Radio Católica On-line
Homens a Luz de Deus.
Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !
2010/04/10
Permalink: http://www.zenit.org/article-22362?l=portuguese
Bento XVI: Maria e o sacerdócio
Audiência geral em Castel Gandolfo
CASTEL GANDOLFO, quarta-feira, 12 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Na manhã de hoje, Bento XVI falou aos peregrinos do balcão do pátio interno do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, na audiência geral de quarta-feira.
Após a audiência, cantou-se o Pater Noster e foi dada a Bênção Apostólica. Em seguida, o Papa foi ao balcão do pátio exterior do Palácio Apostólico, para saudar e abençoar outro grande grupo de fiéis.
Publicamos as palavras do Santo Padre na audiência.
* * *
Queridos irmãos e irmãs,
é iminente a celebração da Solenidade da Assunção da Virgem Maria, no sábado, e nós estamos no contexto do Ano Sacerdotal; então eu gostaria de falar sobre a relação entre Maria e o sacerdócio. É uma relação profundamente enraizada no mistério da Encarnação. Quando Deus decidiu tornar-se homem no seu Filho, ele precisava do "sim" de uma criatura livre. Deus não age contra nossa liberdade. E sucede uma coisa verdadeiramente extraordinária: Deus se faz dependente da liberdade, do "sim" de uma criatura, espera este "sim". São Bernardo de Claraval, em uma de suas homilias, explicou de modo comovente este momento decisivo da história universal, onde o céu, a terra e o próprio Deus esperam a palavra desta criatura.
O "sim" de Maria é a porta através da qual Deus é capaz de entrar no mundo, fazer-se homem. Então Maria é verdadeira e profundamente envolvida no mistério da Encarnação, de nossa salvação. E a Encarnação, o fazer-se homem do Filho, foi concebida a partir da doação de si; o doar-se com muito amor na Cruz, para tornar-se pão para a vida do mundo. Assim, sacrifício, sacerdócio e a Encarnação caminham juntos, e Maria está no centro deste mistério.
Voltemo-nos agora para a Cruz. Jesus, antes de morrer, vê sob a Cruz a Mãe, e vê o filho amado, e este filho amado é certamente uma pessoa, alguém muito importante, mas é mais: é um exemplo, uma prefiguração de todos os discípulos amados, de todas as pessoas chamadas pelo Senhor para ser "discípulo amado" e, consequentemente, de maneira particular os sacerdotes. Jesus diz a Maria: "Mãe, eis o teu filho" (Jo 19, 26). É uma espécie de testamento: confia à mãe a guarda do filho, o discípulo. Mas também diz ao discípulo: "Eis a tua mãe" (Jo 19, 27). O Evangelho nos diz que, a partir desse momento, São João, o filho amado, levou a mãe Maria “para a sua casa”. Assim é na tradução italiana, mas o texto grego é muito mais profundo, muito mais rico. Podemos traduzir: levar Maria no íntimo de sua vida, de seu ser, eis tà ìdia, na profundidade do seu ser. Levar consigo Maria significa introduzi-la na dinâmica completa da própria existência –não é algo exterior– e em tudo o que constitui o horizonte de seu apostolado. Assim se compreende portanto como a peculiar relação de maternidade existente entre Maria e os sacerdotes constitui a fonte primária, a razão fundamental da predileção que ela tem por cada um deles. Maria os prefere, de fato, por duas razões: porque eles são mais parecidos com Jesus, amor supremo de seu coração, e também porque, como Ele, estão envolvidos na missão de proclamar, testemunhar e dar Cristo ao mundo. Pela própria identificação e conformação sacramental a Jesus, Filho de Deus e Filho de Maria, cada sacerdote pode e deve sentir-se realmente filho amado desta suprema e humilde Mãe.
O Concílio Vaticano II convida os sacerdotes a olhar para Maria como o modelo perfeito da própria existência, invocando-a como "Mãe do sumo e eterno Sacerdote, como rainha dos Apóstolos, auxílio do seu ministério". E os padres –prossegue o Concílio– "devem amá-la e venerá-la com devoção e culto filial” (cfr. Presbyterorum ordinis, 18). O Santo Cura d'Ars, em quem pensamos em particular neste ano, gostava de repetir: "Jesus Cristo, depois de ter-nos dado tudo que podia dar, quer ainda tonar-nos herdeiros daquilo que ele tinha de mais precioso, sua Santa Mãe" (B. Nodet, Il pensiero e l’anima del Curato d’Ars, Torino 1967, p. 305). Isso vale para cada cristão, para todos nós, mas de modo especial para os sacerdotes. Queridos irmãos e irmãs, rezemos para que Maria volte-se para todos os sacerdotes, em todos os problemas do mundo de hoje, conforme à imagem de Seu Filho Jesus, dispensadores do inestimável tesouro de seu amor de Bom Pastor. Maria, Mãe dos sacerdotes, rogai por nós!
[Traduzido do italiano por Alexandre Ribeiro]
© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana
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2010/04/10
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Bento XVI: Maria e o sacerdócio
Audiência geral em Castel Gandolfo
CASTEL GANDOLFO, quarta-feira, 12 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Na manhã de hoje, Bento XVI falou aos peregrinos do balcão do pátio interno do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, na audiência geral de quarta-feira.
Após a audiência, cantou-se o Pater Noster e foi dada a Bênção Apostólica. Em seguida, o Papa foi ao balcão do pátio exterior do Palácio Apostólico, para saudar e abençoar outro grande grupo de fiéis.
Publicamos as palavras do Santo Padre na audiência.
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Queridos irmãos e irmãs,
é iminente a celebração da Solenidade da Assunção da Virgem Maria, no sábado, e nós estamos no contexto do Ano Sacerdotal; então eu gostaria de falar sobre a relação entre Maria e o sacerdócio. É uma relação profundamente enraizada no mistério da Encarnação. Quando Deus decidiu tornar-se homem no seu Filho, ele precisava do "sim" de uma criatura livre. Deus não age contra nossa liberdade. E sucede uma coisa verdadeiramente extraordinária: Deus se faz dependente da liberdade, do "sim" de uma criatura, espera este "sim". São Bernardo de Claraval, em uma de suas homilias, explicou de modo comovente este momento decisivo da história universal, onde o céu, a terra e o próprio Deus esperam a palavra desta criatura.
O "sim" de Maria é a porta através da qual Deus é capaz de entrar no mundo, fazer-se homem. Então Maria é verdadeira e profundamente envolvida no mistério da Encarnação, de nossa salvação. E a Encarnação, o fazer-se homem do Filho, foi concebida a partir da doação de si; o doar-se com muito amor na Cruz, para tornar-se pão para a vida do mundo. Assim, sacrifício, sacerdócio e a Encarnação caminham juntos, e Maria está no centro deste mistério.
Voltemo-nos agora para a Cruz. Jesus, antes de morrer, vê sob a Cruz a Mãe, e vê o filho amado, e este filho amado é certamente uma pessoa, alguém muito importante, mas é mais: é um exemplo, uma prefiguração de todos os discípulos amados, de todas as pessoas chamadas pelo Senhor para ser "discípulo amado" e, consequentemente, de maneira particular os sacerdotes. Jesus diz a Maria: "Mãe, eis o teu filho" (Jo 19, 26). É uma espécie de testamento: confia à mãe a guarda do filho, o discípulo. Mas também diz ao discípulo: "Eis a tua mãe" (Jo 19, 27). O Evangelho nos diz que, a partir desse momento, São João, o filho amado, levou a mãe Maria “para a sua casa”. Assim é na tradução italiana, mas o texto grego é muito mais profundo, muito mais rico. Podemos traduzir: levar Maria no íntimo de sua vida, de seu ser, eis tà ìdia, na profundidade do seu ser. Levar consigo Maria significa introduzi-la na dinâmica completa da própria existência –não é algo exterior– e em tudo o que constitui o horizonte de seu apostolado. Assim se compreende portanto como a peculiar relação de maternidade existente entre Maria e os sacerdotes constitui a fonte primária, a razão fundamental da predileção que ela tem por cada um deles. Maria os prefere, de fato, por duas razões: porque eles são mais parecidos com Jesus, amor supremo de seu coração, e também porque, como Ele, estão envolvidos na missão de proclamar, testemunhar e dar Cristo ao mundo. Pela própria identificação e conformação sacramental a Jesus, Filho de Deus e Filho de Maria, cada sacerdote pode e deve sentir-se realmente filho amado desta suprema e humilde Mãe.
O Concílio Vaticano II convida os sacerdotes a olhar para Maria como o modelo perfeito da própria existência, invocando-a como "Mãe do sumo e eterno Sacerdote, como rainha dos Apóstolos, auxílio do seu ministério". E os padres –prossegue o Concílio– "devem amá-la e venerá-la com devoção e culto filial” (cfr. Presbyterorum ordinis, 18). O Santo Cura d'Ars, em quem pensamos em particular neste ano, gostava de repetir: "Jesus Cristo, depois de ter-nos dado tudo que podia dar, quer ainda tonar-nos herdeiros daquilo que ele tinha de mais precioso, sua Santa Mãe" (B. Nodet, Il pensiero e l’anima del Curato d’Ars, Torino 1967, p. 305). Isso vale para cada cristão, para todos nós, mas de modo especial para os sacerdotes. Queridos irmãos e irmãs, rezemos para que Maria volte-se para todos os sacerdotes, em todos os problemas do mundo de hoje, conforme à imagem de Seu Filho Jesus, dispensadores do inestimável tesouro de seu amor de Bom Pastor. Maria, Mãe dos sacerdotes, rogai por nós!
[Traduzido do italiano por Alexandre Ribeiro]
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