Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2010/05/08

Vocação religiosa – o exemplo de Maria





No terceiro domingo do mês de agosto, nós lembramos a vocação religiosa, isto é, a vocação daqueles e daquelas que se consagraram, através dos votos religiosos, a viver em comunidade, uma total consagração ao Senhor, segundo o carisma da respectiva Ordem ou Congregação Religiosa.
Por uma coincidência, no Brasil, a liturgia celebra neste terceiro domingo de agosto a Solenidade da Assunção de Maria, que em outros países continua sendo celebrada no feriado do dia 15 de agosto. Então, a nossa reflexão sobre a vocação religiosa se situa dentro de uma celebração mariana, que comemora precisamente o dogma mais recente da Igreja, proclamado em 1950, pelo Papa Pio XII, no qual ensina que Maria, a Mãe de Jesus, só pode estar com o seu Filho amado, já na glória do céu, em corpo glorioso.
Na verdade, podemos dizer que foi Maria a primeira a viver os votos religiosos, já que ela de fato tinha pensado num casamento josefino, isto é, “sem coabitarem”, como diz o Evangelho, sem a convivência conjugal, um verdadeiro voto de castidade. Ela de fato se tornou mãe, a partir da intervenção direta de Deus, que a escolheu para ser a mãe do Salvador, que viria ao mundo precisamente, para superar o abismo aberto pelo pecado e que se tornou a ponte que une a humanidade com Deus.
Maria, esta mulher extraordinária, instrumento indispensável para a vinda do Salvador do mundo, aparece na primeira leitura deste domingo como “o grande sinal que apareceu no céu: uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo de seus pés” (Apoc 12, 1).
De forma análoga, podemos dizer que os religiosos que, de fato vivem a sua consagração a Deus, com alegria e disponibilidade para a causa do Reino, são realmente um sinal na terra, que aponta para o infinito e para o transcendente.
Nós vivemos num mundo de consumo e de competição, onde vale o que se tem e o que se consegue aparentar, onde o próprio ser humano se torna objeto de conquista e de ostentação, falar em “voto de pobreza, castidade e obediência” é realmente fazer referência a uma realidade que aponta para a outra vida.
O nosso mundo não tem condições de compreender a alegria e a realização de uma mulher que está no convento e vive atrás de grades, por livre e espontânea vontade, unicamente para agradar ao Senhor, o noivo permanente de suas vidas e poder rezar pela Igreja e por sua obra de santificação no mundo inteiro.
O nosso mundo não consegue compreender um jovem que, aos vinte e poucos anos, faz a oferta de si mesmo à causa do Senhor, vivendo dentro de um Instituto Religioso, onde ele vai poder ser útil à Igreja e à causa da evangelização. Mais tarde, poderá ser ordenado sacerdote, e ser enviado a um país distante, onde trabalhará pelo Reino de Deus, enquanto os seus superiores assim o determinarem.
O nosso mundo tem dificuldades em compreender que uma pessoa estude quase vinte anos, para ser um profissional competente, nas mais diferentes áreas do ensino ou da pesquisa, para depois não ter carteira assinada, não ter seus próprios lucros ou ganhos, não ter sua própria poupança e economia. O voto de pobreza o faz dependente e submisso, não tendo nada pessoalmente, mas tudo está em nome da Ordem ou Congregação.
Graças a Deus, temos muitas vocações religiosas. Especialmente os novos Institutos, fundados no século XX, estão tendo muitas vocações, suas casas e seminários repletos de candidatos à vida religiosa. Rezemos para que todos eles sejam muito felizes.


Escrito por Dom Zeno
No terceiro domingo do mês ...

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2010/05/08

Vocação religiosa – o exemplo de Maria





No terceiro domingo do mês de agosto, nós lembramos a vocação religiosa, isto é, a vocação daqueles e daquelas que se consagraram, através dos votos religiosos, a viver em comunidade, uma total consagração ao Senhor, segundo o carisma da respectiva Ordem ou Congregação Religiosa.
Por uma coincidência, no Brasil, a liturgia celebra neste terceiro domingo de agosto a Solenidade da Assunção de Maria, que em outros países continua sendo celebrada no feriado do dia 15 de agosto. Então, a nossa reflexão sobre a vocação religiosa se situa dentro de uma celebração mariana, que comemora precisamente o dogma mais recente da Igreja, proclamado em 1950, pelo Papa Pio XII, no qual ensina que Maria, a Mãe de Jesus, só pode estar com o seu Filho amado, já na glória do céu, em corpo glorioso.
Na verdade, podemos dizer que foi Maria a primeira a viver os votos religiosos, já que ela de fato tinha pensado num casamento josefino, isto é, “sem coabitarem”, como diz o Evangelho, sem a convivência conjugal, um verdadeiro voto de castidade. Ela de fato se tornou mãe, a partir da intervenção direta de Deus, que a escolheu para ser a mãe do Salvador, que viria ao mundo precisamente, para superar o abismo aberto pelo pecado e que se tornou a ponte que une a humanidade com Deus.
Maria, esta mulher extraordinária, instrumento indispensável para a vinda do Salvador do mundo, aparece na primeira leitura deste domingo como “o grande sinal que apareceu no céu: uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo de seus pés” (Apoc 12, 1).
De forma análoga, podemos dizer que os religiosos que, de fato vivem a sua consagração a Deus, com alegria e disponibilidade para a causa do Reino, são realmente um sinal na terra, que aponta para o infinito e para o transcendente.
Nós vivemos num mundo de consumo e de competição, onde vale o que se tem e o que se consegue aparentar, onde o próprio ser humano se torna objeto de conquista e de ostentação, falar em “voto de pobreza, castidade e obediência” é realmente fazer referência a uma realidade que aponta para a outra vida.
O nosso mundo não tem condições de compreender a alegria e a realização de uma mulher que está no convento e vive atrás de grades, por livre e espontânea vontade, unicamente para agradar ao Senhor, o noivo permanente de suas vidas e poder rezar pela Igreja e por sua obra de santificação no mundo inteiro.
O nosso mundo não consegue compreender um jovem que, aos vinte e poucos anos, faz a oferta de si mesmo à causa do Senhor, vivendo dentro de um Instituto Religioso, onde ele vai poder ser útil à Igreja e à causa da evangelização. Mais tarde, poderá ser ordenado sacerdote, e ser enviado a um país distante, onde trabalhará pelo Reino de Deus, enquanto os seus superiores assim o determinarem.
O nosso mundo tem dificuldades em compreender que uma pessoa estude quase vinte anos, para ser um profissional competente, nas mais diferentes áreas do ensino ou da pesquisa, para depois não ter carteira assinada, não ter seus próprios lucros ou ganhos, não ter sua própria poupança e economia. O voto de pobreza o faz dependente e submisso, não tendo nada pessoalmente, mas tudo está em nome da Ordem ou Congregação.
Graças a Deus, temos muitas vocações religiosas. Especialmente os novos Institutos, fundados no século XX, estão tendo muitas vocações, suas casas e seminários repletos de candidatos à vida religiosa. Rezemos para que todos eles sejam muito felizes.


Escrito por Dom Zeno
No terceiro domingo do mês ...

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