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Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2010/05/15

Simpósio de Bioética tem início falando sobre suas estruturas básicas da bioética


Foto:Promotoresdavida


“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”



O professor Dr. André Marcelo Machado Soares, membro da Comissão de Bioética da CNBB deu início à primeira conferência do I Simpósio de Bioética no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, neste XVI congresso Eucarístico Nacional, explicando alguns aspectos gerais de história e da estrutura dos fundamentos e o contexto em que surgiu a Bioética no meio científico.



Na sua conferencia, o conferencista se referiu ao surgimento ,nos Estados Unidos, de três grupos científicos que fundaram centros de bioética, dentre os quais André Hellegers, em Baltimore, destacado pela aplicação de uma metodologia interdisciplinar na qual os comportamentos éticos não podiam ser avaliados exclusivamente pelos médicos e cientistas, mas também por teólogos, filósofos e especialistas em moral, dando origem à bioética à metafísica.



O professor Machado destacou o surgimento da bioética liberal a qual, norteada pelo processo de secularização, tende a uniformizar a linguagem sobre os princípios da vida baseada apenas na razão, embora se consiga um diálogo baseado na fé. O conferencista também destacou o surgimento da bioética libertária ou também chamada de satisfação ou cosmopolita a qual elimina qualquer vestígio de expressão religiosa, considerada irracional e problemática para o dialogo.



“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”, concluiu o palestrante, falando ainda que, dependendo do tipo de bioética que seja tomada como base, se terá uma mudança na nossa análise sobre a visão do ser humano, o valor da vida e da pessoa humana, assim como da medicina e da ciência.



***Pontos sobre o surgimento da Bioética***


O surgimento da Bioética

A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




Por Marcos Sabater

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2010/05/15

Simpósio de Bioética tem início falando sobre suas estruturas básicas da bioética


Foto:Promotoresdavida


“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”



O professor Dr. André Marcelo Machado Soares, membro da Comissão de Bioética da CNBB deu início à primeira conferência do I Simpósio de Bioética no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, neste XVI congresso Eucarístico Nacional, explicando alguns aspectos gerais de história e da estrutura dos fundamentos e o contexto em que surgiu a Bioética no meio científico.



Na sua conferencia, o conferencista se referiu ao surgimento ,nos Estados Unidos, de três grupos científicos que fundaram centros de bioética, dentre os quais André Hellegers, em Baltimore, destacado pela aplicação de uma metodologia interdisciplinar na qual os comportamentos éticos não podiam ser avaliados exclusivamente pelos médicos e cientistas, mas também por teólogos, filósofos e especialistas em moral, dando origem à bioética à metafísica.



O professor Machado destacou o surgimento da bioética liberal a qual, norteada pelo processo de secularização, tende a uniformizar a linguagem sobre os princípios da vida baseada apenas na razão, embora se consiga um diálogo baseado na fé. O conferencista também destacou o surgimento da bioética libertária ou também chamada de satisfação ou cosmopolita a qual elimina qualquer vestígio de expressão religiosa, considerada irracional e problemática para o dialogo.



“É uma mistura que confunde: muitos se dizem católicos e defendem a manipulação de células embrionárias”, concluiu o palestrante, falando ainda que, dependendo do tipo de bioética que seja tomada como base, se terá uma mudança na nossa análise sobre a visão do ser humano, o valor da vida e da pessoa humana, assim como da medicina e da ciência.



***Pontos sobre o surgimento da Bioética***


O surgimento da Bioética

A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




A segunda metade dos anos sessenta ficou marcada pelos grandes avances técnicos na medicina com a criação das UTI's, transplantes de rins, o diagnóstico da morte cerebral, as descobertas da psicofarmacologia, a regulação hormonal da procriação, o diagnóstico pré-natal e outros fatores que fizeram com que se questionassem os critérios éticos que deviam ser aplicados em cada caso clínico.

Também com o surgimento de novas correntes de pensamento em relação à bioética, começaram a ser aplicados “procedimentos médicos não éticos como, por exemplo, a escolha de que pacientes seriam tratados e outros que seriam utilizados como cobaias para teste de novos medicamentos.

Depois de 1974, com o Relatório Belmont, surgiram os comitês de bioética para regular e analisar as decisões clínicas sob a orientação dos quatro princípios básicos: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Contudo, segundo especialistas, uma das dificuldades e críticas a esses princípios é a multiplicidade de interpretações.

Nesse contexto, nasceu a necessidade de estabelecer um consenso a partir do princípios bioéticos, constituindo desse modo “a bioética principalista como uma bioética secular, fundada sobre o modelo racional iluminista, crente em uma moral secular comum a todos os homens, e caracterizada pela busca do consenso”.

Além da bioética liberal, existem outras duas visões diametralmente opostas entre si. Por um lado, a bioética cristã deve ser entendida como 'sequela Christi', cujo fundamento é Jesus Cristo, o que convida um cristão a ser contrário ao aborto e à manipulação de células embrionárias.




Por Marcos Sabater

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