.br. “O logotipo do coração vermelho com as mãos que o abraçam representa a acolhida e o abraço à vida humana em todas as suas fases e etapas”, afirmou.


Paulo Ries, Diretor da Trídia Criação, agência católica de comunicação, que desenvolveu o site, explicou que “o novo site da Comissão de Bioética caracteriza-se, entre outras coisas, pela interatividade e pelo nível de acessibilidade, especialmente para pessoas com deficiências visuais. Além disso, a sua equipe de trabalho utilizou diversas tonalidades de azul com a finalidade de associar a defesa da vida ao manto protetor de Nossa Senhora.


O site conta com uma ampla variedade de temas relacionados com a bioética, assim como de conteúdos vinculados ao Direito, à Medicina e à Teologia.

Marcos Sabater

Congresso Nacional homenageia o XVI CEN com sessão solene


Foto: Felipe Rodrigues


Com o plenário lotado o Congresso Nacional promoveu sessão solene na tarde desta sexta-feira

Com o plenário lotado com cerca de 70 bispos e arcebispos, além de padres e parlamentares, o Congresso Nacional promoveu sessão solene na tarde desta sexta-feira (14) para comemorar os 50 anos da Arquidiocese de Brasília e o 16º Congresso Eucarístico Nacional, que se realiza até domingo (16) na capital federal. A homenagem foi solicitada pelos senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) e pelo deputado Luiz Carlos Haully (PSDB-PR).


Em seu pronunciamento, Pedro Simon afirmou acreditar que o Senado também aprovará o projeto "Ficha Limpa", que impedirá que pessoas condenadas em segunda instância possam se candidatar em eleições.


Para ele, o projeto é de grande importância e é resultado da pressão da sociedade, "que não aceita mais que espertalhões procurem o mandato parlamentar" para fugir de processos na Justiça. Simon, membro da Ordem Terceira Franciscana, foi aplaudido pelos bispos. Também discursaram o senador Marco Maciel e os deputados Luiz Carlos Haully e Alberto Fraga (DEM-DF).


Compuseram a mesa da sessão o arcebispo metropolitano de Brasília, Dom João Braz de Aviz, o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, o arcebispo militar do Brasil, Dom Osvino Both e o presidente do Movimento Político pela Unidade, Sérgio Prévide.


Leia mais aqui

Cinquentenário

Neste ano, a Arquidiocese de Brasília completou 50 anos, juntamente com a capital federal. Sua implantação foi comandada pelo então arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos. Na noite de 20 para 21 de abril de 1960, em missa solene celebrada pelo patriarca de Lisboa, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, e com a presença de autoridades como o presidente da República, Juscelino Kubitschek, a Arquidiocese de Brasília foi oficialmente inaugurada.
O primeiro arcebispo foi Dom José Newton de Almeida Baptista, até então arcebispo de Diamantina. Ele tomou posse no dia 21 de abril de 1960 e foi sucedido em 1984 por Dom José Freire Falcão - mais tarde feito cardeal. Dom Falcão foi sucedido em 2004 por Dom João Braz de Aviz, atual arcebispo metropolitano.
A Arquidiocese de Brasília abrange todo o território do Distrito Federal. De acordo com informações da Cúria Metropolitana, são 122 paróquias, 339 padres, 507 religiosos e religiosas e 69 diáconos permanentes.

Congresso Eucarístico

O 16º Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2010) é um evento religioso cujo tema é "Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários". O lema é "Fica conosco, Senhor!".
O Congresso foi iniciado nesta quinta-feira (13) com uma missa solene celebrada pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, representante do Papa Bento XVI. Participaram da celebração 300 bispos e arcebispos de todo o país e, segundo os organizadores, aproximadamente 45 mil fiéis. A missa foi assistida também pelo presidente da República em exercício, José Alencar, além de outras autoridades.
A programação do Congresso Eucarístico Nacional conta ainda com atividades de reflexão e estudos sobre temas atuais e relevantes para a Igreja Católica, além de eventos culturais. Também estão sendo promovidos dois simpósios: um sobre teologia e outro sobre bioética.


Moisés Nazário e Eli Teixeira / Agência Senado

Peregrinos adoradores de Cristo Eucarístico


Foto: Érica


As longas horas de viagem e o banco desconfortável do ônibus não impediram que centenas de peregrinos viessem para o centro do país, a fim de participar do XVI CEN



A distância, as longas horas de viagem e o banco desconfortável do ônibus não impediram que centenas de peregrinos viessem dos lugares mais distantes para o centro do país, a fim de participar do XVI Congresso Eucarístico Nacional. Vieram não para conhecer a sede do Poder ou a arquitetura arrojada da cidade, mas sim para vivenciar e celebrar a presença real de Jesus na Eucaristia.


A senhora Helena Vieira, 72 anos, saiu de Imperatriz (MA), a 1.140 km de Brasília. Sempre muito disposta, organizou a excursão e a partida da caravana com cerca de 60 pessoas, na sua maioria mulheres com mais de 50 anos. A viagem vinha sendo planejada desde janeiro e o contato era mantido com uma freira e outra voluntária de Brasília, que cuidaram da hospedagem do grupo e dos preparativos para recebê-las.


Segundo uma das participantes da caravana, Conceição Medeiros, 63 anos, a recepção foi bastante agradável e não houve nenhuma dificuldade. Porém outros detalhes impressionaram a caravana animada das maranhenses. “A cidade é muito diferente, o trânsito, a arquitetura, é tudo ao contrário de Imperatriz. Realmente ficamos muito impressionadas com Brasília”, destacou Conceição.


Se o grupo de Imperatriz passou horas dentro do ônibus, com a caravana da Bahia não foi diferente. Max Sabrino, 17 anos, estudante e natural de Mucugê (BA), enfrentou 22 horas de ônibus até Brasília e não achou a viagem cansativa. “Nós viemos vendo filme, cantando e rezando e, dessa forma, nem vimos o tempo passar”, comentou.


Se Brasília é tida como um lugar vazio e de pessoas frias, a recepção calorosa dos brasilienses aos peregrinos vem provar que a cidade é acolhedora e sabe receber com muito amor os irmãos adoradores de Jesus Eucarístico.



Por Patrícia Gomes

Simpósio de Bioética tem início falando sobre suas estruturas básicas da bioética


Foto:Promotoresdavida


“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”



O professor Dr. André Marcelo Machado Soares, membro da Comissão de Bioética da CNBB deu início à primeira conferência do I Simpósio de Bioética no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, neste XVI congresso Eucarístico Nacional, explicando alguns aspectos gerais de história e da estrutura dos fundamentos e o contexto em que surgiu a Bioética no meio científico.



Na sua conferencia, o conferencista se referiu ao surgimento ,nos Estados Unidos, de três grupos científicos que fundaram centros de bioética, dentre os quais André Hellegers, em Baltimore, destacado pela aplicação de uma metodologia interdisciplinar na qual os comportamentos éticos não podiam ser avaliados exclusivamente pelos médicos e cientistas, mas também por teólogos, filósofos e especialistas em moral, dando origem à bioética à metafísica.



O professor Machado destacou o surgimento da bioética liberal a qual, norteada pelo processo de secularização, tende a uniformizar a linguagem sobre os princípios da vida baseada apenas na razão, embora se consiga um diálogo baseado na fé. O conferencista também destacou o surgimento da bioética libertária ou também chamada de satisfação ou cosmopolita a qual elimina qualquer vestígio de expressão religiosa, considerada irracional e problemática para o dialogo.



“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”, concluiu o palestrante, falando ainda que, dependendo do tipo de bioética que seja tomada como base, se terá uma mudança na nossa análise sobre a visão do ser humano, o valor da vida e da pessoa humana, assim como da medicina e da ciência.



***Pontos sobre o surgimento da Bioética***


O surgimento da Bioética

A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




Por Marcos Sabater

Rito Católico-Oriental Ucraniano


Fotos: Carlos Daniel


A comunidade ucraniana está concentrada no oeste do estado do Paraná e mantêm sua cultura, língua, costumes e identidade religiosa através de gerações



A celebração em Rito Católico-Oriental Ucraniano ocorrida hoje na Paróquia Nossa Senhora do Lago, foi presidida por Dom Volodomer Koubetch – OSBM. Dotada de riqueza litúrgica solene, consistiu em um rito pontifical mais completo, repleto de simbolismos, incensos e músicas.


Os cantos, sem a utilização de instrumentos, foram muito bem preparados e apresentados pelo Coral da Catedral São João Batista, que veio especialmente de Curitiba-PR para abrilhantar a cerimônia.


Presente no Brasil há 120 anos, a comunidade ucraniana está concentrada no oeste do estado do Paraná e mantêm sua cultura, língua, costumes e identidade religiosa através de gerações.


O estilo do rito ucraniano é caracterizado pela beleza dos paramentos dos celebrantes e ornamentação das igrejas. O “ikonostás” é a parede de ícones, onde do lado direito fica o de Jesus Salvador e do lado esquerdo o da Mãe de Deus, separando o Santuário da Nave, onde apenas os Bispos e os Sacerdotes passam.


Inês Muller, paroquiana e participante da equipe de acolhida, “a riqueza dos detalhes da solenidade, deixa a todos mais espiritualizados. A língua falada atrapalha um pouco o acompanhamento, mas as respostas cantadas criam um clima maior de intimidade com Deus”. Frei Alex – OFM, franciscano que veio dos Estados Unidos para o Congresso Eucarístico, destacou que o ritual ucraniano – apesar de não possibilitar a participação dos fiéis, como no ritual latino – é uma solenidade para destacar o Cristo Eucarístico, o que aprofunda o espiritual dos fiéis.



Ao final da celebração, a comunidade presente – juntamente com os celebrantes – foi para o salão paroquial inaugurar um painel sobre todos os papas, de Pedro a Bento XVI. O painel ficará disponível à visitação de todos os que tiverem interesse em conhecer mais sobre nossa caminhada de igreja.


Chamou a atenção um casal devocionário que veio de Montes Claros para o CEN, Waldomiro e Nininha. Os dois ficaram em oração – de joelhos – durante o tempo inteiro que durou a celebração (mais de duas horas).

Por Vicente e Tati Sousa

Debates no Simpósio de Bioética


Maurício Raimundo


"O objetivo é tratar do fortalecimento das relações entre as pessoas e da dignidade da pessoa humana"


O Simpósio de Bioética começou logo após a missa. Foi aberto pelo arcebispo emérito de Brasília, cardeal Dom José Freire Falcão. Ele lembrou os avanços da medicina, mas disse que os progressos científicos não podem tirar a importância da vida humana – em sua opinião, cada vez mais ameaçada.


O primeiro debate teve como participantes o professor André Marcelo Machado Soares, do Instituto de Filosofia e Teologia do Seminário São José e membro da Comissão de Bioética da CNBB e a professora Cláudia Maria de Castro Batista, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


A mediação do debate coube ao padre Aníbal Gil Lopes, que é mestre em Bioética Moral. Ao abrir as discussões, padre Aníbal explicou que durante o simpósio serão debatidos os temas Princípios da Bioética, a Nova Vida Humana, Ciência e Fé, e Qualidade e Cuidado no Final da Vida. O objetivo, segundo ele, é tratar do fortalecimento das relações entre as pessoas e da dignidade da pessoa humana, tendo uma visão integral do homem e da sua vocação.




Por Paulo Victor Chagas

Simpósio de Bioética começa com missa


Andréia Cristina


O Primeiro Simpósio de Bioética promovido durante um Congresso Eucarístico Nacional foi aberto nesta sexta-feira (14)

O Primeiro Simpósio de Bioética promovido durante um Congresso Eucarístico Nacional foi aberto nesta sexta-feira (14) com uma missa solene no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Presidida por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a missa foi concelebrada por vários arcebispos, bispos e sacerdotes de todo o país.


Em sua homilia, Dom Orlando observou que o Congresso Eucarístico é um momento bastante oportuno para debater as questões relativas á vida, pois “a Eucaristia é o Pão da Vida no mundo”. Ele ainda explicou que a temática da bioética não se encerra na apenas na ciência. “Bioética não é hospitalar, não é de hospitais, é da vida, nas casas das pessoas”.


O arcebispo ainda repudiou as pesquisas com células tronco embrionárias. “A nossa pessoa começa na fecundação. Os médicos destroem as células embrionárias, mas sabem que não teriam sobrevivido se alguém tivesse feito experiência com eles”. Dom Orlando conclui a homilia enaltecendo aqueles que trabalham para defender a vida desde a concepção: “Estes, sim, têm coragem e alegria para promover a família e a vida”.


Ao final da missa, todos os bispos, arcebispos e presbíteros se aproximaram da imagem de Nossa Senhora Aparecida e rezaram uma Salve Rainha pedindo coragem aos casais de todo o Brasil, para que transmitam e defendam a vida.


Por Paulo Victor Chagas

Problemas éticos relacionados com a origem da vida


Zulmar Faustino


"... o embrião não é um humano em potencial, mas é ser humano”



Dando continuidade ao primeiro ciclo de conferências do Simpósio de Bioética, a professora Dr. Cláudia Maria de Castro Batista, Instituto de Biociências da UFRJ abordou em sua conferencia intitulada “O início de uma nova vida” as questões éticas fundamentais relacionadas com a origem da vida, esclarecendo algumas definições sobre o embrião humano.



Segundo os critérios defendidos atualmente no mundo científico, há duas posições. “Se somos seres humanos, a partir do momento da fecundação, então existe uma dignidade humana intrínseca; a partir de momentos mais tardios, chega-se ao ser humano depois de não sê-lo, ou seja, de ser pré-humano, e os nossos direitos se adquirem com o tempo”, afirmou a palestrante.



Neste ponto, a Dra. Castro sublinhou que a comunidade científica internacional não põe em dúvida que a primeira célula que surge da fecundação esteja viva. Em defesa dos argumentos dos que defendem a vida, a professora mencionou que o DNA orienta e dirige o programa do desenvolvimento da gestação.



Já no ano 2002, os cientistas descobriram que a estrutura das células embrionárias têm as propriedades necessárias que permitem as determinadas funções para as quais o organismo está se preparando. De fato, seguindo as fases do processo de gestação, a partir do quinto dia da primeira semana, acontece a implantação; no fim da terceira semana, o embrião humano experimenta uma mudança: o coração está formado, aparece a estrutura cranial. Durante a quinta e sexta semana, aparecem as extremidades; e na décima - sexta, já se tem todo o seu perfil humano delimitado.



Em relação às células-tronco embrionárias, a Dr. Claúdia mecionou que o zigoto humano se caracteriza pela sua autonomia de desenvolvimento e pela sua unidade, já que é um organismo no seu todo, e pelo projeto que ele encerra. Por isso, o caráter pessoal deve ser reconhecido desde a constatação do inicio da existência humana.



“Quando o processo de uma nova vida começa, esta continua por estágios biológicos até que a vida chegue a seu termo. Nesse sentido, o zigoto tem sempre todas as propriedades presentes e o mesmo programa de desenvolvimento. Por isso mesmo, posso dizer que o embrião não é um humano em potencial, mas é ser humano”, concluiu a palestrante, mencionando que o verdadeiro científico é aquele que se coloca ao serviço do homem e não ao contrário.



Por Marcos Sabater

Feira de exposições do CEN, no Complexo Cultural, atrai pessoas de todos os Estados


Foto: Fábio Magalhães


A feira católica está sendo um sucesso



Uma das atrações culturais do XVI Congresso Eucarístico Nacional é a Feira católica, realizada durante os dias do evento na Praça do Complexo Cultural da República – Esplanada dos Ministérios.

A feira é formada por stands de várias empresas, que foram cadastradas pela comissão de finanças e infra – estrutura. Eles vendem artigos religiosos para todos os públicos que vierem participar das atividades do CEN.

Maria Rosa veio de Teresina – PI, passou pela feira católica e está levando para as pessoas que ficaram em sua casa presentes para que eles recebam um pouco das graças que ela encontrou neste CEN.

De acordo com Antonio Márcio da comissão de finanças e infra - estrutura e que está a serviço da loja do CEN, a feira católica está sendo um sucesso. “Vejo gente de todos os cantos do país, a equipe está se empenhando muito e a demanda está tão grande que alguns artigos acabaram logo no inicio dessa sexta – feira (14).”

Nesta feira o público não é esperado visando apenas o lucro, mas também por que ao vender estes produtos os expositores se tornam também evangelizadores. “Me sinto muito bem trabalhando nesta feira, a loja é uma forma de conscientizar as pessoas quanto ao valor da Eucaristia.” Como afirmou a irmã Rafka, da ordem Pequenas Monger Pater Noster da cidade de Juiz de Fora – MG.

Por Fábio Magalhães

Exposição de Painéis Artísticos


Foto: Fábio Magalhães


A exposição de painéis contando a história de Cidade e Arquidiocese de Brasília, fazendo uma viajem pelos 50 anos de existência da cidade.



Simultaneamente está acontecendo ao lado da feira católica, uma exposição de painéis contando a história de Cidade e Arquidiocese de Brasília, fazendo uma viajem pelos 50 anos de existência da cidade.

Visitando a amostra estava o brasiliense Jonas Freitas de 19 anos que ressaltou a importância de fazer uma amostra como essa. Na sua visão é justo que as pessoas de outras cidades possam conhecer a história de Brasília e da Arquidiocese, pois ambas estão intimamente ligadas na história do Brasil.


Milagres Eucarísticos na Cúria Metropolitna

A exposição veio de Portugal através da comissão de cultura e educação, coordenada pelo Pe. Ulisses Reis, especialmente para o Congresso Eucarístico Nacional. São 132 Banners que contam a história de mais de 150 Milagres Eucarísticos espalhados por todo o mundo, essa amostra não está documentada em nenhum livro ou CD, sendo do pivilegio dos visitantes do CEN poderem apreciar essas histórias reissimas.

“É muito bom poder ter contato com essas histórias eu conhecia uma ou duas e ao chegar aqui me deparei com todas essas quantidades de milagres. Como parte da igreja me sinto honrada por poder visitar esta amostra.” Afirmou Letícia Carneiro da Comunidade Shalom.

A amostra é uma oportunidade única que o Congresso Eucarístico proporciona ao povo de Deus, para ter um contato mais profundo com essa história de salvação que os milagres nos trás. “Esta amostra é uma maneira de recordar os milagres da Eucaristia na história da igreja.” Frei Alex O.F.M. conta que veio de Chicago – EUA para participar do CEN e aproveitou para visitar esta exposição.


Por Fábio Magalhães

A descida de Nossa Senhora Aparecida



Por volta das 19h, os bispos subiram ao altar em procissão – estava começando, assim, o XVI Congresso Eucarístico Nacional. Logo em seguida, Nossa Senhora Aparecida desceu do céu. A mesma imagem trazida da grande basílica no interior de São Paulo para a missa de 1957, veio novamente se encontrar com os fiéis brasilienses. A imagem foi trazida de helicóptero à Esplanada e desceu ao chão de rapel pelas mãos de um capitão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que a entregou ao arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno – antigo bispo auxiliar de Brasília. Dom Damasceno conduziu a imagem até o altar dentro de um papamóvel, em meio à multidão, e entregou-a ao cardeal Hummes.
Na sequencia, foram executados o Hino Nacional, o Hino Pontifício e o Hino de Brasília. Em seguida, as trombetas soaram e Dom Waldemar Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia oriundo do clero brasiliense, anuncio o Jubileu de 50 anos da Arquidiocese de Brasília.


Moysés Nazareno

Íntegra da Mensagem do Papa Bento XVI aos brasileiros, proferida em 9 de maio de 2010


Íntegra da Mensagem do Papa Bento XVI aos brasileiros, proferida em 9 de maio de 2010:"Dirijo uma saudação especial ao povo brasileiro que vai se reunir na sua capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo próximos, com a presença do meu enviado especial, o Cardeal Dom Cláudio Hummes.

No lema do Congresso, aparecem as palavras dos discípulos de Emaús “Fica conosco, Senhor”, expressão do desejo que palpita no coração de todo ser humano. Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia.

É justamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra a sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós. A sua adoração leva-nos a reconhecer o primado de Deus, pois só Ele pode transformar o coração dos homens, levando-os à união com Cristo num só Corpo.

De fato, ao receber o Corpo do Senhor ressuscitado, experimentamos a comunhão com um Amor que não podemos guardar para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para assim poder construir uma sociedade mais justa.

Por fim, estando próximo o encerramento do Ano sacerdotal, convido todos os sacerdotes a cultivarem uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura D’Ars que, buscando unir o seu sacrifício pessoal àquele de Cristo atualizado no Altar, exclamava: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!».

E enquanto invoco, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, as maiores graças do céu para que alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, se tornem verdadeiros Discípulos Missionários, a todos concedo benevolente Bênção Apostólica"

Moysés Nazareno

45 mil fiéis participaram da missa que abriu o XVI Congresso Eucarístico Nacional


O legado do Papa presidiu a missa solene, celebrada no altar monumento para uma multidão de de fiéis vinda de todo o país, reunidos para adorar Jesus na Eucaristia.



Durante o Congresso Eucarístico Nacional de 2010, Brasília é o altar de todos os brasileiros, a partir do qual “Jesus Eucarístico resplende e ilumina o Brasil inteiro, até os rincões mais distantes, convidando todos a sentarem-se à sua mesa, onde ele, Jesus Cristo, se nós dá como Pão da Unidade”.


Foi com essas palavras que o cardeal Dom Cláudio Hummes, enviado especial do Papa Bento XVI, iniciou sua homilia na missa de abertura do XVI Congresso Eucarístico Nacional, nesta quinta-feira, 13 de maio de 2010.


O legado do Papa presidiu a missa solene, celebrada no altar monumento construído na Esplanada dos Ministérios para uma multidão de 45 mil fiéis de todo o país, reunidos para adorar Jesus na Eucaristia. Ao lado de Dom Cláudio Hummes estavam o arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz; o arcebispo emérito, cardeal Dom José Freire Falcão; o arcebispo militar do Brasil, Dom José Osvino Both; o presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Mariana, Dom José Lyrio Rocha; o secretário geral da CNBB e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Dimas Lara Barbosa; e o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, além de outros 300 bispos e arcebispos e de 1000 padres.


Também estavam presentes cerca de 150 autoridades civis e militares – entre as quais o presidente da República em exercício, José Alencar; o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso; autoridades do Judiciário e parlamentares.


A movimentação dos fiéis começou logo cedo, quando caravanas de todas as partes do Brasil foram chegando à Esplanada. No final da tarde, brasilienses e peregrinos começaram a se concentrar em torno do altar monumento e da grande cruz plantada diante dele – a mesma que 53 anos atrás foi erguida no topo do Planalto Central por Juscelino Kubitschek e aos pés da qual foi celebrada a Primeira Missa de Brasília, em 3 de maio de 1957.


Eram 20h15 quando o coral de mil vozes entoou o canto de entrada da missa, o Hino do Congresso Eucarístico: “Caminhemos, num só coração / Deus se faz presente “no partir o pão!” / Discípulos missionários, eis nossa verdade / Eucaristia, Pão da unidade!”.


Durante a missa, foi lido trecho dos Atos dos Apóstolos (At, 18, 1-8), foi cantado o salmo 97 e proclamado trecho do Evangelho segundo São João (Jo, 16,16-20), em que Jesus revela aos seus discípulos o mistério de sua paixão, morte e ressurreição: “Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

Por Moysés Nazareno

Bispos de todo o Brasil celebram a Eucaristia nas paróquias do Distrito Federal


O Cardeal Geraldo Majella, arcebispo primaz do Brasil, e Dom Geralo Lyrio, presidente da CNBB, co-celebraram a missa na paróquia Santo Cura D'Ars.



O segundo dia do XVI Congresso Eucarístico Nacional terminou com Celebrações Eucarísticas nas 122 paróquias do Distrito Federal. Cada uma das paróquias recebeu de um a três bispos, vindos de todo o país. Essa é a primeira vez que os bispos vão às paróquias.

Na paróquia Santo Cura D'Ars (914 sul), a missa foi presidida pelo Cardeal Geraldo Majella, arcebispo primaz do Brasil, e concelabrada por Dom Geraldo Lyrio, presidente da CNBB, Dom Carmo João Rhoden, de Taubaté, e três padres. “A nossa alegria é enorme. Nós nem merecemos essa visita”, destacou o padre Marian Kulesza, paróco da Paróquia Santo Cura D'Ars.

Para o Arcebispo primaz do Brasil, “não é fácil ser cristão, não é fácil ser seguidor de Jesus”, mas, segundo ele, devemos sempre analisar como estamos no seguimento a Jesus. “O testemunho é importante para o mundo, nesse tempo em que somos chamados a ser anunciadores do evangelho, sermos missionários. Todo cristão, todo batizado é um missionário”, completou o Cardeal Geraldo Majella.

"Estamos celebrando os 150 anos da morte do Santo Cura D'Ars e esse acontecimento, marcado pelo ano sacerdotal convocado pelo Papa Bento XVI. Portanto, no Congresso Eucarístico Nacional, celebrarmos na igreja do Santo Cura D'Ars é uma benção, é uma graça que Deus nos concede”, afirmou Dom Geraldo Lyrio.

Dona Celina Gomes Gonçalves e seu marido, José Gonçalves Lopes, vieram de Campinas (SP) para participar de mais um Congresso Eucarístico. Esse é o terceiro Congresso Eucarístico que os dois participam. “Essa missa foi muito bonita, principalmente, com a presença do Cardeal Geraldo Majella, do nosso presidente da CNBB, do bispo de Taubaté e com os padres”, destacou José Gonçalves.

O seminarista Fabiano Alves de Assis veio de Barbacena, em Minas Gerais, e participa pela primeira vez de um Congresso Eucarístico. Ele destaca que “o Congresso Eucarístico Nacional é uma oportunidade de entrarmos em contato maior com Jesus na Eucaristia, aproveitando as autoridades eclesiásticas presentes que trazem a mensagem do Senhor, o anúncio da boa nova, sendo um momento profundo de encontro com o Senhor”.

Por Maria Cristina Costa

Celebrações de Dom Odilo Scherer e Dom Raymundo Damasceno


“O discípulo não é maior do que o mestre”


Na Paróquia São Paulo Apóstolo (Guará I), Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, co-celebrou junto com Dom Alessio Saccardo, de Ponta das Pedras, no Pará. Durante a homilia, Dom Odilo Scherer fez um convite a todos os jovens: “é preciso continuar o serviço de missão, ser missionário”. Ele ainda falou da importância de celebrar a Eucaristia. "É importante viver a Eucaristia, pois o próprio Jesus se deu em alimento. Nós, simples mortais, recebemos Cristo, Pão que nem os anjos receberam", destacou o Arcebispo de São Paulo.

A paróquia São José Operário (604 norte) recebeu três bispos. A Santa Missa foi presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP) e concelebrada por Dom Ricardo Paglia, de Pinheiro (MA) e Dom Gutemberg Freire Régis, de Coari (AM).

Em sua homilia, Dom Raymundo Damasceno falou sobre a solenidade de São Matias, escolhido para o lugar de Judas. Ele destacou que “Jesus pensava que os apóstolos teriam seus sucessores até o fim dos tempos, e assim acontece até os dias atuais”. Dom Damasceno explicou sobre a hierarquia da Igreja que parte deste princípio, ressaltando que tudo isso acontece sob o impulso do Espírito Santo e pediu orações para o Santo Padre, pelos bispos e para que o mesmo Espírito Santo possa conduzí-los nesta caminhada da Igreja pela história, mesmo com as dificuldades, lembrando das Palavras de Jesus: “O discípulo não é maior do que o mestre”.



Maria Cristina Costa

Conferência - "Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários" com Dom Cláudio Hummes


Foto: Zulmar Faustino

Todos os verdadeiros discípulos terminam por se tornar missionários



Durante a conferência do Simpósio Teológico, esteve à frente o enviado especial do Papa para o Congresso Eucarístico Nacional, o Cardeal Dom Cláudio Hummes. Com o tema "Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários", a conferência contou com a presença de um grande número de sacerdotes, seminaristas e missionários.


O Cardeal dividiu o tema em três partes em que falou sobre a Eucaristia como pão da unidade, sobre o que nos torna discípulos de Jesus e, por fim, em missionários. Segundo ele, tudo converge para a Eucaristia e para ratificar a informação lembrou um trecho do Concílio que diz: "Todos os sacramentos estão estritamente unidos à Eucaristia e a ela estão ordenados, pois a Santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber o próprio Cristo, nossa páscoa e pão vivo, dando vida aos homens através de sua carne vivificada e vivificante pelo Espírito Santo".


Sobre o segundo ponto, Dom Hummes ressaltou que a Eucaristia é fonte e ápice de toda a evangelização, pois é a partir dela que se parte para evangelização que tem por fim último colocar mais fiéis em contato com o Cristo Vivo no Pão e no Vinho. .


Quanto à vida missionária, o Cardeal Hummes disse que todos os verdadeiros discípulos terminam por se tornar missionários. "Todos os discípulos devem obter da Eucaristia o impulso missionário e dali partir para evangelizar a humanidade. “A Eucaristia é impulso de amor aos pobres, famintos e deserdados da terra, como também anúncio do reino futuro e definitivo", ressaltou.


Dom Hummes terminou lembrando o papel especial que os pobres e excluídos ocupam em qualquer ardor missionário da Igreja. "É preciso lembrar que os pobres são os primeiros destinatários da missão. "Nossa fé nasce na solidariedade, com atitudes de encontro e serviço, principalmente, em defesa da vida e dos excluídos, para que eles sejam sujeitos de mudança de transformação de sua situação. A Eucarisitia é sinal de um mundo novo em que o pão material seja repartido por todos".


Por Simone Sabino

A castidade vivida como doação, assunto abordado nos testemunhos


Foto: Maurício Raimundo


A única forma de viver a castidade e de levar um namoro santo consiste em colocar a Eucaristia no centro da vida “através da busca diária pela comunhão”.



O I Simpósio de Bioética abriu espaço, ontem a tarde, aos testemunhos de vida que abordavam a vivência da sexualidade no celibato. O primeiro testemunho foi da jovem Joice, a qual relatou que, antes de entrar na Comunidade Católica Shalom, já havia tido várias experiências anteriores com alguns namoros. “Foi lá que eu decidi tornar-me celibatária pelo Reino dos Céus”, afirmou.


Na Comunidade ela passou por um acompanhamento com formadores, convivendo com famílias e com sacerdotes. É verdade que ela sente falta, às vezes, de uma pessoa para conviver, alguém com quem ela possa compartilhar alguns momentos, porém, Joice diz “hoje sou a pessoa mais feliz do mundo sendo exclusiva de Deus e do Seu reino”.


No segundo testemunho, abordou-se a castidade a partir do testemunho de vida dos jovens namorados Marcelo Coelho e Ana Luiza Oliveira. Para Marcelo não é fácil viver a santidade no namoro “pois há dias em que a tentação é grande e nos dá vontade de viver a cultura do mundo”. Contudo, Ana Luiza diz que se sente muito feliz por seu relacionamento ser baseado nos princípios cristãos e diz que esta felicidade se estende para todos os que lhes rodeiam. Apesar da luta contracorrente, ela defende que a única forma de viver a castidade e de levar um namoro santo consiste em colocar a Eucaristia no centro da vida “através da busca diária pela comunhão”.


No terceiro testemunho da tarde, Narla Biane, membro da Comunidade Católica Shalom, contou a sua experiencia de namoro na distancia, já que o seu namorado participa atualmente de uma missão perto de Londres (Inglaterra) e só conseguem comunicar-se por meio da internet e cartas. “Ainda que no meu caso é mais fácil viver a castidade, no entanto, é mais complicado viver a fidelidade”, adverte Narla.

Por Fábio Magalhães

Jovens especiais da Comunidade Jesus Menino cantam a favor da vida


“Temos que mostrar à sociedade que eles não são “meias” pessoas porque têm necessidades especiais..."


Na manhã deste sábado (15 de maio), os participantes do Seminário de Bioética, no XVI Congresso Eucarístico Nacional, tiveram a oportunidade de conhecer e ouvir 26 jovens especiais da Comunidade Jesus Menino, com sede em Petrópolis-RJ. Eles vieram a Brasília a convite do Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, da Cáritas Brasileira e da Prefeitura de Petrópolis. E, através da música, mostraram o desejo de despertar, tanto na igreja quanto na sociedade, a importância de lutar pela vida.


A comunidade, fundada e coordenada por Antônio Carlos Tavares de Melo, nasceu da necessidade de acolher crianças e jovens com necessidades especiais que foram abandonados ou excluídos por suas famílias. Segundo Antônio, a missão da Jesus Meninos é acolher e resgatar a dignidade dos jovens que perderam a referência familiar. “Temos que mostrar à sociedade que eles não são “meias” pessoas porque têm necessidades especiais, mas sim, pessoas inteiras com capacidade e talento. Isso também pudemos anunciar aqui no Congresso Eucarístico”, afirmou Antônio Melo.


Um dos trabalhos mais significativos feitos pela vocação Jesus Menino, é inclusão desses jovens por meio da música. Eles compõem e cantam músicas principalmente em defesa da vida. Em 2007, lançaram o cd “Canto pela Vida”, e em novembro deste ano, lançarão o segundo cd “Jesus Menino 20 anos – Celebrando a Vida”, com a participação de 19 cantores de destaque da música católica.
Felipe Thiago da Costa, 28 anos, é um desses jovens que foi acolhido ainda pequeno, pela comunidade. Com uma voz suave, ele encantou os participantes do seminário de Bioética cantando contra o aborto. “Nós temos sempre que defender a vida. Muitos perdem o sacramento da comunhão ao negar vidas e praticar o aborto”, afirmou o jovem cantor.


Encontro Vocacional


Além do trabalho com os especiais, a Comunidade Jesus Menino também promove um encontro vocacional, gratuito, com duração de três dias. Nesse encontro, a vocação é trabalhada nas dimensões espiritual, humana e comunitária, com ênfase no carisma em favor da vida. O próximo encontro será realizado, na sede da comunidade, em Petrópolis-RJ, de 28 a 30 de maio. Mais informações: www.comunidadejesusmenino.org.br ou pelo telefone: (24) 2242-4208.



por Andrea Lopes

Filhos: Dom ou direito? A reprodução natural x reprodução assistida


A necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido



Na última das conferencias celebradas ontem (14/05) à tarde dentro do I Simpósio de Bioética, a Dra. Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi, médica, doutora em Farmacologia e membro da Comissão de Bioética da CNBB, abordou o tema referente à reprodução assistida onde se defende a idéia da desvinculação entre a sexualidade e a procriação.


Aprofundando no tema da procriação como essência do matrimonio, a Dra. Verreschi sublinhou que a sexualidade é um dom natural e uma capacidade de reproduzir células, porém não sozinho; daí a necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido. “É nesse encontro entre os esposos onde temos a união sexual das células do homem com as células da mulher, e temos também as novas células do filho como um ser totalmente diferente dos pais”, afirmou.


A conferencista caracterizou a história mais recente da medicina como um período da medicina racional no qual a biologia molecular e a tecnologia avançaram perante a ética. “Para a medicina racional, a pessoa fica sujeita a critérios utilitaristas e de eficácia”, assegurou. Ela mostrou ainda que a reprodução assistida, ou seja, gerando a vida sem a intervenção dos pais, gera um problema muito mais sério, que são os embriões excedentes congelados utilizados para a pesquisa científica e alimentando o comércio de embriões humanos”.


Criticando a manipulação da informação que fazem alguns meios de comunicação, a conferencista mencionou como o sofrimento de pessoas que têm dificuldades em procriar ou cujos filhos venham nascer com alguma doença é utilizado por tais meios como forma de legitimar atitudes que reforcem as idéias da mentalidade eugênica na sociedade. “Trata-se de uma seleção que vai mais além da seleção natural”, concluiu.

Marcos Sabater

Os métodos naturais e artificiais, assunto abordado no ciclo de conferencias do Simpósio de Bioética


Foto: Maurício Raimundo


“A sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”


A segunda conferencia da tarde de ontem no Simpósio de Bioética correu a cargo da Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira, médica ginecologista-obstétrica, integrante da Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida e coordenadora do Departamento de Bioética do Hospital São Francisco, em Jacareí - SP, diretora do Centro Interdisciplinar de Bioética da Associação “Casa Fonte da Vida” e membro da Comissão de Bioética da CNBB.


No início da sua palestra, intitulada “Planejamento familiar”, a Dra. Kipman louvou a figura do Papa Paulo VI pela sua valentia ao publicar a encíclica Humanae vitae em 1968, encíclica esta que trata sobre as questões éticas relacionadas com os métodos de controle da natalidade. Nesse sentido, a conferencista referiu-se ao relativismo moral que entrou inclusive na Igreja por parte daqueles que, sendo pastores pelo seu ministério ou pelo cargo, recusam ainda hoje o Magistério da Igreja em matéria de moral e costumes.


Segundo ela, “já não se trata de um problema de dualismo entre o corpo e o espírito, mas é uma a guerra que se faz contra a própria natureza do ser humano”. Aprofundando no assunto dos métodos anticoncepcionais, ela advertiu que tais técnicas “levam a negar a lei natural e a condição de criatura. De fato, quando eu abandono a lei natural, estou abandonando a vontade de Deus na natureza das coisas criadas”.


“A Igreja católica apresenta um valor que vai realmente contra-corrente, porém, é um valor que está latente nas nossas culturas”, de acordo com a doutora. Nesse sentido, duas são as visões opostas que abordam o mundo e a pessoa humana. “Por um lado estão aqueles que celebraram a contracepção moderna com a venda e expansão em 1958 da pílula anticoncepcional, e, por outro lado, aqueles que defendem o valor da vida”, declarou.


No entanto, “a sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”, tal como o definiu o Papa Paulo VI na Humanae vitae ao confirmar que o “controle natural da natalidade” é aceito pelo Magistério Eclesial, enquanto que “a contracepção é uma desordem ou mal intrínseco”. Nesse sentido, “a lei natural é composta da razão e da natureza humana, sendo que com a primeira podemos ler as leis da natureza inscritas em nós pelo Criador”. Precisamente a lei natural são “aqueles princípios evidentes cuja verdade leva à realização do ser humano na sua existência”.

Entrando já no assunto mais específico dos métodos anticoncepcionais e dos métodos naturais, a Dra. Kipman enumerou as principais diferenças entre eles. Em primeiro lugar, ela destacou “o significado plenamente humano do corpo” através do qual o homem percebe a necessidade de descobrir-se como pessoa. Por outro lado, os métodos naturais não negam a fecundidade, porque respeitam a natureza inteira da realidade humana e, nesse sentido, “a fecundidade faz parte da realidade existencial da pessoa”.


Em terceiro lugar, ela destacou a visão do ser humano enquanto pessoa e não como “um organismo biológico”. De fato, “aqueles que usam contraceptivos sim estão tratando o corpo como algo biológico e daí a pouco caem na despersonalização”, afirmou. Por último, referiu-se à finalidade da sexualidade humana “em sua abertura para os outros e para Deus”, sublinhando “o aspecto unitivo e o sentido procriador na ordem da pessoa”.



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Marcos Sabater

Adoração pela vida


Foto: Maurício Raimundo
“Alimentados pela Eucaristia, as nossas crianças se tornam adultos melhores”



Abrindo a manhã de palestras deste sábado (15), a primeira conferencia do dia do o Simpósio de Bioética teve como tem Adoração pela vida. Ministrada por Dom Rafael Cifuentes, Bispo de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, a palestra iniciou-se com a Adoração a Jesus Sacramentado e foi conduzida pela passagem bíblica (Mc 6,30-44), que trata da multiplicação dos pães. Em seguida, Dom Rafael convidou a todos a invocar o Senhor para agradecer a Deus pelo dom da vida, colocando esse dom na presença de Jesus na Eucaristia.


Na conferencia, Dom Rafael apresentou a Comunidade Católica Jesus Menino, que acolhe crianças com necessidades especiais. Segundo o bispo, promover a educação e a formação tendo como base a eucaristia, tudo se transforma. “Alimentados pela Eucaristia, as nossas crianças se tornam adultos melhores”, diz.
Duas crianças, Felipe e Diego, que são assistidos pela comunidade, cantaram uma música que fala sobre o aborto. Com frases como: “Por isso, não pode entrar nessa nação. Aborto não é coisa de cristão”, as crianças salientaram a importância de dizer não ao aborto. O fundador da comunidade, Antônio, também participou e fez a apresentação da comunidade. Relatou também vários testemunhos que ele já presenciou dentro da comunidade. Por fim, o fundador pediu oração a todos os presentes, para que eles possam continuar nessa missão.


Para encerrar a conferencia, Dom Rafael ressaltou a importância de oferecer ajuda para comunidades como esta e conclui dizendo que segredo desta comunidade é ter sempre como base a Eucaristia e vivendo como família. “Tendo como ponto forte a eucaristia e o estilo de uma família, as crianças se sentem acolhidas e isso dá certo”, diz. Dom Rafael conclui fazendo as orações finais.



Por Edma Falcão

COLETIVA DE IMPRENSA – SIMPOSIO DE TEOLOGIA


Foto: Zulmar Faustino


Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas

Com um público formado por consagrados e fiéis leigos, Dom Valdemar, Coordenador da Comissão Teológica explicita os temas sem termos técnicos, contudo teológicos, no simpósio de teologia. Para a fácil compreensão, principalmente daqueles que não possuem uma formação acadêmica teológica, mas com uma participação dinâmica no dia a dia da Igreja, na formação bíblica e litúrgica.


Partindo do trecho bíblico do Evangelho de São Lucas, capítulo 24, no qual Jesus ressuscitado caminha com dois de seus discípulos que desiludidos pela morte Dele não percebem quem se aproxima para caminhar junto a eles. Dom Valdemar faz referência à catequese litúrgica o trecho traz para nos cristãos, pois fazemos a mesma peregrinação que esses apóstolos nas mesmas circunstâncias e vamos descobrindo Jesus nas escrituras através da vivência dos sacramentos, principalmente o da eucaristia. Assim nos deparamos com o Eterno ao longo da história. A proposta é enfatizar a presença do Eterno que qualifica o tempo sendo realista da história, mas lembrando que esta foi orientada mostrando que não estamos à deriva.


Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas. Essa realidade que vivemos aqui e acessível à comunidade que se reúne principalmente no domingo na participação da missa, pois a participação da eucaristia comunica o conteúdo que refletimos aqui e informa porque quem recebe Jesus na eucaristia passa a fazer planos segundo o dom da Eucaristia e assim passamos a andar, a pensar, a rezar e agir como Ele, segundo a realidade eucarística que é Jesus.

Por Janaina Martins