Radio Católica On-line
Homens a Luz de Deus.
Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !
2011/04/21
PAPA: DEUS SAI AO ENCONTRO DA INQUIETUDE DO NOSSO CORAÇÃO
Pontífice pede que Ocidente não deixe de ser “Povo de Deus”
Bento XVI afirmou hoje, durante a homilia da Missa Crismal, celebrada na Basílica de São Pedro, que os cristãos, “Povo de Deus”, correm o risco, sobretudo no Ocidente, de deixar de ser povo, por ter se afastado de Deus.
O pontífice dedicou a homilia a falar do significado dos Santos Óleos, que são abençoados neste dia na Igreja, e especialmente do Crisma, o mais nobre, utilizado na Confirmação e na Ordenação Sacerdotal.
Esta “unção sacerdotal” converte os cristãos em “santuário de Deus no mundo”, explicou. Mas questionou em seguida se esta missão está se realizando hoje, ou se, pelo contrário, em lugar de “abrimos aos homens o acesso a Deus”, “escondemo-lo?”
“Porventura nós, povo de Deus, não nos tornamos em grande parte um povo marcado pela incredulidade e pelo afastamento de Deus? Porventura não é verdade que o Ocidente, os países centrais do cristianismo se mostram cansados da sua fé e, enfastiados da sua própria história e cultura, já não querem conhecer a fé em Jesus Cristo?”
O Papa convidou todos os fiéis a “bradar a Deus: Não permitais que nos tornemos um ‘não povo’! Fazei que Vos reconheçamos de novo!”
Nesse sentido, afirmou a importância da beatificação de João Paulo II, “grande testemunha de Deus e de Jesus Cristo no nosso tempo, como homem cheio do Espírito Santo”.
“Apesar de toda a vergonha pelos nossos erros, não devemos esquecer que hoje existem também exemplos luminosos de fé; pessoas que, pela sua fé e o seu amor, dão esperança ao mundo.”
Buscar Deus
Falando do sentido do Óleo dos catecúmenos, que se impõe às pessoas que vão receber o Batismo, Bento XVI explicou que este sinal diz que “não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura”.
“O fato de Ele mesmo Se ter feito homem descendo até aos abismos da existência humana, até à noite da morte, mostra-nos quanto Deus ama o homem, sua criatura. Movido pelo amor, Deus caminhou ao nosso encontro.”
Deus – afirmou o Papa – “sai ao encontro da inquietude do nosso coração, da inquietude que nos faz questionar e procurar, com a inquietude do seu próprio coração, que O induz a realizar o ato extremo por nós”.
“A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos”, disse.
Curar o homem
Sobre o significado do Óleo da Unção dos Enfermos, o Papa afirmou que “a primeira e fundamental cura tem lugar no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara o nosso coração despedaçado”.
“Mas, além deste dever central, faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento. O óleo para a Unção dos Enfermos é expressão sacramental visível desta missão.”
O Papa agradeceu “a todos aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus”.
“O óleo para a Unção dos Enfermos é sinal deste óleo da bondade do coração, que estas pessoas – juntamente com a sua competência profissional – proporcionam aos doentes. Sem falar de Cristo, manifestam-n’O.”
Bento XVI afirmou hoje, durante a homilia da Missa Crismal, celebrada na Basílica de São Pedro, que os cristãos, “Povo de Deus”, correm o risco, sobretudo no Ocidente, de deixar de ser povo, por ter se afastado de Deus.
O pontífice dedicou a homilia a falar do significado dos Santos Óleos, que são abençoados neste dia na Igreja, e especialmente do Crisma, o mais nobre, utilizado na Confirmação e na Ordenação Sacerdotal.
Esta “unção sacerdotal” converte os cristãos em “santuário de Deus no mundo”, explicou. Mas questionou em seguida se esta missão está se realizando hoje, ou se, pelo contrário, em lugar de “abrimos aos homens o acesso a Deus”, “escondemo-lo?”
“Porventura nós, povo de Deus, não nos tornamos em grande parte um povo marcado pela incredulidade e pelo afastamento de Deus? Porventura não é verdade que o Ocidente, os países centrais do cristianismo se mostram cansados da sua fé e, enfastiados da sua própria história e cultura, já não querem conhecer a fé em Jesus Cristo?”
O Papa convidou todos os fiéis a “bradar a Deus: Não permitais que nos tornemos um ‘não povo’! Fazei que Vos reconheçamos de novo!”
Nesse sentido, afirmou a importância da beatificação de João Paulo II, “grande testemunha de Deus e de Jesus Cristo no nosso tempo, como homem cheio do Espírito Santo”.
“Apesar de toda a vergonha pelos nossos erros, não devemos esquecer que hoje existem também exemplos luminosos de fé; pessoas que, pela sua fé e o seu amor, dão esperança ao mundo.”
Buscar Deus
Falando do sentido do Óleo dos catecúmenos, que se impõe às pessoas que vão receber o Batismo, Bento XVI explicou que este sinal diz que “não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura”.
“O fato de Ele mesmo Se ter feito homem descendo até aos abismos da existência humana, até à noite da morte, mostra-nos quanto Deus ama o homem, sua criatura. Movido pelo amor, Deus caminhou ao nosso encontro.”
Deus – afirmou o Papa – “sai ao encontro da inquietude do nosso coração, da inquietude que nos faz questionar e procurar, com a inquietude do seu próprio coração, que O induz a realizar o ato extremo por nós”.
“A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos”, disse.
Curar o homem
Sobre o significado do Óleo da Unção dos Enfermos, o Papa afirmou que “a primeira e fundamental cura tem lugar no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara o nosso coração despedaçado”.
“Mas, além deste dever central, faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento. O óleo para a Unção dos Enfermos é expressão sacramental visível desta missão.”
O Papa agradeceu “a todos aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus”.
“O óleo para a Unção dos Enfermos é sinal deste óleo da bondade do coração, que estas pessoas – juntamente com a sua competência profissional – proporcionam aos doentes. Sem falar de Cristo, manifestam-n’O.”
A EUCARISTIA É A UNIÃO VISÍVEL ENTRE TODOS, DIZ PAPA
Pontífice reflete sobre a unidade dos cristãos na Missa da Ceia do Senhor
O Papa advogou nesta Quinta-feira Santa por uma unidade dos cristãos “tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
Bento XVI celebrou a Missa da Ceia do Senhor no fim de tarde de hoje em Roma, na Basílica de São João de Latrão.
Em um momento de sua homilia, o Papa enfocou uma súplica da última ceia, “que, segundo João, Jesus repetiu quatro vezes na sua Oração Sacerdotal. Como O deve ter angustiado no seu íntimo! Tal súplica continua sem cessar sendo a sua oração ao Pai por nós: trata-se da oração pela unidade”, disse Bento XVI.
Jesus “pede que todos se tornem um só, ‘como Tu, ó Pai, estás em Mim, e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo acredite’ (Jo 17, 21)”.
“Só pode haver a unidade dos cristãos se estes estiverem intimamente unidos com Ele, com Jesus. Fé e amor por Jesus: fé no seu ser um só com o Pai e abertura à unidade com Ele são essenciais.”
Portanto – afirmou Bento XVI –, “esta unidade não é algo somente interior, místico. Deve tornar-se visível; tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
“Por isso, tal súplica tem escondido um sentido eucarístico que Paulo pôs claramente em evidência na Primeira Carta aos Coríntios: ‘Não é o pão que nós partimos uma comunhão com o Corpo de Cristo? Uma vez que existe um só pão, nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos desse único pão’ (1 Cor 10, 16-17).”
Com a Eucaristia – disse o pontífice –, nasce a Igreja. “Todos nós comemos o mesmo pão, recebemos o mesmo corpo do Senhor, e isto significa: Ele abre cada um de nós para além de si mesmo. Torna-nos todos um só”.
“A Eucaristia é o mistério da proximidade e comunhão íntima de cada indivíduo com o Senhor. E, ao mesmo tempo, é a união visível entre todos. A Eucaristia é sacramento da unidade. Ela chega até ao mistério trinitário, e assim cria, ao mesmo tempo, a unidade visível.”
“Digamo-lo uma vez mais: a Eucaristia é o encontro pessoalíssimo com o Senhor, e no entanto não é jamais apenas um ato de devoção individual; celebramo-la necessariamente juntos. Em cada comunidade, o Senhor está presente de modo total; mas Ele é um só em todas as comunidades.”
“Por isso, fazem necessariamente parte da Oração Eucarística da Igreja as palavras: ‘una cum Papa nostro et cum Episcopo nostro’. Isto não é um mero acréscimo exterior àquilo que acontece interiormente, mas expressão necessária da própria realidade eucarística”, afirmou o Papa.
“E mencionamos o Papa e o Bispo pelo nome: a unidade é totalmente concreta, tem nome. Assim, a unidade torna-se visível, torna-se sinal para o mundo, e estabelece para nós mesmos um critério concreto.”
Segundo Bento XVI, “todos nós devemos aprender sempre de novo a aceitar Deus e Jesus Cristo como Ele é, e não como queríamos que fosse. A nós também nos custa aceitar que Ele esteja à mercê dos limites da sua Igreja e dos seus ministros”.
“Também não queremos aceitar que Ele esteja sem poder neste mundo. Também nos escondemos por detrás de pretextos, quando a pertença a Ele se nos torna demasiado custosa e perigosa.”
“Todos nós temos necessidade da conversão que acolhe Jesus no seu ser Deus e ser Homem. Temos necessidade da humildade do discípulo que segue a vontade do Mestre.”
“Nesta hora, queremos pedir-Lhe que nos fixe como fixou Pedro, no momento oportuno, com os seus olhos benévolos, e nos converta”, disse o Papa.
O Papa advogou nesta Quinta-feira Santa por uma unidade dos cristãos “tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
Bento XVI celebrou a Missa da Ceia do Senhor no fim de tarde de hoje em Roma, na Basílica de São João de Latrão.
Em um momento de sua homilia, o Papa enfocou uma súplica da última ceia, “que, segundo João, Jesus repetiu quatro vezes na sua Oração Sacerdotal. Como O deve ter angustiado no seu íntimo! Tal súplica continua sem cessar sendo a sua oração ao Pai por nós: trata-se da oração pela unidade”, disse Bento XVI.
Jesus “pede que todos se tornem um só, ‘como Tu, ó Pai, estás em Mim, e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo acredite’ (Jo 17, 21)”.
“Só pode haver a unidade dos cristãos se estes estiverem intimamente unidos com Ele, com Jesus. Fé e amor por Jesus: fé no seu ser um só com o Pai e abertura à unidade com Ele são essenciais.”
Portanto – afirmou Bento XVI –, “esta unidade não é algo somente interior, místico. Deve tornar-se visível; tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
“Por isso, tal súplica tem escondido um sentido eucarístico que Paulo pôs claramente em evidência na Primeira Carta aos Coríntios: ‘Não é o pão que nós partimos uma comunhão com o Corpo de Cristo? Uma vez que existe um só pão, nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos desse único pão’ (1 Cor 10, 16-17).”
Com a Eucaristia – disse o pontífice –, nasce a Igreja. “Todos nós comemos o mesmo pão, recebemos o mesmo corpo do Senhor, e isto significa: Ele abre cada um de nós para além de si mesmo. Torna-nos todos um só”.
“A Eucaristia é o mistério da proximidade e comunhão íntima de cada indivíduo com o Senhor. E, ao mesmo tempo, é a união visível entre todos. A Eucaristia é sacramento da unidade. Ela chega até ao mistério trinitário, e assim cria, ao mesmo tempo, a unidade visível.”
“Digamo-lo uma vez mais: a Eucaristia é o encontro pessoalíssimo com o Senhor, e no entanto não é jamais apenas um ato de devoção individual; celebramo-la necessariamente juntos. Em cada comunidade, o Senhor está presente de modo total; mas Ele é um só em todas as comunidades.”
“Por isso, fazem necessariamente parte da Oração Eucarística da Igreja as palavras: ‘una cum Papa nostro et cum Episcopo nostro’. Isto não é um mero acréscimo exterior àquilo que acontece interiormente, mas expressão necessária da própria realidade eucarística”, afirmou o Papa.
“E mencionamos o Papa e o Bispo pelo nome: a unidade é totalmente concreta, tem nome. Assim, a unidade torna-se visível, torna-se sinal para o mundo, e estabelece para nós mesmos um critério concreto.”
Segundo Bento XVI, “todos nós devemos aprender sempre de novo a aceitar Deus e Jesus Cristo como Ele é, e não como queríamos que fosse. A nós também nos custa aceitar que Ele esteja à mercê dos limites da sua Igreja e dos seus ministros”.
“Também não queremos aceitar que Ele esteja sem poder neste mundo. Também nos escondemos por detrás de pretextos, quando a pertença a Ele se nos torna demasiado custosa e perigosa.”
“Todos nós temos necessidade da conversão que acolhe Jesus no seu ser Deus e ser Homem. Temos necessidade da humildade do discípulo que segue a vontade do Mestre.”
“Nesta hora, queremos pedir-Lhe que nos fixe como fixou Pedro, no momento oportuno, com os seus olhos benévolos, e nos converta”, disse o Papa.
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2011/04/21
PAPA: DEUS SAI AO ENCONTRO DA INQUIETUDE DO NOSSO CORAÇÃO
Pontífice pede que Ocidente não deixe de ser “Povo de Deus”
Bento XVI afirmou hoje, durante a homilia da Missa Crismal, celebrada na Basílica de São Pedro, que os cristãos, “Povo de Deus”, correm o risco, sobretudo no Ocidente, de deixar de ser povo, por ter se afastado de Deus.
O pontífice dedicou a homilia a falar do significado dos Santos Óleos, que são abençoados neste dia na Igreja, e especialmente do Crisma, o mais nobre, utilizado na Confirmação e na Ordenação Sacerdotal.
Esta “unção sacerdotal” converte os cristãos em “santuário de Deus no mundo”, explicou. Mas questionou em seguida se esta missão está se realizando hoje, ou se, pelo contrário, em lugar de “abrimos aos homens o acesso a Deus”, “escondemo-lo?”
“Porventura nós, povo de Deus, não nos tornamos em grande parte um povo marcado pela incredulidade e pelo afastamento de Deus? Porventura não é verdade que o Ocidente, os países centrais do cristianismo se mostram cansados da sua fé e, enfastiados da sua própria história e cultura, já não querem conhecer a fé em Jesus Cristo?”
O Papa convidou todos os fiéis a “bradar a Deus: Não permitais que nos tornemos um ‘não povo’! Fazei que Vos reconheçamos de novo!”
Nesse sentido, afirmou a importância da beatificação de João Paulo II, “grande testemunha de Deus e de Jesus Cristo no nosso tempo, como homem cheio do Espírito Santo”.
“Apesar de toda a vergonha pelos nossos erros, não devemos esquecer que hoje existem também exemplos luminosos de fé; pessoas que, pela sua fé e o seu amor, dão esperança ao mundo.”
Buscar Deus
Falando do sentido do Óleo dos catecúmenos, que se impõe às pessoas que vão receber o Batismo, Bento XVI explicou que este sinal diz que “não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura”.
“O fato de Ele mesmo Se ter feito homem descendo até aos abismos da existência humana, até à noite da morte, mostra-nos quanto Deus ama o homem, sua criatura. Movido pelo amor, Deus caminhou ao nosso encontro.”
Deus – afirmou o Papa – “sai ao encontro da inquietude do nosso coração, da inquietude que nos faz questionar e procurar, com a inquietude do seu próprio coração, que O induz a realizar o ato extremo por nós”.
“A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos”, disse.
Curar o homem
Sobre o significado do Óleo da Unção dos Enfermos, o Papa afirmou que “a primeira e fundamental cura tem lugar no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara o nosso coração despedaçado”.
“Mas, além deste dever central, faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento. O óleo para a Unção dos Enfermos é expressão sacramental visível desta missão.”
O Papa agradeceu “a todos aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus”.
“O óleo para a Unção dos Enfermos é sinal deste óleo da bondade do coração, que estas pessoas – juntamente com a sua competência profissional – proporcionam aos doentes. Sem falar de Cristo, manifestam-n’O.”
Bento XVI afirmou hoje, durante a homilia da Missa Crismal, celebrada na Basílica de São Pedro, que os cristãos, “Povo de Deus”, correm o risco, sobretudo no Ocidente, de deixar de ser povo, por ter se afastado de Deus.
O pontífice dedicou a homilia a falar do significado dos Santos Óleos, que são abençoados neste dia na Igreja, e especialmente do Crisma, o mais nobre, utilizado na Confirmação e na Ordenação Sacerdotal.
Esta “unção sacerdotal” converte os cristãos em “santuário de Deus no mundo”, explicou. Mas questionou em seguida se esta missão está se realizando hoje, ou se, pelo contrário, em lugar de “abrimos aos homens o acesso a Deus”, “escondemo-lo?”
“Porventura nós, povo de Deus, não nos tornamos em grande parte um povo marcado pela incredulidade e pelo afastamento de Deus? Porventura não é verdade que o Ocidente, os países centrais do cristianismo se mostram cansados da sua fé e, enfastiados da sua própria história e cultura, já não querem conhecer a fé em Jesus Cristo?”
O Papa convidou todos os fiéis a “bradar a Deus: Não permitais que nos tornemos um ‘não povo’! Fazei que Vos reconheçamos de novo!”
Nesse sentido, afirmou a importância da beatificação de João Paulo II, “grande testemunha de Deus e de Jesus Cristo no nosso tempo, como homem cheio do Espírito Santo”.
“Apesar de toda a vergonha pelos nossos erros, não devemos esquecer que hoje existem também exemplos luminosos de fé; pessoas que, pela sua fé e o seu amor, dão esperança ao mundo.”
Buscar Deus
Falando do sentido do Óleo dos catecúmenos, que se impõe às pessoas que vão receber o Batismo, Bento XVI explicou que este sinal diz que “não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura”.
“O fato de Ele mesmo Se ter feito homem descendo até aos abismos da existência humana, até à noite da morte, mostra-nos quanto Deus ama o homem, sua criatura. Movido pelo amor, Deus caminhou ao nosso encontro.”
Deus – afirmou o Papa – “sai ao encontro da inquietude do nosso coração, da inquietude que nos faz questionar e procurar, com a inquietude do seu próprio coração, que O induz a realizar o ato extremo por nós”.
“A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos”, disse.
Curar o homem
Sobre o significado do Óleo da Unção dos Enfermos, o Papa afirmou que “a primeira e fundamental cura tem lugar no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara o nosso coração despedaçado”.
“Mas, além deste dever central, faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento. O óleo para a Unção dos Enfermos é expressão sacramental visível desta missão.”
O Papa agradeceu “a todos aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus”.
“O óleo para a Unção dos Enfermos é sinal deste óleo da bondade do coração, que estas pessoas – juntamente com a sua competência profissional – proporcionam aos doentes. Sem falar de Cristo, manifestam-n’O.”
A EUCARISTIA É A UNIÃO VISÍVEL ENTRE TODOS, DIZ PAPA
Pontífice reflete sobre a unidade dos cristãos na Missa da Ceia do Senhor
O Papa advogou nesta Quinta-feira Santa por uma unidade dos cristãos “tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
Bento XVI celebrou a Missa da Ceia do Senhor no fim de tarde de hoje em Roma, na Basílica de São João de Latrão.
Em um momento de sua homilia, o Papa enfocou uma súplica da última ceia, “que, segundo João, Jesus repetiu quatro vezes na sua Oração Sacerdotal. Como O deve ter angustiado no seu íntimo! Tal súplica continua sem cessar sendo a sua oração ao Pai por nós: trata-se da oração pela unidade”, disse Bento XVI.
Jesus “pede que todos se tornem um só, ‘como Tu, ó Pai, estás em Mim, e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo acredite’ (Jo 17, 21)”.
“Só pode haver a unidade dos cristãos se estes estiverem intimamente unidos com Ele, com Jesus. Fé e amor por Jesus: fé no seu ser um só com o Pai e abertura à unidade com Ele são essenciais.”
Portanto – afirmou Bento XVI –, “esta unidade não é algo somente interior, místico. Deve tornar-se visível; tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
“Por isso, tal súplica tem escondido um sentido eucarístico que Paulo pôs claramente em evidência na Primeira Carta aos Coríntios: ‘Não é o pão que nós partimos uma comunhão com o Corpo de Cristo? Uma vez que existe um só pão, nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos desse único pão’ (1 Cor 10, 16-17).”
Com a Eucaristia – disse o pontífice –, nasce a Igreja. “Todos nós comemos o mesmo pão, recebemos o mesmo corpo do Senhor, e isto significa: Ele abre cada um de nós para além de si mesmo. Torna-nos todos um só”.
“A Eucaristia é o mistério da proximidade e comunhão íntima de cada indivíduo com o Senhor. E, ao mesmo tempo, é a união visível entre todos. A Eucaristia é sacramento da unidade. Ela chega até ao mistério trinitário, e assim cria, ao mesmo tempo, a unidade visível.”
“Digamo-lo uma vez mais: a Eucaristia é o encontro pessoalíssimo com o Senhor, e no entanto não é jamais apenas um ato de devoção individual; celebramo-la necessariamente juntos. Em cada comunidade, o Senhor está presente de modo total; mas Ele é um só em todas as comunidades.”
“Por isso, fazem necessariamente parte da Oração Eucarística da Igreja as palavras: ‘una cum Papa nostro et cum Episcopo nostro’. Isto não é um mero acréscimo exterior àquilo que acontece interiormente, mas expressão necessária da própria realidade eucarística”, afirmou o Papa.
“E mencionamos o Papa e o Bispo pelo nome: a unidade é totalmente concreta, tem nome. Assim, a unidade torna-se visível, torna-se sinal para o mundo, e estabelece para nós mesmos um critério concreto.”
Segundo Bento XVI, “todos nós devemos aprender sempre de novo a aceitar Deus e Jesus Cristo como Ele é, e não como queríamos que fosse. A nós também nos custa aceitar que Ele esteja à mercê dos limites da sua Igreja e dos seus ministros”.
“Também não queremos aceitar que Ele esteja sem poder neste mundo. Também nos escondemos por detrás de pretextos, quando a pertença a Ele se nos torna demasiado custosa e perigosa.”
“Todos nós temos necessidade da conversão que acolhe Jesus no seu ser Deus e ser Homem. Temos necessidade da humildade do discípulo que segue a vontade do Mestre.”
“Nesta hora, queremos pedir-Lhe que nos fixe como fixou Pedro, no momento oportuno, com os seus olhos benévolos, e nos converta”, disse o Papa.
O Papa advogou nesta Quinta-feira Santa por uma unidade dos cristãos “tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
Bento XVI celebrou a Missa da Ceia do Senhor no fim de tarde de hoje em Roma, na Basílica de São João de Latrão.
Em um momento de sua homilia, o Papa enfocou uma súplica da última ceia, “que, segundo João, Jesus repetiu quatro vezes na sua Oração Sacerdotal. Como O deve ter angustiado no seu íntimo! Tal súplica continua sem cessar sendo a sua oração ao Pai por nós: trata-se da oração pela unidade”, disse Bento XVI.
Jesus “pede que todos se tornem um só, ‘como Tu, ó Pai, estás em Mim, e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo acredite’ (Jo 17, 21)”.
“Só pode haver a unidade dos cristãos se estes estiverem intimamente unidos com Ele, com Jesus. Fé e amor por Jesus: fé no seu ser um só com o Pai e abertura à unidade com Ele são essenciais.”
Portanto – afirmou Bento XVI –, “esta unidade não é algo somente interior, místico. Deve tornar-se visível; tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai”.
“Por isso, tal súplica tem escondido um sentido eucarístico que Paulo pôs claramente em evidência na Primeira Carta aos Coríntios: ‘Não é o pão que nós partimos uma comunhão com o Corpo de Cristo? Uma vez que existe um só pão, nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos desse único pão’ (1 Cor 10, 16-17).”
Com a Eucaristia – disse o pontífice –, nasce a Igreja. “Todos nós comemos o mesmo pão, recebemos o mesmo corpo do Senhor, e isto significa: Ele abre cada um de nós para além de si mesmo. Torna-nos todos um só”.
“A Eucaristia é o mistério da proximidade e comunhão íntima de cada indivíduo com o Senhor. E, ao mesmo tempo, é a união visível entre todos. A Eucaristia é sacramento da unidade. Ela chega até ao mistério trinitário, e assim cria, ao mesmo tempo, a unidade visível.”
“Digamo-lo uma vez mais: a Eucaristia é o encontro pessoalíssimo com o Senhor, e no entanto não é jamais apenas um ato de devoção individual; celebramo-la necessariamente juntos. Em cada comunidade, o Senhor está presente de modo total; mas Ele é um só em todas as comunidades.”
“Por isso, fazem necessariamente parte da Oração Eucarística da Igreja as palavras: ‘una cum Papa nostro et cum Episcopo nostro’. Isto não é um mero acréscimo exterior àquilo que acontece interiormente, mas expressão necessária da própria realidade eucarística”, afirmou o Papa.
“E mencionamos o Papa e o Bispo pelo nome: a unidade é totalmente concreta, tem nome. Assim, a unidade torna-se visível, torna-se sinal para o mundo, e estabelece para nós mesmos um critério concreto.”
Segundo Bento XVI, “todos nós devemos aprender sempre de novo a aceitar Deus e Jesus Cristo como Ele é, e não como queríamos que fosse. A nós também nos custa aceitar que Ele esteja à mercê dos limites da sua Igreja e dos seus ministros”.
“Também não queremos aceitar que Ele esteja sem poder neste mundo. Também nos escondemos por detrás de pretextos, quando a pertença a Ele se nos torna demasiado custosa e perigosa.”
“Todos nós temos necessidade da conversão que acolhe Jesus no seu ser Deus e ser Homem. Temos necessidade da humildade do discípulo que segue a vontade do Mestre.”
“Nesta hora, queremos pedir-Lhe que nos fixe como fixou Pedro, no momento oportuno, com os seus olhos benévolos, e nos converta”, disse o Papa.
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